Bernardo_ Escreveu:
Thierry Henry Escreveu:
Honestamente, acredito no André Cardoso.
Ele apresentou bons argumentos, mas a amostra A acusou EPO, por mais que isso dependa de quem analisa a amostra. Sendo que a amostra B também deu positivo, e depois mais tarde tornou-se inconclusiva. Não sei se a UCI alguma fez referiu isto. É complicado, mas EPO é algo grave e estava lá. A única solução seria provar ter sido devido a
uma contaminação ou um estudo cientifico (como o Froome fez) para provar aqueles valores anómalos no corpo como algo não controlável, involuntário...
É extremamente difícil por 1 razão:
1- estamos a falar de eritropeitina sintética. Ou seja , ou é introduzida no organismo ( via venosa) ou não é ! É a EPO sintética que é pesquisada e não aquela que o nosso organismo produz " naturalmente"
E o que é certo é que a amostra A deu positiva . Ok , há sempre a probabilidade de falsos positivos , aqui neste caso e em qualquer ensaio analítico. Os ensaios analíticos não são 100% seguros e certos. Tem que ser esta a grande defesa do André Cardoso. Apesar de muito remota ...é uma possibilidade. Acontece ! Ate nos melhores laboratórios do mundo. Mas também da mesma forma que há " falsos positivos " pode haver " falsos negativos"
A amostra B é uma contra-analise, ou seja, é proveniente da recolha da amostra que se dividiu em 2 frascos A e B . É a mesma amostra .
Se o resultado é inconclusivo para a amostra B prevalece o resultado da amostra A. Inconclusivo é bastante diferente de negativo. Negativo é resultado = 0 . Inconclusivo = não sei.
Se eu fizer analises ao sangue e um resultado dá linfocitose e o outro resultado dá inconclusivo , então o diagnostico é que eu estou com uma linfocitose.
Não tenho a certeza mas penso que a EPO sintética degrada-se na urina. Pode ser essa a explicação para o resultado inconclusivo da amostra B .
Uma coisa é certa: o André Cardoso é o David e o Laboratório o Golias.