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Data/Hora: 18 Abr 2024, 03:21

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Quem vai vencer a 6ªetapa da Volta a Portugal 2016?
Votação encerrada em 03 Ago 2016, 12:14
Gustavo Veloso 9%  9%  [ 1 ]
Rinaldo Nocentini 9%  9%  [ 1 ]
Jóni Brandão 18%  18%  [ 2 ]
Daniel Silva 18%  18%  [ 2 ]
Alejandro Marque 0%  0%  [ 0 ]
João Benta 0%  0%  [ 0 ]
Rui Sousa 18%  18%  [ 2 ]
Amaro Antunes 0%  0%  [ 0 ]
Vicente Garcia de Mateos 0%  0%  [ 0 ]
António Carvalho 9%  9%  [ 1 ]
Ricardo Vilela 0%  0%  [ 0 ]
David Belda 0%  0%  [ 0 ]
Rui Vinhas 0%  0%  [ 0 ]
Raul Alarcón 0%  0%  [ 0 ]
Outro 18%  18%  [ 2 ]
Total de votos : 11
Autor Mensagem
MensagemEnviado: 03 Ago 2016, 23:27 
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Leonardsky Escreveu:
untal Escreveu:
Miguel98 Escreveu:
Porque pessoal que corre no CT fazer melhor números que o vençedor de 3 Voltas a França, que os números do Contador de 2009, é meramente normal. Claro. Isto é claramente só preparação. É tudo circunstancial? Claro. Mas não deixa de haver fundamento de verdade. Como é óbvio, não é só a W52 que anda bombada. O De Mateos agora é sprinter e trepador, à sprinter dos anos 2000. O Fat Caldeira o ano passado droppou meio pelotão na Torre.

Mas claro, é só métodos superiores de treino. É como a Sky. É só métodos superiores de treino, ganhos marginais. Isto em Portugal, é como o Roche diz, é como correr na Ásia. É tudo um monte de dopados a lutarem uns contra os outros. Aliás, aqui na Europa, a VdP deve de ser mesmo a prova onde há mais diferenças entre o primeiro e o pessoal do top 20 (ignorando os GT's). Só se compara as provas asiáticas, onde há 3 ou 4 gajos bombados (geralmente iranianos), e depois há tipo 7 minutos para o 5º. Mas claro, só métodos superiores de treino.

Não discordando totalmente, devo dizer que o reparo que fazes ao De Mateos não faz sentido. Um ciclista pode muito bem alterar a preparação e ter características físicas que o permitam ter melhores resultados em outros terrenos. O Jóni Brandão, p.e., não era trepador por excelência nos escalões de formação. Anyway, o De Mateos é um ciclista leve, mais leve que o Indurain que ganhou o que ganhou por ter um coração anormal, e, como tal, pode perfeitamente subir bem caso se prepare para isso e caso o seu corpo tenha características para isso. Leonardo, se leres isto, expõe sobre este assunto

Continuando, quantas corridas existem na Europa com o número de etapas como a Volta e uma diferença tão grande na qualidade entre boas e más equipas? A Volta sempre foi anormal nisto, não se pode ligar o doping com as diferenças de tempo entre o 1º e o 20º.

De qualquer das formas, é preciso ser ingénuo para não ligar alguns pontos. É bem possível que haja doping no pelotão português, especialmente na W52 pelos motivos óbvios, até extra performance desportiva. Agora não podemos é justificar tudo com substâncias dopantes.


Imaginando um mundo onde não se coloca a questão do doping, sim, é possível. O ciclismo é ainda muito amador, mesmo a nível WT. Só assim se percebe diferenças grandes entre ciclistas de umas equipas para as outras e ouvindo os DD e os próprios corredores percebe-se isso, alguns treinam e outros andam de bicicleta.(basta ver o exemplo da performance do Rui e do Nélson na Movistar e na Lampre e percebe-se perfeitamente que existe quem faça um treino controlado e analisado e quem trabalhe de forma muito amadora). A questão do doping só por si não poderia explicar tudo, num momento talvez mas após isso acaba por se tornar transversal, até porque não são propriamente equipas específicas a "criar" ou "reutilizar" as substancias.
Passando esse ponto, o ciclista pode ter alterações substanciais na sua forma de correr de acordo com o planeamento que faz, obviamente que não estamos a falar de colocar o Cavendish a disputar o Mont Ventoux, mas é possível moldar as características de um corredor.

