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Está a começar a Liga Virtual 2024! O Draft World Tour já arrancou. Está atento a este tópico do nosso fórum!

Data/Hora: 19 Abr 2024, 05:17

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Quem vai vencer a Vuelta a España 2015?
Votação encerrada em 30 Ago 2015, 10:42
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Total de votos : 34
Autor Mensagem
 Assunto da Mensagem: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 12:56 
Alezz Rolland!!
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Percurso:

Etapa 1 (CRE):
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Etapa 2:
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Etapa 3:
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Etapa 4:
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Etapa 17 (CRI):
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Etapa 19:
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Etapa 20:
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Etapa 21:
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Lista de inscritos
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Edição 2014:

1.CONTADOR Alberto 81:25:05
2.FROOME Christopher +1:10
3.VALVERDE Alejandro +1:50
4.RODRíGUEZ Joaquim +3:25
5.ARU Fabio +4:48
6.SáNCHEZ Samuel +9:30
7.MARTIN Daniel +10:38
8.BARGUIL Warren +11:50
9.CARUSO Damiano +12:50
10.NAVARRO Daniel +13:02

Vencedores Anteriores:
2014 | CONTADOR Alberto
2013 | HORNER Chris
2012 | CONTADOR Alberto
2011 | COBO Juan Jose
2010 | NIBALI Vincenzo
2009 | VALVERDE Alejandro
2008 | CONTADOR Alberto
2007 | MENCHOV Denis
2006 | VINOKOUROV Alexandre
2005 | HERAS Roberto
2004 | HERAS Roberto





Edição 2015 - Análise
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Percurso:


