DoubleS Escreveu:
A Volta à Califórnia não merece ser WT, mesmo este ano a startlist não foi nada por aí além e nada que não se tenha visto nos outros anos.
Eu defendo o fim do WT nos moldes em que está. Porque raio é que tenho que ver a equipa dos Emirados ou antigamente a Euskaltel/Footon no Paris - Roubaix ou a FDJ na Vuelta quando elas não têm equipas que façam algo em condições nessas provas?
Ao contrário da China, da Turquia e dos Emirados, na América existe bastante gente que gosta de ciclismo e por isso é justo que haja uma prova WT no outro lado do Atlântico. Agora a organização não tem culpa que a sua corrida calhe no meio do Giro.
Vou apresentar uma filosofia radical que podia ser aplicada para resolver o problema de que falas: uma equipa que não tenha ciclistas 2/3 ciclistas talhados para cada tipo de prova no calendário WT (ex: teres De La Cruz e Jungels para GT, Alaphilippe para as clássicas, Terpstra e Stybar para pave, Trentin e Kittel nos sprints), não pode ser WT. É radical mas a solução para o problema é bastante simples: contratar. Equipas só de sprinters, equipas só de trepadores... não me agradam ambas e ainda bem que as equipas já começam a identificar-se com esta ideia (basta olhar para a Sunweb).
dvdgms Escreveu:
Sim Sadinus um presidente perdeu por causa do Mundial do Qatar. Pode ter ajudado à festa, mas nem foi o principal.
O problema não é os mundiais do Qatar, é o dinheiro dos árabes ricos que ele e o Sepp Blatter aceitaram para os permitir. Não digo que também não haja dessas nos outros mundiais todos mas aqui a quantia foi certamente muito superior. E o Qatar nem conseguiu cumprir o que prometeu para os mundiais, que era uma subida artificial (para uns gajos que conseguem fabricar ilhas como uma pessoa vai à casa de banho, isso era o mínimo).