De forma muito simplificada podemos considerar dois tipos de fibras musculares, I (lentas - associadas à resistência) e II (associadas à velocidade) , (são mais os tipos mas para simplificar fiquemos por estes). Um atleta está sempre dependente do tipo que domina, há estudos que defendem que é maioritariamente hereditário, há alguns mais recentes que defendem que pode ser moldado. Na realidade o que se sabe é que em maior ou menor grau existem alterações, que podem ser induzidas pelo treino. Sendo que é mais fácil "alterar" as tipo II (De Mateos sprinter) para tipo I (De Mateos trepador). Alterar está entre aspas porque o que acontece é mais provável ser uma substituição e hipertrofia das fibras mais estimuladas e não uma transformação, um bocado a lei do "use it or lose it".

Depois, não conhecendo por dentro como trabalham todas as equipas, uma avaliação de treino muito regular e bem fundamentada em números (VO2, limiar anaeróbio, potência máx, etc), ao invés de feelings cria diferenças enormes na evolução e performance do atleta.


Com idade e com o treino intensivo acho que é normal perder fibras rápidas e ganhar fibras lentas, sofre-se essa transformação se disse bem. Por isso é que muitos sprinters perdem velocidade com a idade e acabam por se focarem principalmente nas clássicas, tipo o Boonen por exemplo. Um exemplo de um gajo que é um peso pluma, mas que é um sprinter do alho é o Coquard, deve ter predominante fibras rápidas, e nem com o melhor doping do mundo, andará alguma vez a subir montanhas com trepadores.


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MensagemEnviado: 03 Ago 2016, 23:41 
Vencedor do Tour
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Registado: 11 Jul 2009, 13:28
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Bernalve Escreveu:
Leonardsky Escreveu:
untal Escreveu:
Não discordando totalmente, devo dizer que o reparo que fazes ao De Mateos não faz sentido. Um ciclista pode muito bem alterar a preparação e ter características físicas que o permitam ter melhores resultados em outros terrenos. O Jóni Brandão, p.e., não era trepador por excelência nos escalões de formação. Anyway, o De Mateos é um ciclista leve, mais leve que o Indurain que ganhou o que ganhou por ter um coração anormal, e, como tal, pode perfeitamente subir bem caso se prepare para isso e caso o seu corpo tenha características para isso. Leonardo, se leres isto, expõe sobre este assunto

Continuando, quantas corridas existem na Europa com o número de etapas como a Volta e uma diferença tão grande na qualidade entre boas e más equipas? A Volta sempre foi anormal nisto, não se pode ligar o doping com as diferenças de tempo entre o 1º e o 20º.

De qualquer das formas, é preciso ser ingénuo para não ligar alguns pontos. É bem possível que haja doping no pelotão português, especialmente na W52 pelos motivos óbvios, até extra performance desportiva. Agora não podemos é justificar tudo com substâncias dopantes.


Imaginando um mundo onde não se coloca a questão do doping, sim, é possível. O ciclismo é ainda muito amador, mesmo a nível WT. Só assim se percebe diferenças grandes entre ciclistas de umas equipas para as outras e ouvindo os DD e os próprios corredores percebe-se isso, alguns treinam e outros andam de bicicleta.(basta ver o exemplo da performance do Rui e do Nélson na Movistar e na Lampre e percebe-se perfeitamente que existe quem faça um treino controlado e analisado e quem trabalhe de forma muito amadora). A questão do doping só por si não poderia explicar tudo, num momento talvez mas após isso acaba por se tornar transversal, até porque não são propriamente equipas específicas a "criar" ou "reutilizar" as substancias.
Passando esse ponto, o ciclista pode ter alterações substanciais na sua forma de correr de acordo com o planeamento que faz, obviamente que não estamos a falar de colocar o Cavendish a disputar o Mont Ventoux, mas é possível moldar as características de um corredor.

