Este circuito é qualquer coisa. Talvez dos mais difíceis que já vi. Algumas descidas parecem tiradas de uma EWS ou até mesmo de um Downhill. Previsão de chuva para o horário da prova de XCO e de nevada forte para a noite anterior à prova de Downhill.



E o primeiro campeão do mundo é.... Tom Pidcock! Que ganhou a prova de e-BTT. Prova essa que logo à partida ficou marcada pela exclusão de 3 húngaros, que corriam com motores ePowers, os motores do nosso amigo Vargas, que aparentemente estavam adulterados.

Por incrível que pareça esta foi a prova onde a seleção portuguesa apresentou mais atletas, representada pelo trio do Enduro da Miranda - Mortágua, Emanuel Pombo (10º), José Borges (12º) e Tiago Ladeira (16º). Todos ficaram à frente do Sven Nys, outro dos ilustres presentes nesta categoria que mistura sub-23 com veteranos.

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Epah isto das E-bikes , mas genial o Pidcock ter ganho 6 minutos ao Pombo por exemplo. Mesmo com motor, quem é do Enduro, nem assim anda alguma coisa, mas foi bom mesmo assim.

A Ana Santos desistiu da prova júnior de Cyclo-Cross Country Olympic, a única desistente de uma prova que vai ser ganha pela austríaca Mona Mitterwallner. Esperava um bom resultado dela, espero que não tenha sido por queda. Resta agora apenas a Raquel Queirós (XCO U23 sábado) e o Gonçalo Bandeira (Downhill Júnior no domingo), que serão os únicos com aspirações a um top-10.

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Gonçalo Bandeira em 3º na Qualificação do Downhill Júnior. Qualificação que não serve para nada a não ser a definição da ordem de saída, já que ninguém é eliminado da final por pior que tenha sido o resultado. Mas é um bom indicador de forma, num dia em que apenas o 1º se destacou dos restantes.

Entretanto o Tom Pidcock deu uma tareia monumental à concorrência e mostrou que seria um dos candidatos a medalhas e talvez até à vitória na prova de elites. Bastou-lhe a 1ª volta para ganhar uma vantagem tremenda e a partir daí foi só gerir. Volta mais rápida de 12'33'', sendo que mais nenhum ciclista rodou abaixo dos 13 minutos e só o Christopher Blevins rodou abaixo de 13'44''. Vou apostar já que ninguém nos Elites vai fazer uma volta tão rápida.

Venha o dia de amanhã, estou com a expectativa em altas. Coração diz Kate Courtney/Jenny Rissveds e Milan Vader para a vitória, a cabeça diz Pauline Ferrand-Prevot e Avancini ou Victor Koretzky.

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A especialidade do Avancini não era o XCM onde já foi campeão do mundo? Pelo que sei não é muito comum os corredores serem muito bons nas duas, por exemplo o Tiago Ferreira nunca foi muito forte no XCO.

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Eu acho que ele vem do XCO originalmente, mas também não é algo que tenha a certeza porque quando comecei a acompanhar ele já estava estabelecido na Taça do Mundo.

Ele tem boa endurance e normalmente no início da temporada faz pelo menos a Cape Epic, onde costuma ser dos favoritos, mas tirando assim não faz muitas provas de XCM ao longo do ano. Acho que no ano em que foi campeão mundial de XCM essa foi a primeira prova de longa distância que tinha feito desde março ou abril. O curioso nele é que para além de endurance que lhe permite ir ao XCM e ganhar, é provavelmente o mais forte do mundo, sem contar com o Van der Poel, nas provas de 20 minutos de Short Track.

Eu diria que alguns do XCO conseguiam ter também bons resultados no XCM se participassem, mas na maior parte dos casos é uma especialidade em que não apostam. O Schurter, por exemplo, já ganhou provas por etapas de longa distância como a Cape Epic e a Swiss Epic, mas nem aos mundiais de XCM na Suíça foi.

Vir do XCM para o XCO é que talvez seja mais complicado porque as provas têm menos duração do que há uns anos e já não se fazem subidas longas de 20 ou 30 minutos, agora é praticamente subidas curtas no máximo de 4 ou 5 minutos que requerem mais explosividade e power do que no XCM.

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Acho que sim, a malta do XCO acabam por ser os melhores do mundo e conseguem fazer provas de endurance ao nível da malta mais do XCM.

O Avancini apesar de ser muito bom no XCM, no XCO costuma quebrar no final, o inicio dele é sempre mais forte. Não tem o melhor endurance para o XCO, mas este ano parece estar melhor.

O percurso é bastante técnico e com muita lama, aposto que nas mulheres vai haver uma surpresa. A Kate Courtney se calhar precisaria de algo mais soft que ela gosta de controlar e depois acelerar.

A Raquel Queirós terminou em 15º, penso eu, após ter quebrado nas últimas voltas. Chegou a estar dentro do top-10 na penúltima.

A começar a prova feminina:
https://www.redbull.com/pt-pt/live/uci- ... -xco-women

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Que dia para a França.

Que tempo glorioso para uma prova de Downhill. A nevar na partida neste momento, com 0ºC de temperatura.

Vai ser uma lotaria.

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Começa a que horas a masculina ?

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Nuno Reis no pódio da Taça do Mundo Junior de Downhill em Maribor (corrida 1). Ele é apenas junior de primeiro ano tenho o feeling que este ano ainda vem uma vitória para Portugal.

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Tenho notado que o Iles finn quase sempre cai ou comete erros. As expetativas que se tinha dele, por ter dominado os juniores e Sub23 está a ir à vida.

Isso já é o esperado dele, quando sai da casa de partida já se sabe que vai ser um percurso no limite.

Por isso é que ele, o Brook MacDonald, o Laurie Greenland, o Connor Fearon e o Sam Blenkinsop são sempre aqueles que estou com mais expectativas para ver descer, sem contar com os favoritos. É sempre tudo ou nada e na maior parte das vezes acaba por ser o nada. Mas quando o Finn Iles acertar com uma descida sem erros, vai direto para o pódio.

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