  • 1ªetapa, 22 de Agosto: Puerto Banús – Marbella, contra-relógio por equipas, 7,4 km
    • Está na estrada a Vuelta a España 2015! A 1ªetapa da disputa-se na região da Andaluzia, com um contra-relógio colectivo, à semelhança do que aconteceu nas últimas 5 edições, que se disputa ao final da tarde entre a estância balnear de Puerto Banús e a cidade de Marbella, junto ao Mar Mediterrâneo. É um dia que servirá essencialmente de apresentação de todas as equipas e dos ciclistas que vão abordar as duríssimas 3 semanas de competição da 70ªVuelta a España, e que atribuirá a primeira camisola roja, símbolo da liderança na Vuelta. O percurso é totalmente plano, disputando totalmente junto ao mar, mas o percurso é relativamente estreito e apresenta algumas partes técnicas e sinuosas que poderão causar calafrios a quem não tiver reconhecido o percurso previamente. A extensão do contra-relógio é bastante curta pelo que não são de esperar diferenças com grande significado mesmo entre as equipas melhor e pior dotadas para o esforço contra o cronómetro. Assim, será de esperar que nos dias seguintes a luta pela liderança da prova continue totalmente em aberto, e que a camisola vermelha possa vir a mudar de tronco, porventura até mais do que uma vez, durante a primeira semana de competição.
  • 2ªetapa, 23 de Agosto: Alhaurín de la Torre – Caminito del Rey, etapa acidentada, 158,7 km
    • A Vuelta continua na escaldante Andaluzia, com a primeira etapa a disputar-se desde os arredores de Málaga, em Alhaurín de la Torre, até Caminito del Rey, um local de imensa beleza natural, junto à localidade de Álora (onde se encontra o sprint intermédio). Os primeiros 100 quilómetros da etapa apresentam um percurso maioritariamente plano, apesar de algumas subidas não categorizadas. A acção deverá estar reservada para a parte final da etapa. A cerca de 50 quilómetros da chegada os ciclistas abordam a primeira contagem de montanha da Vuelta, de 3ªcategoria, que não deverá servir para criar grandes problemas ao pelotão, para além do natural desgaste nas pernas dos ciclistas. A partir daí o percurso será muito rápido até à entrada na subida final para Caminito del Rey (Alto de la Mesa), que é contabilizada como contagem de montanha de 3ªcategoria. Apesar da categoria inferior, estamos na presença de uma subida que apresenta rampas com pendente superior a 10% em certos momentos, com uma extensão de 4,7 km e uma inclinação média de 6,6%. Esta ascensão poderá ser demasiado dura para alguns dos puncheurs candidatos a este tipo de etapas. Não será de admirar ver um ciclista que vá lutar por um lugar importante na classificação geral a erguer os braços na linha de meta.
  • 3ªetapa, 24 de Agosto: Mijas – Málaga, etapa acidentada, 158,4 km
    • A província de Málaga continua no centro das atenções neste início de Vuelta, com a 3ªetapa a terminar precisamente na capital Málaga, junto ao Mar Mediterrâneo. O início da etapa decorre também junto ao mar, na localidade de Mijas, o que poderia pressupor uma etapa fácil e plana. Nada mais errado. A terceira etapa da Vuelta decorrerá em praticamente toda a sua extensão no interior da província, o que desde logo deverá criar grandes problemas com as temperaturas elevadas, habituais nesta região nesta altura do ano. Para além disso, a etapa arranca praticamente a subir, com uma contagem de montanha de 3ªcategoria logo ao quilómetro 14, que poderá servir para se constituir a fuga do dia. Depois disso teremos um percurso rápido até ao quilómetro 60, onde se iniciará a grande dificuldade do dia, o Puerto de León, de primeira categoria, e que deverá servir, pelo menos, para alterar o dono da camisola da montanha. Apesar da inclinação média não ser muito elevada (“apenas” 5,2%), os 16 quilómetros de extensão poderão fazer estragos no pelotão, e deixar alguns sprinters em dificuldades. Mas desde o topo da montanha até Málaga ainda há mais de 80 quilómetros para recuperar, pelo que esta deverá ser a primeira grande oportunidade para os sprinters se mostrarem nesta edição da Vuelta.
  • 4ªetapa, 25 de Agosto: Estepona – Vejar de la Frontera, etapa plana, 209,6 km
    • Ao quarto dia de competição despedimo-nos finalmente da província de Málaga, mas continuamos na Andaluzia, com uma etapa de mais de 200 quilómetros, e com o final da etapa já a terminar na província de Cádiz, mais concretamente na localidade histórica de Vejar de la Frontera. A etapa é praticamente plana em toda a sua extensão. Deve ser no entanto prestada atenção redobrada aos 70 quilómetros finais, já que a proximidade do percurso com o mar poderá ser o suficiente para que a força do vento assuma um papel de relevo, e assim tenha um impacto importante na forma como são abordados os quilómetros finais, em que o posicionamento será de extrema importância para evitar os tão perigosos “abanicos”. Em termos meramente orográficos, a decisão da corrida decorrerá nos quatro quilómetros finais. Particularmente dos 4000 para os 3000 metros da chegada prevê-se que a corrida expluda, já que esse quilómetro apresenta uma percentagem média acima dos 10%, o que deverá deixar muita gente em dificuldades, e propiciar a ataques de puncheurs. Dos 3000 para os 1000 metros finais temos apenas um falso plano, que poderá propiciar a perseguições, caso existam ciclistas em fuga. Os últimos 400 metros têm ainda uma pequena inclinação, que poderá ser decisiva no desfecho da etapa. Um final traiçoeiro que deverá garantir muito espectáculo.
  • 5ªetapa, 26 de Agosto: Rota – Alcalá de la Guadaíra, etapa plana, 167,3 km
    • As temperaturas elevadas deverão ser a grande dificuldade desta etapa, que termina em Alcalá de la Guadaíra, nos arredores de Sevilha (onde estará instalado o sprint intermédio do dia), em plena Andaluzia. A etapa arranca mais uma vez junto à costa mediterrânica, na localidade de Rota, mas irá progressivamente subindo no mapa para o interior. Deverá ser, portanto, um dia escaldante na estrada, mas morno em termos de animação, já que toda a etapa é plana, sem qualquer contagem de montanha ou subida de relevo a assinalar. Dada a escassez de oportunidades para os sprinters, as equipas que contam com homens rápidos nas suas fileiras terão a obrigatoriedade de controlar a corrida e alcançar os corajosos ciclistas que integraram a fuga do dia que, com toda a certeza, se formará nos quilómetros iniciais da jornada. Curiosamente o ponto mais alto em termos orográficos é precisamente na meta, aos 80 metros de altitude, já que os últimos 800 metros da jornada apresentam um falso plano com uma inclinação a rondar os 3 a 4%, e que poderá beneficiar os velocistas menos pesados. Ainda assim este será provavelmente um final muito propício a um sprint compacto, e os sprinters não poderão desperdiçar esta oportunidade para brilhar.
  • 6ªetapa, 27 de Agosto: Córdoba – Sierra de Cazorla, etapa acidentada, 200,3 km
