Pauleta Escreveu:
edKarry Escreveu:
Pauleta Escreveu:
Percebo o que queres dizer, mas na Dimension como já referido ate tem boa ajuda principalmente para o Paris Roubaix, e a verdade é que se por um lado a forte equipa da Quickstep lhe dava hipóteses, também por outras vezes o Terpstra ficava "preso" por ter companheiros ao ataque e não poder responder quando até era o mais forte em prova.
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O Terpstra só terá sido o mais forte no pavé este ano, e provavelmente fora da Quick Step não teria ganho a RVV, mesmo que apresentasse o mesmo nível. Em todos os outros anos não o foi, ganhou o PR graças a ter o Boonen e o Stybar no grupo da frente, e com a equipa ter várias cartas a jogar ele ficou sempre mais perto de vencer, porque é impossível responder a todos.
Fora da Quick Step, meto as mãos no fogo em como não terá liberdade para sair em ataques de longe e não vai ser capaz de deixar os melhores para trás à base da força, pelo menos no PR e na RVV. Como o Vanmarcke, basicamente.
Pelo menos este ano o Terpstra foi o mais forte durante a Primavera, na RVV ganhou a base da força ele ataca já na parte final e quem não o seguiu foi por incapacidade. No Paris-Roubaix também me pareceu o mais forte, mas lá está ter 4 corredores com possibilidades de vitória, fez com que na altura do ataque do Sagan ficassem os 4 a olhar a ver quem se mexia e quando a Quickstep tenta fazer alguma coisa o Sagan já tinha uma vantagem demasiado grande. Esta mudança pode não dar em nada, mas a partir do momento em que o Terpstra já ganhou os 2 monumentos a que pode ambicionar, o próximo passo agora é tentar aumentar o palmarés(além que deve ir ganhar mais também valendo-se do estatuto que ganhou este ano) e enquanto numa Quickstep teria sempre que dividir a liderança com mais 3 colegas, aqui é o lider indiscutivel.
Além disso com a perda de força da Quickstep as corridas de pavé vão ficar mais engraçadas, porque deixa de haver uma equipa claramente superior às outras. Ou então não e continua tudo a correr para o Sagan não ganhar
O Terpstra, na altura do ataque do Sagan no Paris-Roubaix, estava muito para trás e não tinha forma de responder. Salvo erro, a Quick Step nem sequer tinha ninguém no grupo da frente quando ele ataca, talvez estivesse um na cauda do grupo. Na RVV, ninguém o tentou seguir, foi uma mexida tática na zona entre os muros. Eu não disputo que ele estava muito forte, mas não me parece que estivesse forte o suficiente para deixar todos para trás, e num grupo ao sprint já se sabe o que acontece.
De qualquer forma, pelo que li, o Lefevere não tinha dinheiro para lhe oferecer o ordenado que ele provavelmente merece atualmente, pelo que acredito que essa seja a maior razão para a transferência. Não acredito que, se a Quick Step pudesse oferecer o mesmo que a Direct Energie terá oferecido, ele saísse da equipa.