De forma muito simplificada podemos considerar dois tipos de fibras musculares, I (lentas - associadas à resistência) e II (associadas à velocidade) , (são mais os tipos mas para simplificar fiquemos por estes). Um atleta está sempre dependente do tipo que domina, há estudos que defendem que é maioritariamente hereditário, há alguns mais recentes que defendem que pode ser moldado. Na realidade o que se sabe é que em maior ou menor grau existem alterações, que podem ser induzidas pelo treino. Sendo que é mais fácil "alterar" as tipo II (De Mateos sprinter) para tipo I (De Mateos trepador). Alterar está entre aspas porque o que acontece é mais provável ser uma substituição e hipertrofia das fibras mais estimuladas e não uma transformação, um bocado a lei do "use it or lose it".

Depois, não conhecendo por dentro como trabalham todas as equipas, uma avaliação de treino muito regular e bem fundamentada em números (VO2, limiar anaeróbio, potência máx, etc), ao invés de feelings cria diferenças enormes na evolução e performance do atleta.


Com idade e com o treino intensivo acho que é normal perder fibras rápidas e ganhar fibras lentas, sofre-se essa transformação se disse bem. Por isso é que muitos sprinters perdem velocidade com a idade e acabam por se focarem principalmente nas clássicas, tipo o Boonen por exemplo. Um exemplo de um gajo que é um peso pluma, mas que é um sprinter do alho é o Coquard, deve ter predominante fibras rápidas, e nem com o melhor doping do mundo, andará alguma vez a subir montanhas com trepadores.


Isso tem a ver com o envelhecimento, na teoria tu consegues melhorar a tua resistência ao longo da tua vida. As fibras tipo II, pelo via energética que utilizam e pela sua composição acabam por atrofiar mais rapidamente. Daí ser mais importante nos idosos treinar a "força" (para que eles conservem o equílibrio e as funções básicas) do que treinar a "resistência". Sim o Coquard muito provavelmente tem uma predominância desse tipo. Se bem que nos ciclista, devido às características da modalidade existe sempre um grande equilíbrio entre fibras tipo I e tipo II. E depois tem a ver com todo o treino e historial, não é por acaso que em Portugal e Espanha não encontras muitos ciclistas que subam mal, tem a ver com o terreno onde sempre treinaram e ao qual as suas características foram moldadas (Se bem que também acho que está relacionado com ser mais difícil treinar e orientar um ,como diz o Paulo Martins, "sprinter puro").


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MensagemEnviado: 04 Ago 2016, 00:49 
TEIKIRIZE?
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Registado: 06 Jun 2011, 12:07
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O Zé Santos chorou hoje em frente aos micros? É que face do Boavista e no Jornal Ciclismo anda a reclamar que a equipa anda ser ignorada pela imprensa. Se há pessoa que é dispensável no nosso ciclismo é ele, todos os anos a,fruta da virgem ofendida.

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MensagemEnviado: 04 Ago 2016, 02:24 
Novato
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Registado: 01 Ago 2016, 12:42
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O José Santos mandar o seu habitual discurso antes da volta e depois numa etapa destas o Daniel Silva ficar a defender o pódio ](*,) ](*,)
Eu devo ter percebido mal quando ele disse que vinha para ganhar a volta... é que se há alguma equipa que em termos de montanha pode ombrear em termos de quantidade de soluções com a poderosa w52 é a Boavista, não arriscou um chavo nem figueiredo, nem sousa (sem ser aquela tentativa nos ultimos 2 km), nem silva


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MensagemEnviado: 04 Ago 2016, 02:31 
Membro de Platina
Membro de Platina

Registado: 31 Jul 2011, 20:42
Mensagens: 13703
Localização: Leiria
Etapa a fazer grandes diferenças, ao nível das 3 grandes voltas...na geral o 36° já está a mais de 1 hora do 1° e ainda faltam 4 etapas...confirma-se também o esperado em relação aos corredores das equipas estrangeiras, isto é estão todos muito longe do Top 10.


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MensagemEnviado: 04 Ago 2016, 08:19 
Ciclista Júnior
Ciclista Júnior

Registado: 22 Jul 2016, 20:37
Mensagens: 422
Cada vez mais se nota que as equipas portuguesas preparam a 100% a volta. Mas isso acontece lá fora também. Por exemplo os últimos anos da volta à Turquia.


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