    • Ao sexto dia o pelotão continua a pedalar por estradas andaluzes, naquela que será provavelmente a mais dura etapa até à data, tanto pela sua extensão como pela dureza que apresenta. Apesar de existirem apenas duas contagens de montanha de 3ªcategoria no menu do dia, estas não reflectem a verdadeira dificuldade da jornada já que, excluindo os primeiros 50 quilómetros da tirada, todo o restante percurso é rompe-pernas, de constante sobe e desce, a fazer lembrar os percursos das clássicas das Ardenas. Mas a animação mais a sério está reservada para o último terço da etapa, onde se encontram as contagens de montanha categorizadas. Primeiro os ciclistas têm de abordar o Alto de Baeza, com 11,7 km, mas a apenas 3,9% de inclinação média, o que não deverá causar grandes estragos no grosso do pelotão. O melhor (ou o pior, depende da perspectiva) estará reservado para a meta. Depois de um falso plano de quase 20 quilómetros, sempre em ligeira subida, os ciclistas atacam a subida para Sierra de Cazorla. São apenas 3,3 quilómetros, a 6,3% de inclinação média, mas a pendente é muito irregular, e os ciclistas tanto apanham uma zona praticamente plana, como atingem rampas com percentagens bem acima dos 10% de inclinação. Mais uma etapa para os homens explosivos, e que poderá criar algumas diferenças de tempo entre os principais favoritos.
  • 7ªetapa, 28 de Agosto: Jódar – La Alpujarra, etapa de montanha, 191,1 km
    • Ao sétimo dia chega o primeiro verdadeiro dia na alta montanha! Neste dia os ciclistas terão novamente que enfrentar quase duas certezas: o intenso calor do sul de Espanha, e o terreno muito torto da etapa, com duas de contagem de montanha categorizadas, a última a coincidir com a meta, e várias outras subidas que não estão contabilizadas. De realçar ainda a altitude a que os ciclistas estão sujeitos durante parte da etapa, já que os primeiros 100 quilómetros não descem abaixo dos 800-1000 metros de altitude. Neste primeiro troço da etapa o mais importante a destacar será a contagem de montanha de 3ªcategoria (Puerto de Blancares), que leva os ciclistas praticamente aos 1300 metros de altitude. A partir daí o percurso torna-se menos selectivo, até chegar o momento das grandes decisões, com a ascensão para o Alto de Capileira, que coincide com a meta final em La Alpujarra. Esta subida final é de primeira categoria e vai certamente mostrar quem estará na luta pela Vuelta. São 18,7 quilómetros a subir, com uma pendente média de 5,1%, pendente que é prejudicada por quatro quilómetros praticamente planos na primeira metade da subida. Já na aproximação do quilómetro final encontram-se rampas com cerca de 14% de inclinação, que deverão causar grandes estragos em muitos dos potenciais candidatos ao top-10, que provavelmente deixarão de o ser depois desta chegada.
  • 8ªetapa, 29 de Agosto: Puebla de Don Fadrique – Murcia, etapa acidentada, 181,5 km
    • Continuamos no sul de Espanha, com a etapa a arrancar dos planaltos das serras em redor de Granada, deixando finalmente a Andaluzia, para ter um final na cidade de Murcia, que já não recebia uma chegada desde o ano de 2010. A etapa não apresenta praticamente nenhuma dificuldade de relevo, à excepção da já muito conhecida subida para o Alto de la Cresta del Gallo, que será ultrapassada por duas vezes. Apesar de constituir apenas uma terceira categoria, a subida apresenta 4,2 quilómetros de extensão, a uma pendente média de 7,5%, com rampas que atingem em alguns pontos os 10%. As duas subidas são separadas por apenas 20 quilómetros, pelo que se for endurecida poderá causar bastantes danos no já cansado pelotão da Vuelta. Haverá certamente muitos sprinters em dificuldades nesta subida, que termina a 17,5 quilómetros da chegada. Há ainda que contar com a descida da Cresta del Gallo em direcção à meta, que é bastante técnica, podendo servir para o lançamento de um ataque vitorioso, caso o pelotão ultrapasse a contagem de montanha já bastante reduzido, e não exista entendimento ou forças para a perseguição. Será uma etapa propícia a uma vitória de um ciclista audaz e corajoso, ou de um sprinter em boa forma, e que seja capaz de ultrapassar com os melhores a média montanha.
  • 9ªetapa, 30 de Agosto: Torrevieja - Cumbre del Sol. Benitatxell, etapa acidentada, 168,3 km
    • A nona etapa disputa-se na sua íntegra na Comunidad Valenciana, com grande parte do trajecto a ser percorrido com o Mar Mediterrâneo em pano de fundo. Ao contrário dos 2 últimos dias, grande parte da etapa disputa-se em estradas praticamente planas. Contudo, o panorama começa a mudar à entrada dos 45 quilómetros finais. Os ciclistas irão enfrentar por duas vezes o Alto de Puig Llorença, não cruzando no entanto a meta na primeira passagem, que é contabilizada como contagem de montanha de 2ªcategoria, com apenas 3,3 quilómetros, mas com rampas bem mais inclinadas. A percentagem média da subida será de 8,9%, o que irá certamente deixar para trás, desde logo, muitos dos gregários e homens rápidos, já bastante desgastados da longa primeira semana de competição. Depois desta subida os ciclistas enfrentam um troço de 40 quilómetros praticamente planos, para por fim enfrentarem de novo a temível ascensão do Alto de Puig Llorença, que desta vez será contabilizada como contagem de montanha de 1ªcategoria, e que contará com 800 metros adicionais, aos já 3,3 quilómetros ultrapassados anteriormente. O pelotão irá de novo enfrentar rampas de 19%, encarando depois algumas centenas de metros de falso plano, para depois abordarem o quilómetro final a mais de 10% de inclinação. Mais um final de jornada em que os favoritos à vitória na Vuelta terão de esgrimir argumentos.
  • 10ªetapa, 31 de Agosto: Valencia – Castellón, etapa acidentada, 146,6 km
    • Uma das mais curtas etapas desta edição da Vuelta terá a partida na terceira maior cidade espanhola, em Valencia. Toda a tirada se disputará por terras valencianas e contará apenas com duas contagens de montanha. A primeira subida do dia, de terceira categoria, ocorre logo ao quilómetro 29, e poderá servir para o lançamento da fuga que irá marcar a rápida jornada. Depois disto, temos praticamente 100 quilómetros planos, até os ciclistas atingirem a segunda e última contagem de montanha do dia, desta vez de segunda categoria, que poderá já causar movimentações importantes no pelotão. Os 7,5 quilómetros da subida para o Alto del Desierto de las Palmas, apesar de não muito duros (apenas 5,3% de pendente média) poderão deixar alguns dos homens rápidos em dificuldades, especialmente se as equipas dos sprinters que melhor passam a média montanha impuserem um ritmo vivo. Não haverá muito tempo para recuperações, já que depois de atingido o topo teremos apenas 8 quilómetros de terreno plano pela frente, e dificilmente quem não estiver integrado no grupo principal será capaz de lutar pela vitória da etapa. Em véspera de dia de descanso deverá ser um ciclista rápido a erguer os braços na linha de meta.

