Isto pode muito bem representar o início do fim do ciclismo profissional em Portugal.... Um ano sem Volta significa zero retorno para os patrocinadores.

Mas qual é o motivo para adiar a Volta? Ainda não consegui ler grande informação sobre isto.

Enfim... que ano mais triste.

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Podemos ter uns próximos anos menos profissionais. Agora acabar acho difícil.

Viana do Castelo e Viseu não quiseram receber a Volta. Não percebo porquê, se há desporto onde as pessoas para assistir podem estar mais dispersas e com mais afastamento é o ciclismo.

Esta questão das câmaras deve ter assustado a Podium que fica sem o dinheiro de algumas câmaras que financiavam (bastante) a Volta practicamente todos os anos. Ainda se falou que o percurso iria focar-se mais em terras com menos densidade populacional e não vejo como isso pudesse diminuir aquilo que é a Volta desportivamente e mesmo economicamente. Tendo em conta que as festas e romarias estão todas canceladas as câmaras mais pequenas poderiam usar parte desses fundos para promoção da localidade pela transmissão televisiva da Volta. Fazia-se lá os programas do costume sem público (como tem feito a tvi aos Domingos) e as filmagens da prova poderiam até estar mais focadas nos monumentos da região (como acontece no Tour).

Se o problema fosse apenas e só cancelar a Volta deste ano não havia problema nenhum, a questão são as ondas de choque que isto vai gerar. Podemos ter grande parte das equipas a fechar, muitos ciclistas a retirarem-se e muitas provas que podem não se realizar nos próximos anos. A própria formação poderá ser afectada pelo menor investimento na modalidade.

A questão Luciano é que essas cidades vão estar a investir para promover a sua terra e não pode ir lá ninguém? Ou tem de ir com a circulação condicionada? E volto a dizer mais uma vez, imagens de uma cidade vazia não é propriamente boa publicidade.

E sim as autarquias não têm que gastar em festas, mas parte dos orçamentos dessas festas também são patrocínios de empresas locais (que como é óbvio não existirão). Depois do dinheiro que deixaram de gastar tiveram que investir muito na aquisição de equipamentos de proteção individual dos espaços públicos e em limpeza e higienização desses mesmos espaços. Depois a conta social também aumentou porque muitas famílias terão dificuldades económicas e cabe à vertente social dos municípios dar resposta.

Resumindo e concluindoo pagar para trazer a Volta é a última das preocupações de uma autarquia agora, pelo menos na minha visão.

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Se alguns municípios não querem basta reduzirem 4 ou 5 dias á prova.

O que não foi adiado foi o Troféu Joaquim Agostinho e ao que parece os estrangeiros virão com tudo. A Cajá Rural e a Nippo Delko Provence que nem sequer estavam previstas, deverão ter objetivos à geral.

http://www.camisolaamarela.com.pt/trofe ... tinentais/

Haviam algumas equipas que tinham o plano de juntar Agostinho mais Volta para dar uma boa carga competitiva neste reinicio de época. Se se fizesse a Volta ao Alentejo neste buraco, para colmatar o adiamento da VAP (caso houvesse interesse de autarquias) certamente teria uma boa adesão. Uma das equipas que queria estar cá era a Medellin do Sevilla.
http://www.biciciclismo.com/es/oscar-sevilla-ya-esta-en-espana-la-suspension-de-la-volta-a-portugal-nos-complica-las-cosas-01-07-20

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Tudo apostos para a Prova de Abertura.

http://www.biciciclismo.com/es/gran-par ... 02-07-2020

http://jornalciclismo.com/?p=52797

O Troféu Joaquim Agostinho vai ter apenas duas etapas.

http://www.camisolaamarela.com.pt/trofe ... as-etapas/

Este ano vai ser catastrófico para o ciclismo português...

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Troféu Joaquim Agostinho com cobertura televisiva na TVI24, nas partidas, chegadas e emissão parcial no decorrer das etapas.

Em que dias é a prova?

Sábado e Domingo

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Não era suposto neste fim de semana serem as provas em Oliveira de Azeméis?

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