Vuelta Ciclista al Pais BascoMais uma prova do WT, e logo à partida, Purito apresentava-se como maior candidato à geral. Como maiores adversários apresentavam-se Gasparotto, Cunego e Albasini. Apesar de tudo, na 1ª etapa, David Arroyo (Good Enough) venceu-a em fuga em que ele foi quase apanhado pelo pelotão. Não houve diferenças e nenhum dos favoritos perdeu tempo. A 2ª etapa era a única da prova propicias a sprinters e mesmo assim, pouco ou nada de plano tinha. No final, a luta foi entre dois espanhóis com a vitória a sorrir aJosé Joaquin Rojas, que bateu o compatriota e 4 vezes campeão do mundo, Óscar Freire. Na 3ª etapa, chegada a Eibar, uma subida duríssima que podia causar as primeiras movimentações entre os candidatos à vitória final. No final vitória de Purito Rodriguez, que confirmava assim o porquê de ser o favorito a vencer em Espanha. Antón fez 2º, mas já a perder 18 segundos para o ciclista da Volkswagen, com Urán a fechar o pódio, a perder mais de meio minuto para Rodriguez. À quarta etapa, chegada mais uma vez bastante dura, e mais uma vez, um grande arranque de Purito e 2ª vitória de etapa para o ciclista da Volkswagen. O arranque de trás foi tão forte que ainda ganhou mais 10 segundos a Nieve e Cunego que fizeram 2º e 3º lugar respetivamente. A quinta etapa era considerada de média-montanha mas a chegada desta vez não era em subida, favorecendo assim homens como Gasparotto que era assim o grande candidato a vencer a etapa. No final, o italiano foi batido por Luis León Sánchez com Palomares a fazer 3º na etapa. Tudo igual na geral, com Purito com 44 segundos de vantagem para Cunego à entrada para o contra-relógio final. Contra-relógio esse que foi dominado por Fabian Cancellara, que bateu Chavanel por 15 segundos e com o vencedor final da prova, Joaquin Rodriguez, por 18 segundos. Na geral, Purito fez 1º, Urán 2º e Cunego a fechar o pódio. Purito para além da geral, levou ainda a camisola por pontos para casa, sendo que Posthuma leva a classificação da montanha para casa. Urán venceu a camisola branca e a JBTour Team venceu a classificação por equipas.
1º
Joaquím Rodríguez (Team Volkswagen - Lufthansa) - 21h34'28''2º
Rigoberto Urán (Suits) - 1'00''3º
Damiano Cunego (Good Enough) - 1'05''4º
Luis León Sánchez (Pedaleira di Centrifugazioni) - 1'11''5º
Thomas De Gendt (JBtour Team) - 1'22''6º
Igor Antón (Royal Dutch Shell & Siemens Pro Team) - 1'34''7º
Dario Cataldo (Pepsi-Polo Cycling) - 1'42''8º
Mikel Nieve (Royal Dutch Shell & Siemens Pro Team) - 1'56''9º
Jérôme Coppel (UDOliveirense - Xoçai) - 2'29''10º
Steven Kruijswijk (JBtour Team) - 2'34''Paris – RoubaixUm dos cinco monumentos, o “Inferno do Norte” como é conhecido, e a startlist fazia juz ao nome. Cancellara, Boonen como principais favoritos e praticamente todas as equipas com outsiders para vencerem. E mais ou menos 55km’s para a meta, Pozzato fica para trás e ficava arredado da luta pela vitória. E 5km’s depois, os favoritos lançam os seus ataques. Chavanel acelerou com Ballan, Thomas e Flecha na sua roda e rapidamente alcançariam a fuga e ganhariam 1 minuto de vantagem para o pelotão. Serão alcançados poucos quilómetros mais tarde, mas Flecha logo a seguir volta a atacar, desta vez sem resposta. Com 35km’s para a meta, o espanhol trazia 40 segundos de vantagem para Cancellara, Boonen, Chavanel, Ballan e Thomas, sendo que quando este grupo alcança Flecha, o britânico da CC Café já foi deixado para trás. Ninguém mais atacou e entravam os 5 (Cancellara, Boonen, Chavanel, Ballan e Flecha) sozinhos no Velodròme e eram estes 5 que iriam lutar pela vitória. Cancellara é o primeiro a arrancar e só recebe a resposta de Chavanel mas o suíço acabou por aguentar e vencia assim o Paris – Roubaix. Chavanel 2º e Boonen fecha o pódio.
1º
Fabian Cancellara (Real Massamá) - 7h16'05''2º
Sylvain Chavanel (Cartwheels) - mt3º
Tom Boonen (Nike Champions League) - mt4º
Alessandro Ballan (Team Volkswagen - Lufthansa) - mt5º
Juan Antonio Flecha (Madeinox-Benfica) - mt6º
Geraint Thomas (CC Café) - 2'29''7º
Filippo Pozzato (UDOliveirense - Xoçai) - 3'08''8º
Niki Terpstra (Pepsi-Polo Cycling) - 3'56''9º
Sep Vanmarcke (PREC - Pedais Rodas Eritropoietina e Cortisona) - 7'36''10º
Matthieu Ladagnous (Real Massamá) - mtFlèche WallonePouco depois da passagem dos últimos 30km’s da prova, Gilbert era o primeiro dos favoritos levando na respota, o seu ex-companheiro da Lotto, Jelle Vanendert. Seriam alcançados a 22km’s do final, com o ataque de Cancellara, Purito e Meersman. Os 5 alcançariam a fuga poucos quilómetros mais tarde mas são alcançados a 15km’s da meta, onde Rui Costa ataca levando na resposta Cancellara. Não deu em nada esse ataque sendo depois Gilbert a atacar. E Cancellara estava com tudo, pois responde logo e depois contra-ataca logo e passa direto! O suíço estava com grande força mas voltaria a não dar nada sendo que num pequeno topo, Evans e Sánchez fechavam o espaço para a locomotiva suiça. Mas Purito ataca logo a seguir e passa direto e vai embora sozinho. Purito seria apenas alcançado à entrada do Huy mas rapidamente fica sem forças mas quando um Volkswagem “morre”, outro passa para a frente. Ballan faz um grande arranque levando Samuel Sánchez na sua roda. Com 500m para a meta e acabava o Huy com Ballan ainda na frente e parece que só um homem o pode impedir de vencer: o seu colega de equipa, Cadel Evans! E o australiano venceu mesmo, um grande arranque nos últimos 500m deixou todos a pé, uma grande vitória para ele e para a Volkswagen. Sánchez fez 2º e o colega de equipa de Evans, Ballan, fecha o pódio.
1
Cadel Evans Team Volkswagen - Lufthansa 5h13'452
Samuel Sánchez Pedaleira di Centrifugazioni + 193
Alessandro Ballan Team Volkswagen - Lufthansa s.t.4
Joaquím Rodríguez Team Volkswagen - Lufthansa s.t.5
Andy Schleck Royal Dutch Shell & Siemens Pro Team s.t.6
Thomas Voeckler PREC - Pedais Rodas Eritropoietina e Cortisona s.t.7
Daniel Moreno UDOliveirense - Xoçai s.t.8
Rui Costa Pearl Adidas s.t.9
Damiano Cunego Good Enough s.t.10
Fabian Cancellara Real Massamá s.t.
Grande Entrevista 
A razão de aposta no Pinot consiste no facto de ele ser o meu ciclista favorito e provavelmente o ciclista mais capaz de vencer GT's dentro de 2/3 épocas. Pelo menos é nisso que acredito.