1 de Setembro - Dia de descanso (Andorra)

  • 11ªetapa, 2 de Setembro: Andorra la Vella - Cortals d´Encamp, etapa de montanha, 138 km
    • É bom que a jornada de descanso tenha sido retemperadora, porque o que espera os ciclistas no dia seguinte é verdadeiramente aterrador! Aquela que é provavelmente a etapa rainha da competição, desenhada por Joaquin Rodriguez, apresenta nada mais nada menos do que 6 contagens de montanha em apenas 138 quilómetros. Será um “puro concentrado” de montanha, que deverá deixar marcas profundas no pelotão desta Vuelta. Não há praticamente um metro plano, e os ciclistas ou estarão a subir, ou estarão a descer as várias contagens do dia. No menu teremos uma contagem de montanha de segunda categoria, 4 contagens de montanha de primeira categoria, e uma contagem de montanha de categoria especial! Os ciclistas começam a subir praticamente ao quilómetro zero, e só terminam mesmo no final da etapa, que coincide com a subida de primeira categoria para o Alto Els Cortals de Encamp, de apenas 8,7 quilómetros de extensão, mas com uma pendente média de 9,2%, com rampas de mais de 11%, e que em momento algum baixam dos 7%. Depois de mais de 4000 metros de desnível positivo já ultrapassados, a subida final deverá causar enormes diferenças na classificação geral, sendo um dia verdadeiramente decisivo para os candidatos à vitória na Vuelta. Aguarda-se um espectáculo imperdível, numa etapa que tem tudo para ser épica.
  • 12ªetapa, 3 de Setembro: Escaldes-Engordany. Andorra - Lleida, etapa plana, 173.0 km
    • Depois da duríssima tirada da véspera, os ciclistas arrancam novamente do Principado de Andorra, mas desta vez terão pela frente um dia que deverá ser levado de forma muito mais tranquila, pelo menos para os favoritos à geral e ciclistas que não tiverem aspirações à vitória na etapa. A fase inicial da etapa deverá ser extremamente rápida, e levar à formação da fuga do dia, que poderá ter grandes probabilidades de sucesso. A única dificuldade aparente do dia é a subida de segunda categoria ainda no primeiro terço da etapa. Esta deverá ser importante para a consolidação da vantagem do pelotão, já que no pelotão o ritmo deverá ser tranquilo, tipicamente de uma etapa de transição. Após a subida haverá ainda pela frente 120 quilómetros, e uma vitória para disputar. O terreno é maioritariamente plano, apesar de 2 ou 3 ligeiras subidas, não contabilizadas para a classificação da montanha. A chegada em Lleida, já em plena Catalunha, apresenta um falso plano dentro dos últimos 500 metros, que não deverá ser relevante na chegada. Se o dia terminar com uma fuga, como se espera, os roladores incluídos no grupo deverão querer fazer a diferença bem antes da chegada, e o grupo de fugitivos poderá chegar já completamente desintegrado à meta.
  • 13ªetapa, 4 de Setembro: Calatyud - Tarazona, etapa acidentada, 177,0 km
    • Depois da breve passagem pela Catalunha, a Vuelta segue para oeste, numa jornada que se disputará integralmente em Aragão. Apesar da parte final da jornada ser aparentemente rápida, a etapa está muito longe de ser acessível. Os ciclistas terão pela frente 3 subidas categorizadas, incluindo uma contagem de primeira categoria, ainda na primeira metade da tirada. Apesar da categorização da subida, as suas características (10,7 quilómetros de extensão a 4,8% de inclinação média), e localização, a mais de 100 quilómetros da meta, deverão inviabilizar que a subida tenha um impacto importante na corrida. Os ciclistas têm ainda que ultrapassar duas contagens de montanha de terceira categoria, com a última delas colocada a cerca de 33 quilómetros da meta. Apesar da distância, o restante percurso é praticamente sempre em descida ou em leve subida, o que poderá favorecer o sucesso de uma fuga, e tornar a parte final da etapa bastante nervosa e movimentada. Há ainda a realçar uma ligeira subida à entrada dos 2 quilómetros para a meta, com cerca de 1000 metros a rondar os 4-5%, e que poderá desgastar alguns dos sprinters, caso o dia termine ao sprint. O posicionamento à entrada dos quilómetros finais será essencial, tanto para quem luta pela vitória, como para quem quer evitar perder segundos desnecessários em pequenos cortes que possam ocorrer no pelotão.
  • 14ªetapa, 5 de Setembro: Vitoria – Alto Campoo. Fuente del Chivo, etapa de montanha, 215.0 km
    • O penúltimo sábado da competição acolhe a mais longa etapa da Vuelta e, simultaneamente uma das mais duras, com uma das mais complicadas chegadas em alto da Vuelta, ao Alto Campoo, numa contagem de montanha de categoria especial. Mas antes de iniciarem a subida que leva à meta, os ciclistas têm de abordar quase 200 quilómetros de competição, onde irão encontrar pela frente mais duas contagens de montanha, uma de terceira categoria, e outra de primeira categoria (Alto del Escudo), já a menos de 60 quilómetros da linha de meta, e que fará com toda a certeza uma primeira selecção de ciclistas, que deverá restringir bastante o grupo principal. Esta subida apresenta rampas que chegam aos 15% de inclinação, o que poderá surpreender mesmo alguns dos ciclistas melhores classificados. Uma das particularidades desta contagem de montanha é a curta descida, que leva depois a uma fase de cerca de 40 quilómetros planos até à entrada na subida para o Alto Campoo. A derradeira montanha do dia é bastante longa e constante, fazendo quase lembrar as subidas dos Alpes. Os 18 quilómetros a 5,6% de pendente média deverão propiciar o aparecimento de ataques que possam causar diferenças importantes entre os favoritos. Quem passar mal na subida final vai ficar certamente arredado das contas da classificação geral individual.
  • 15ªetapa, 6 de Setembro: Comillas – Sotres. Cabrales, etapa de montanha, 175,8 km
    • A Vuelta chega às montanhas asturianas, que já foram palco de imensas e disputadas batalhas ao longo da história da competição. A etapa do dia não apresenta um grau muito elevado de dificuldade, já que conta com apenas duas contagens de montanha, uma de segunda categoria, ainda a 60 quilómetros da meta, e outra de primeira categoria, que coincide com a chegada. O restante percurso é relativamente plano e decorre relativamente próximo do mar, pelo que é importante ter atenção ao posicionamento para evitar ser apanhado num abanico. Existe ainda uma subida não categorizada a cerca de 30 quilómetros da meta, que servirá como “aquecimento” para a parte mais importante parte da etapa: a subidade primeira categoria ao Alto de Sotres! Esta subida, que será ultrapassada pela primeira vez na Vuelta, alberga a linha de meta. Os ciclistas terão de enfrentar rampas acima dos 10%, com uma percentagem média de cerca de 8% ao longo dos 12,7 quilómetros de inclinação. Existe uma breve fase de plano a meio da subida que acaba por estragar um pouco a pendente média, já que as rampas muito raramente estão abaixo dos 7%. Os derradeiros 3 quilómetros da subida deverão ser decisivos, com a inclinação a nunca descer dos 10%. Será aqui que se deverão fazer as principais diferenças. Os candidatos à vitória final na Vuelta não poderão esconder jogo e terão de mostrar as suas cartas.
  • 16ªetapa, 7 de Setembro: Luarca – Ermita de Alba. Quirós, etapa de montanha, 185,0 km
    • A segunda semana de competição (1 dia mais longa do que é o habitual) termina com uma mais uma etapa de alta montanha no coração das Astúrias. Apesar de não ser considerada como a etapa rainha da Vuelta, o desnível positivo da 16ªetapa, de mais de 5000 metros, ultrapassa o da 11ªetapa, que no papel constitui a etapa rainha. No entanto, os quase 50 quilómetros adicionais desta etapa ajudam a que tal facto se verifique. Um pelotão já muito desgastado terá de enfrentar um autêntico martírio, com 7 contagens de montanha categorizadas, com o melhor (ou o pior, dependendo da perspectiva), a estar reservado para o fim, com a terrível combinação Alto del Cordal, de segunda categoria, e Alto del Cobertoria, de primeira categoria, habitual na etapa do Angliru, antes dos ciclistas enfrentarem a também temível e inédita subida para Ermita de Alba. Apesar de apenas contar com 6,8 quilómetros, a subida é de categoria especial, o que é justificado pela inclinação média da ascensão, de 11,1%, com rampas que atingem cerca de 22%, a cerca de 3 quilómetros da meta! A corrida será lançada muito provavelmente já no Alto del Cordal, a 35 quilómetros do final, e promete explodir por completo nas duas subidas finais, particularmente nas rampas mais duras. Sendo esta a última chegada ao alto da Vuelta, prevê-se ciclismo de ataque e muita emoção nas subidas finais. Ainda haverá mais montanha na última semana da Vuelta, mas esta poderá ser a última oportunidade para os puros trepadores fazerem realmente a diferença perante a concorrência, antes do segundo dia de descanso.

