DoMovin Escreveu:
Claro que depois dos Giros épicos dos últimos 2 anos este soube a pouco, mas também teve longe se ser uma má corrida. Eu acho que o principal problema esteve na forma dos dois principais favoritos: pareceu-me evidente que o Quintana não veio para aqui a 100%, e o Nibali já começa a acusar um bocado a idade, especialmente nas etapas mais explosivas (nas etapas mais duras continua impecável). Não acho que as equipas de ambos tenham estado mal tacticamente e até se viram ataques de longe da parte de ambos, mas as pernas não deram para mais.
Quanto ao Dumoulin, está muito melhor na montanha do que em 2015, mas necessita ainda de melhorar a capacidade de recuperação se quiser vencer um Tour contra os melhores. Na última semana pareceu-me já um bocado preso por arames na montanha, e o CR final apesar de ter dado para ganhar não foi do nível habitual. De qualquer modo, o nível dele nas primeiras duas semanas foi medonho
Era disso que eu falava. Os dois favoritos estavam meio presos. Ao Nibali, além da idade, acho que pesou a equipe, que não era lá essas coisas. Ao Quintana, parecia realmente que não estava a 100%, muito tranquilo, não parecia disputar para vencer. . A esses, somo Greipel, que veio cheio de fama e nada fez. Toda hora mal encaixado e sem oferecer perigo. Mas as surpresas do Dumolin e do Gaviria foram gratas e serviram para abrilhantar a prova.
Como eu disse, não posso dizer que foi o melhor de todos os tempos, mas foi digno de uma centésima edição por conta das surpresas que tivemos no decorrer as provas. E, como eu também já disse, pode ser que a minha "inexperiência" em provas ciclisticas, mas eu me apaixonei completamente por esta edição. Outra coisa que eu comemoro foi o fato da ESPN ter passado a prova inteira, diferente de anos anteriores, quando passavam duas etapas e pulavam 3 ou 4 para mostrar partidas de golfe.