A Efapel já tá no pódio por equipas. A partir daqui é só segurar.

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Não. O Veloso o ano passado não queria saber nada da Volta, porque sabia que o Alarcão era melhor no matter what.

Este ano, não há Alarcão, o Veloso meteu os bidões todos apontados aqui e está a carregar forte. Nada de surpresas. A malta que achava que o Veloso não era candidato à Volta com o Alarcón de fora... Está aqui a prova.

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Boa etapa do Emanuel Duarte. A surpreender e é líder da juventude. Mas um Algarvio a estar bem.

Espero que floppe forte e feio, o espanhol tem de ganhar para o Tó usar um avatar do Benfica. E ele que não venha com a desculpa que o Venceslau não conta.

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It never gets easier, you just go faster.

Acabei de ver agora o que me faltava da subida à Torre (embora já tivesse visto as imagens do sprint final).

Bem, das ilações que tirei é que dei por mim a pensar que estava a ver o final de etapa da Senhora da Graça quando vejo 11 ciclistas a entrarem juntos nos últimos 2 Km...o que dizer? Enfim poucos ataques dos favoritos, ritmos de subida não muito altos...tirando aquele ritmo imposto pelo Oscar Hernandez até ao sanatório e que fez a grande seleção de valores, não se pode dizer que a restante subida tenha sido interessante.

- Os homens que me pareceram ir mais fácil durante toda a subida foram o Vicente Garcia de Mateos e o João Rodrigues, provavelmente são os 2 corredores desta Volta que no momento se sentem mais à vontade a subir montanhas, é esperar pelo Larouco e Senhora da Graça para ver se se confirma ou não.

- Se o Joni Brandão fosse à vontade tinha atacado muito antes de o fazer naquele Km final, pois ele sabe que a Torre era indispensável para poder ganhar tempo aos adversários.

- Gustavo Veloso não foi testado, nunca pareceu em dificuldade e sempre protegido diria que não acumulou qualquer desgaste nesta subida, o que só o beneficia para o que falta da Volta.

- Edgar Pinto a ser Edgar Pinto...quase cai a 18 Km`s da meta, recupera, cai no último Km e no final ainda se queixa.

- Christian Montoya, o tal colombiano que pode intrometer-se no Top 10 final, mostrou muito à vontade durante a subida, sempre bem colocado, só na aproximação às Penhas recuou no grupo mas nunca andou no elástico.

- Uma palavra para o David Rodrigues, fino trepador, dos puros a fazer lembrar o Carlos Pinho (quem se lembra do Carlos Pinho?).

Desculpa estragar-te o entusiasmo mas só me lembro do Celestino

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It never gets easier, you just go faster.

O Carlos Pinho correu muitos anos na Sicasal e mais tarde na Barbot, foi dos melhores trepadores portugueses na década de 90 e já em pleno século XXI, pois correu até ao ano 2009, despedindo-se da modalidade com 39 anos de idade. Era um corredor bastante baixo e com peso pluma. Em 2006 chegou ao contra relógio final da Volta a Portugal com a camisola amarela, mas claro que estava longe, muito longe de ser um contra relogista e baixou para o 8º lugar da classificação geral.

Também chega de amarelo à última etapa porque foi uma volta atípica com mudanças de líder todos os dias e ataques constantes e ele beneficiou de estar metido numa fuga em montanha que lhe permitiu ganhar bastante tempo aos favoritos, mas sim era um bom trepador.

Sim é verdade, a fazer lembrar o que aconteceu há 3 anos com o Rui Vinhas, a diferença é que em 2006 não havia apenas uma equipa por cima de todas as outras, o pelotão era muito mais nivelado e até as próprias equipas estrangeiras apareciam com outras ambições, basta recordar que venceu o David Blanco ao serviço da Comunidade Valenciana mas por cá tínhamos Cândido Barbosa, Hector Guerra, Claus Moller, Andrei Zintchenko, Nuno Ribeiro, Rui Sousa, João Cabreira, Ricardo Mestre, Danail Petrov, Alejandro Marque, Bruno Pires, Rui Lavarinhas, etc.