8 de Setembro - Dia de descanso (Burgos)

  • 17ªetapa, 9 de Setembro: Burgos – Burgos, contra-relógio individual, 38,7 km
    • A última semana de competição, que conta com apenas 5 dias, inicia-se logo com um dos dias mais decisivos das 3 semanas de competição: o esforço individual contra o cronómetro. Os quase 39 quilómetros de contra-relógio, deverão favorecer os puros contra-relogistas, uma vez que o percurso é praticamente plano e sem grandes dificuldades a assinalar, apesar de 2 ou 3 ligeiras subidas. No entanto, a colocação do contra-relógio individual na semana final de competição deverá beneficiar os ciclistas mais aptos em corridas de 3 semanas, e portanto esvanecer as diferenças entre os melhores no esforço individual e os ciclistas com melhor recuperação em 3 semanas. Nesta fase será essencialmente o momento físico e mental dos ciclistas que deverá fazer as diferenças que se vão registar neste dia. O facto de ser após o dia de descanso, e a diferente forma como o organismo dos ciclistas reage ao dia de paragem de competição, poderão ainda propiciar a um vencedor de etapa surpreendente, bem como a separações de tempo inesperadas entre os favoritos à vitória final na Vuelta. É ainda de contar com a eventual presença de vento, habitual na região de Burgos, que poderá minimizar ou aumentar as diferenças verificadas neste dia. Apesar da presença de montanha nos três dias seguintes, a classificação geral à saída do contra-relógio poderá não ser muito diferente da classificação final em Madrid.
  • 18ªetapa, 10 de Setembro: Roa – Rioza, etapa acidentada, 204,0 km
    • A etapa após o contra-relógio apresenta uma extensão considerável, acima dos 200 quilómetros, e poderá constituir mais uma oportunidade para o sucesso de uma fuga. No primeiro terço da tirada o percurso é totalmente plano, favorecendo a criação e consolidação da vantagem da fuga. A segunda metade já apresenta algumas dificuldades, com 3 contagens de montanha e um terreno mais “torto”. O desgaste da véspera e das 3 chegadas em alto do fim de semana poderão levar o pelotão a adoptar um ritmo algo tranquilo. Até ao quilómetro 181, a jornada apenas conta com duas contagens de montanha de terceira categoria. No entanto é aí que se inicia o momento decisivo da jornada com a subida para o Puerto de la Quesera, de primeira categoria, cujo topo se situa a 13 quilómetros da meta. São cerca de 10 quilómetros a 5,2% de inclinação média, que serão provavelmente fundamentais para a determinação do vencedor da etapa, já que o que resta até à meta é praticamente sempre a descer, com apenas os últimos 2 quilómetros em terreno mais plano. No entanto não é de esperar que a subida tenha a dureza necessária para causar grandes alterações entre os favoritos à classificação geral. Estes dever-se-ão reservar para os dias que se seguem, e direcionar todas as suas energias para as etapas que vão determinar a classificação final da Vuelta.
  • 19ªetapa, 11 de Setembro: Medina del Campo – Ávila, etapa acidentada, 185,8 km
    • Estamos já nas cercanias de Madrid, onde se terá de definir o que ainda houver por definir na classificação geral e nas restantes classificações da Vuelta. O pelotão terá pela frente mais uma longa e desgastante etapa para ultrapassar, que deverá ter novamente os ingredientes necessários a que uma fuga possa ser bem-sucedida. Mais uma vez é possível definir praticamente a etapa em duas metades, com a primeira sem praticamente qualquer dificuldade a registar, e que servirá certamente para a fuga do dia se estabelecer e adquirir larga vantagem. A pouco mais de 90 quilómetros da meta os corredores começam a subir para a primeira contagem de montanha do dia, de terceira categoria, que não deverá criar grandes problemas. Os 50 quilómetros seguintes são quase sempre em terreno descendente ou plano, para a cerca de 30 quilómetros da meta os ciclistas ultrapassarem a subida de segunda categoria, no Alto de la Paramera. A contagem de montanha não é excessivamente dura (8,7 quilómetros a 4,5% de inclinação), mas depois do desgaste de quase 19 etapas nas pernas pode muito bem fazer diferenças numa eventual fuga. Mas a decisão da etapa deve ser jogada na mítica chegada a Ávila, palco habitual de chegadas da Vuelta, e cujo último topo, em pavé, junto às Muralhas, já perto da entrada do quilómetro final, poderão causar estragos, inclusivamente entre os melhores classificados na geral.
  • 20ªetapa, 12 de Setembro: San Lorenzo de El Escorial – Cercedilla, etapa de montanha, 175,8 km
    • Chega finalmente o dia em que tudo vai ficar decidido. O pelotão enfrenta a etapa que vai definir a classificação final da Vuelta. E que etapa! Quatro contagens de montanha, todas elas de primeira categoria aguardam os ciclistas. Depois de tanto desgaste acumulado esta etapa pode ser muito mais traiçoeira do que parece à primeira vista, já que não constitui uma chegada ao alto. A sucessão de montanhas poderá deixar alguns ciclistas próximos do vazio, e provocar alterações importantes na classificação geral. Se os primeiros classificados ainda estiverem separados por segundos será de esperar um dia louco de início ao fim, em que se deverão suceder as jogadas tácticas por parte das equipas dos ciclistas na luta, para um eventual ataque final na última subida do dia, na ascensão para Puerto de Cotos, a 18 quilómetros da meta. Esta derradeira contagem de montanha da Vuelta apresenta uma extensão de 11 quilómetros, a uma inclinação média de 5,4%, mas a rampa final de praticamente 9% poderá deixar a pé quem já pedalar próximo do seu limite. Depois disso há a particularidade de existir um planalto de quase 7 quilómetros, que leva os ciclistas ao famoso Puerto de Navacerrada, para depois abordarem a rápida descida final para Cercedilla, já ultrapassada, mas em sentido inverso, na fase inicial da tirada. Não haverá tempo para recuperações, e os melhores posicionados na geral terão de gerir o esforço, para que não ocorra um golpe de teatro nos quilómetros finais da Vuelta.
  • 21ªetapa, 13 de Setembro: Alcalá de Henares – Madrid, etapa plana, 98,8 km
    • Depois de 3 longas semanas de muito sofrimento por planícies, montanhas e vales chega ao fim a 70ªedição da Vuelta a España! Estamos no dia da consagração final. Todos estão de parabéns, mas obviamente que o vencedor final e os ciclistas que atingiram os objectivos a que se propuseram antes da Vuelta rejubilarão de alegria pelo sentimento de missão cumprida. O último dia serve para homenagear os vencedores e saudar os vencidos, para em comum festejarem o final de mais um capítulo nas suas carreiras enquanto ciclistas. Obviamente, há ainda uma etapa para disputar, e o último vencedor para proclamar, na mais curta etapa curta da Vuelta, mas que pelo menos na fase inicial será com toda a certeza percorrida a ritmo de passeio. Os ciclistas deverão começar a acelerar à medida que entram no tradicional circuito final em Madrid, a cerca de 60 quilómetros do final da etapa. O Paseo de la Castellana e a Plaza Cibelles, lugares icónicos da cidade, constituem o pano de fundo deste circuito, que tem a linha de meta precisamente na Plaza Cibelles, palco ideal para os sprinters de despedirem em grande desta edição da Vuelta. Quem será o ciclista a ter a honra de levantar os braços na capital espanhola?

