Sadinus Escreveu:
CandidoBarbosaPT Escreveu:
Realmente com o controlo que a W52 faz é mesmo possível atacar... Os homens mal conseguem aguentar o ritmo e queres que ataquem?
Se não é possível atacar, não chamem a isto uma prova de ciclismo. Mudem o nome de "Volta a Portugal" para "Treino puxado da W52-Porto por Portugal". Não consigo ver e apreciar a Volta quando alguém está a jogar PCM com a W52-Porto e na dificuldade mais fácil do jogo. Não vale a pena insistirem nessa conversa do ritmo alto e das super equipas. Isso já cheira mal.
O problema é achares que isto devia ser PCM na dificuldade Estrema. No máximo, na minha opinião falharam na abordagem à etapa da Arrábida, onde o Alarcon/W52 ganhou devido a alguma passividade das outra equipas quer na subida e depois na descida.
Porque de resto, seguir o ritmo da W52 já é mais que suficiente, é um esforço que vale por todos os ataques que possam fazer.
E ninguém vai deixar de gostar de ciclismo porque não há ataques e o caneco. Antigamente era tudo preto e branca, havia rádio e resumos e as pessoas interessavam-se pelo ciclismo. A palavra ataque no ciclismo ganhou uma dimensão exagerada nos últimos anos, porque um ataque não é só levantar o cu do selim à la Pantani, Armstrong, Contador... A W52 é quem está atacar a corrida a partir do momento que impõe aqueles ritmos. Se eles atacam a ritmos dos anos 1990 é quase impossível alguém atacar por cima desses ataques . Se houver algum ciclistas das outras equipas mais forte que eles, irá aparecer.
Tudo dito. Se eles já vão no limite só a seguir o ritmo como é possível atacar? A menos que queiram perder tempo e cair na geral, mais vale estar no grupo quieto. Se querem ver muitos ataques vejam cyclocross ou MTB, porque no ciclismo moderno cada vez menos acelerações vão existir.