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Top 3, Top 5, Top 10.
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Autor:  Latapy [ 27 Jan 2015, 03:57 ]
Assunto da Mensagem:  Top 3, Top 5, Top 10.

Boas malta.
É uma questão que me tem perseguido ao longo dos anos em que sigo o ciclismo.

Qual a importância de um Top 3, Top 5 ou Top 10?

Por exemplo, no Tour, Giro ou Vuelta, quando se aponta à classificação geral (sendo um dos objetivos da época) e se tem uma equipa a trabalhar para ele, ficar num Top 10 não acaba por ser mau?
Quando, numa grande volta, somos apontados como favoritos à vitória e ficamos em 5º , não é francamente mau?
Quando, numa grande volta, e equacionem neste caso Contador, Froome e Quintana, ficar em 3º da geral, não é mau?
Quando, temos de abandonar por queda ou fruto de vários de quedas, pode ser considerado um falhanço? Afinal não escolhemos cair...
Geralmente, alcançar um destes TOP's dá um grande "CV" ao ciclista, ignorando-se por vezes as circunstâncias.

Neste enquadramento não me refiro às clássicas porque tenho a convicção que para ficarmos nesse TOP 10 a corrida tem de ser rolada de acordo com as nossas características senão há justificação para um "falhanço".

Lanço este tema para debate porque sempre achei que fizesse sentido e que nunca foi realmente debatido (esta questão surgiu-me principalmente no último Tour quando o Froome e o Contador abandonaram devido a quedas).

Autor:  Bernardo_ [ 27 Jan 2015, 04:41 ]
Assunto da Mensagem:  Re: Top 3, Top 5, Top 10.

Fazer um top10 ou top5 maior parte das vezes não tem grande reconhecimento pelo simples facto de as pessoas esquecerem isso rapidamente e os media falarem e referirem esse resultado poucas vezes e sem grande interesse. O maior reconhecimento acaba por ser apenas nacional. Um ciclista espanhol que faça top10 num grande volta será falado no seu país, logo o patrocínio que representava ganhará mais relevo nesse país. Ainda mais se o patrocínio for da mesma nacionalidade do ciclista. No entanto em outro "país qualquer", esse resultado desse espanhol passará ao lado e pouco falado e com tal o patrocínio que é uma empresa ou uma marca, etc, não ganhará assim tanta força nesses países.

Top3 já é diferente, fica para a história porque é um resultado de relevo. É reconhecido de outra maneira internacionalmente e nacionalmente é um grande feito para o ciclista e para equipa, top3 é um pódio. E estar no pódio dá outor reconhecimento. E a vitória numa grande volta é uma coisa eterna principalmente no Tour. Dá uma grande expansão a qualquer patrocínio mundialmente e nacionalmente é quase como ganhar o euromilhões, digo eu. Era como agora o Efapel recebesse um Wild Card para o Tour. Só a participação devia subir as vendas dos seus produtos de uma maneira nunca vista na sua história.

Temos o exemplo do Rui Costa. A Lampre que é uma empresa, com o Rui será um marca que ganha força em Portugal. E essa força deve crescer exponencialmente quanto melhores forem os resultados do Rui.

Ou seja o que quis explicar, é que o sucesso ou insucesso depende sempre de quais eram os objectivos concretos da equipa para o ciclista. Um ciclista que cai não se pode chamar de falhanço, no entanto a equipa falhou o objectivo. O falhanço foi da equipa e não do ciclista.

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