Para finalizar a análise do percurso deixo alguns números, 1 contra-relógio individual, 1 contra-relógio por equipas, 6 etapas de montanha, 9 etapas acidentadas, 4 etapas planas, 2 dias de descanso, 23 dias de prova. Em termos de chegadas, 6 em possível sprint compacto, 3 em pequenos topos não categorizados, 8 em montanhas categorizadas, 2 em descida, 2 contra-relógios.


Análise Favoritos da Classificação Geral:

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  • Chris Froome (Team SKY) 30 anos ★★★★★
    Durante toda a temporada a tentativa de dobradinha de Alberto Contador foi tema de conversa para os adeptos de ciclismo, agora Chris Froome “contra-ataca” e é a vez de o britânico tentar somar a segunda Grande Volta da temporada. Numa corrida onde vai medir forças com praticamente os mesmos protagonistas do Tour de France, o homem da SKY parte como principal favorito, com um percurso que acaba por lhe ser favorável. Apesar dos finais nos clássicos muros Froome já mostrou que esses não o incomodam e nas montanhas está como peixe na água – não fosse o melhor trepador da atualidade. A isto soma o contrarrelógio de Burgos onde pode jogar uma cartada importante para a geral, onde é claramente o mais forte dos favoritos à geral. A fraqueza demonstrada na terceira semana das duas Voltas a França que ganhou aqui não deve ser preocupante, visto que a terceira semana desta Vuelta só comtempla apenas uma etapa de grande dificuldade.

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  • Alejandro Valverde (Movistar Team) 35 anos ★★★★★
    Aos trinta e cinco anos de idade Valverde atravessa a sua melhor temporada de sempre e mostra que ainda estará longe a hora de pendurar a bicicleta. Em 2015 “El Piti” conseguiu alcançar um total de seis vitórias, com destaque para o triunfo na Fleche Wallone e na Liege-Bastogne-Liege, e finalmente chegou ao tão desejado pódio no Tour de France.
    À partida para a Vuelta o homem da Movistar parece ser aquele que parte com mais “ganas” de chegar de vermelho a Madrid visto que este era um objetivo que já tinha programado desde o início da temporada, ao contrário da maioria dos seus adversários. Num percurso com várias chegadas em alto a sua explosividade e capacidade de sprint podem ser decisivas para ganhar vantagem perante os outros favoritos. Falta saber se esses segundos serão bastantes para enfrentar os contrarrelógio de praticamente 40km onde “Bala” teoricamente perderá para homens como Froome, Van Garderen ou Nibali.

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  • Nairo Quintana (Movistar Team) 25 anos ★★★★★
    Dez anos mais velho que o seu colega de equipa espanhol Nairo Quintana regressa Vuelta, palco da sua estreia em grandes voltas no ano de 2012. Desde lá ganhou o Giro e foi duas vezes segundo no Tour, voltou à Vuelta no ano passado mas uma sucessão de duas quedas atirou-o para fora da corrida numa altura em que era segundo da geral individual.
    Para esta Vuelta Quintana é uma das várias incógnitas na hora de partida. Ninguém sabe muito bem se o colombiano será chefe-de-fila ou apenas uma segunda opção caso as coisas não corram bem a Valverde. Uma coisa é certa, quando chega a montanha Quintana sabe como colocar toda a gente em sentido e nesta corrida as etapas 11 e 16 parecem perfeitamente desenhadas para o pequeno Nairo.

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  • Vincenzo Nibali (Astana Pro Team) 30 anos ★★★★
    A época de Nibali não foi particularmente brilhante até ao Tour, mas se no ano passado o siciliano conseguiu sair por cima e ganhar a Grande Boucle este ano as coisas não correram da mesma maneira e acabou por fazer da vitória em La Toussuire a sua maior conquista, a que juntou o quarto na geral. Por isso mesmo Vinokorouv não demorou a disparar contra o italiano e afirmou que ele deveria estar na Vuelta, e assim fez Nibali.
    Tal como Quintana a incógnita é grande em relação a Nibali. O tubarão desde de 2010 terminou pelo menos uma grande volta por temporada no pódio, algo que pode ser indicador de que quererá manter a média. Enquadrado na poderosa Astana não deve passar ao lado da corrida, mesmo que não se intrometa na luta pela geral deverá tentar ganhar pelo menos uma etapa.

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  • Joaquim Rodriguez (Team Katusha) 36 anos ★★★★
    Aos 36 anos Purito ainda não desistiu do sonho de juntar uma Grande Volta ou seu palmarés onde junta muitos lugares de honra mas ainda falta o ponto mais alto do pódio, sendo que a Vuelta de 2012 ainda lhe deve estar atravessada. É mais um dos corredores que estiverem também no Tour de France, sendo que ao contrário dos anteriores não se intrometeu na luta pela geral, mesmo assim fez uma prova de excelente nível ao alcançar duas vitórias de etapa – apenas Greipel venceu mais tiradas.
    Tal como Valverde é dos ciclistas que mais beneficia das etapas com final em muro e “unipuerto” onde a sua explosividade o pode colocar na rota da vitória. Nesta Vuelta tem também a particularidade de ter ajudado a desenhar a etapa 11 em Andorra, país onde é residente. Contra si tem o crono de Burgos, para sonhar com a vitória na geral terá de chegar à tirada 17 com a camisola vermelha envergada.

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  • Tejay Van Garderen (BMC Racing Team) 27 anos ★★★★
    O americano do BMC aparece nesta Vuelta depois de ter abandonado o Tour quando seguia em terceiro da geral – as imagens do americano em lágrimas deixaram muitos adeptos comovidos. Foi precisamente na Vuelta que Tejay se estreou em grandes voltas, no ano de 2010, naquele ano com uma missão bem diferente visto que era uma das ajudas para Cavendish na HTC, agora o objetivo é estar na discussão da corrida.
    Acabou por ser um dos prejudicados pela neutralização do CRE, visto que a BMC é especialista na especialidade, mas terá em Burgos a oportunidade de mostrar o que vale em cima da cabra num contrarrelógio onde é um dos que mais tem ganhar de entre os homes que irão discutir a geral. Quanto à montanha deveremos ter Van Garderen um pouco à defesa, a pensar nesse mesmo contrarrelógio, mas é um terreno em que tem melhorado cada vez mais como demonstrou no Critérium du Dauphiné.

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  • Fabio Aru (Astana Pro Team) 25 anos ★★★★
    Aru é o primeiro dos homes aqui abordados que chega a esta Vuelta sem ter estado presente no Tour. O italiano participou em apenas quatro (!) corridas nesta temporada, sendo que a única que não terminou no top10 foi mesmo a primeira, o Paris-Nice. Por esse facto parece óbvio que frescura física não faltará ao homem da Astana.
    Foi um dos homens em evidência no Giro deste ano ao terminar em segundo da geral e triunfar em duas etapas, no entanto notou-se bem o seu sofrimento em determinadas etapas, principalmente a de Aprica, onde não conseguiu seguir com Contador e Mikel Landa. Mesmo assim terminou da melhor maneira com as já referidas duas vitórias de etapa. Duas vitórias de etapa foi também o mesmo saldo com que saiu da Vuelta do ano passado a que juntou o quinto posto na classificação geral.
    Para este ano parte como mais uma das cartas dos cazaques da Astana e onde pode ser um joker importante, beneficiando da marcação a Nibali para gozar de alguma liberdade que pode ser decisiva. Se na montanha já sabemos do que é capaz Fabio Aru no contrarrelógio o italiano tem melhorado cada vez mais, com exibições mais sólidas que não colocam em causa as suas ambições à geral das corridas.

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  • Rafal Majka (Tinkoff – Saxo) 25 anos ★★★
    Rei da Montanha no Tour de France do ano passado, Majka entrou na lista de ciclistas favoritos de muitos adeptos da modalidade que voltaram a ver nele um clássico trepador, a lembrar os tempos de Virenque e Rasmussen conquistavam grandes etapas de montanha no Tour com a camisola das bolinhas envergada. Este ano foi quase sempre muito discreto com a destaque a ir para mais uma vitória de etapa no Tour, na etapa com final em Cauterets.
    Será a terceira vez que o polaco participa na Volta a Espanha, ele que esteve em particular destaque na edição de 2012 no apoio a Contador na conquista da corrida desse ano. Se já não o colocamos na lista dos homens que estarão na batalha pela vitória ou pelo pódio Majka tem se surgir no patamar verdadeiramente abaixo como um dos homens que quase certamente estará entre os dez primeiros da geral individual, algo que já conseguiu por duas vezes no Giro.

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  • Mikel Landa (Astana Pro Team) 25 anos ★★★
    O basco da Astana é mais um dos de 25 anos que tem ambições de estar nos lugares cimeiros Vuelta, tal como Quintana, Aru e Majka. O espanhol que no Giro finalmente explodiu em todo o seu potencial – ele que antigamente estava para a Vuelta a Burgos com Dombrowski estava para a Volta à Califórnia, só lá é que andava alguma coisa de jeito – e ficou ainda a ideia que podia ter ido muito mais longe caso não tivesse de esperar muitas vezes por Fabio Aru.
    Para esta Vuelta será o terceiro homem da Astana, provavelmente relegado para um patamar inferior na hierarquia da equipa pelo facto de já estar de malas aviadas para a SKY em 2016 – quem podia imaginar isto em janeiro? Um trepador por excelência deverá aproveitar o protagonismo de Nibali e Aru para ir em busca de etapas e um lugar nos cinco primeiros. Mais que isso parece complicado com um contrarrelógio totalmente plano de quase 40km.

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  • Domenico Pozzovivo (AG2R la Mondiale) 32 anos ★★★
    O Sr. Dr. Pozzovivo viu-se afastado do seu grande objetivo da primeira parte da temporada depois de uma queda aparatosa no Giro e que levantaram entre os adeptos os fantasmas de Wouter Weylandt. A sua época tem sido pautada por uma regularidade tremenda, terminou todas as corridas até ao momento no top-10 final, tendo sido o ponto alto o terceiro lugar na Volta à Catalunha onde venceu uma etapa. Voltaria a ter novo triunfo de etapa no Giro de Trentino. Em Junho mostrou estar plenamente recuperado do susto da queda em Itália e foi quinto classificado da Volta à Suiça, resultado que levou o seu colega Peraud a ponderar abdicar do seu lugar no Tour em função do italiano, algo que acabou por não suceder.
    Para esta Vuelta o objetivo de Pozzo passa por terminar entre os cinco primeiros na geral, melhorando o sexto posto que alcançou em 2013, a única vez que participou num GT que não a Volta a Itália.

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  • Daniel Moreno (Team Katusha) 33 anos ★★
    A Vuelta a España é certamente a prova de eleição de Daniel Moreno, tendo sido a única grande volta onde conseguiu já terminar nos dez primeiros, 9º em 2011 e 5º em 2012. A isso junta ainda um total de três vitórias em etapas e um dia em que envergou a camisola vermelha.
    Esta temporada do espanhol ficou marcada pelas guerras com a equipa russa, com a qual não renovou contrato e que deverá abandonar no final da época. Isso valeu-lhe o afastamento da equipa que participou no Tour. Recentemente voltou aos triunfos ao ganhar de forma imperial a chegada a Lagunas de Neila na Volta a Burgos. Especialista das etapas com finais em muros Moreno tentará mais uma vez terminar nos dez primeiros e ajudar ao máximo Purito.

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  • Andrew Talansky (Cannondale – Garmin) 26 anos ★★
    Talansky foi mais um dos que não conseguiu cumprir os seus objetivos no Tour e tenta vir remediar a situação na Vuelta – como faz qualquer um excepto Rui Costa – com a ambição da alcançar aqui um lugar de relevo na geral.
    O temporada de Talansky não tem sido particularmente espetacular com o seu ponto alto a ser a conquista do título de americano de contrarrelógio. Do ponto de vista de provas por etapas destacam-se o décimo lugar no Critérium du Dauphiné e o décimo primeiro no Tour.

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  • Geraint Thomas (Team SKY) 29 anos ★★
    O galês ampliou no último Tour ainda mais aquilo que é a definição de um ciclista todo-o-terreno. Não lhe bastava ser bom no contrarrelógio, no paralelo, nas colinas e bom rolador mostrou que anda que se farta na montanha. Muitos dizem que Thomas é a segunda versão de Bradley Wiggins, com a diferença que tem uma relação muito melhor com Chris Froome.
    Aparece nesta Vuelta como mais um dos escudeiros de Froome e não sabemos bem o que poderá fazer visto que a sua participação é um pouco inesperada. Mas o percurso assenta-lhe bem, mas qual é a corrida que não lhe assenta bem?

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  • Jurgen van den Broeck (Lotto Soudal) 32 anos ★★
    A resolução de ano novo para 2015 do belga parece ter sido: Vou tornar-me contrarrelogista. A verdade é que conseguiu. Longe vão os tempos que Van den Broeck era um gajo fininho e atacante. Agora está mais “denso” e capaz de desenvolver grandes andamentos em bicicletas com nomes de caprinos e muitos dentes na pedaleira. Na Vuelta o objetivo é preparar os mundiais de contrarrelógio – se me diziam isto no ano passado eu partia-me a rir – e ganhar uma etapa, segundo declarações do seu DD. Portanto não vai lutar por nada na geral mas o tó meteu o gajo na votação e eu tenho de falar dele.

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Editado pela última vez por Roche em 25 Jul 2015, 16:44, num total de 1 vez.

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MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 13:11 
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Melhor percurso da Vuelta dos últimos anos.

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MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 14:37 
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Gosto bastante desta Vuelta!

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MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 14:55 
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Roche não consigo ver nenhuma imagem.

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 Assunto da Mensagem: Re: Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 15:49 
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Tópico criado e links corrigidos.

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 Assunto da Mensagem: Re: Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 15:51 
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 Assunto da Mensagem: Re: Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 15:52 
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Tem um bom percurso esta Vuelta. :)


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 Assunto da Mensagem: Re: Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 16:00 
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Aquela etapa 11 está qualquer coisa mas parece que "cai do céu" e nem nos dias anteriores ou seguintes existe muita dificuldade. Não sei a que ponto esta etapa está mal colocada no percurso.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 16:22 
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Update ao 1ª post, querem por o Roche a tratar das coisas e depois dá asneira. :mrgreen:

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 16:30 
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O percurso está melhor que nos últimos anos mas, mesmo assim, ainda tem algumas etapas que se dispensava o final em alto para dar oportunidades aos sprinters.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 16:33 
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luispintooo Escreveu:
O percurso está melhor que nos últimos anos mas, mesmo assim, ainda tem algumas etapas que se dispensava o final em alto para dar oportunidades aos sprinters.


Tens lá umas 6/7 etapas que têm tudo para acabar ao sprint. Parece-me um percurso equilibrado.


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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 16:35 
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Walter Morgan Escreveu:
luispintooo Escreveu:
O percurso está melhor que nos últimos anos mas, mesmo assim, ainda tem algumas etapas que se dispensava o final em alto para dar oportunidades aos sprinters.


Tens lá umas 6/7 etapas que têm tudo para acabar ao sprint. Parece-me um percurso equilibrado.

Eu sei, mas para mim etapas como a 4 e a 9 acabam por ser desnecessárias.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 16:36 
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dvdgms Escreveu:
Update ao 1ª post, querem por o Roche a tratar das coisas e depois dá asneira. :mrgreen:

Por acaso até fui eu. 8-[ Mas em minha defesa fiz às coisas à pressa para ir almoçar. :P

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 19:23 
Alezz Rolland!!
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Em minha defesa o meu post tinha os perfis que estavam no biciciclismo. :mrgreen:
Mas assim tá muito mais bonito, quem vê isso até pensa que fui eu. :rolleyes:

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Vuelta a España 2015
MensagemEnviado: 10 Jan 2015, 21:42 
O Shaq.
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