Estamos de volta ao Tirreno - Adriatico para a etapa rainha desta competição, a chegada ao alto do Prati di Tivo. Os grandes favoritos para o dia de hoje são Ryder Hesjedal (Real Massamá), Fränk Schleck (Team Like a Boss) e Thomas De Gendt (JBtour Team), que já estão preparados para sair para a estrada.
Trinta quilómetros depois do início da etapa já temos um grupo constituído na frente da corrida. São 7 ciclistas que estão escapados na etapa de hoje e eles são Pavel Brutt (Cartwheels), Dennis Van Niekerk (Team Like a Boss), Bram Tankink (Suits), Iván Gutiérrez (Royal Dutch Shell & Siemens Pro Team), Kristof Vandewalle (Nike Champions League), Francisco Mancebo (Vodafone Pro Cycling) e Alessandro Ballan (Team Volkswagen - Lufthansa), que já têm mais de dois minutos e meio de vantagem para o pelotão, liderado pela PREC - Pedais Rodas Eritropoietina e Cortisona.
No topo da primeira contagem de montanha da etapa, em Atri, Bram Tankink foi o mais forte, batendo Pavel Brutt e Iván Gutiérrez.
Queda de Jonathan Tiernan-Locke (Suricatas) no pelotão! O 18º classificado da geral vai ao chão e perde algum terreno para o pelotão, que se pode tornar numa perda definitiva, já que o grande grupo aumentou o ritmo nos últimos quilómetros.
A meio da etapa, o grupo de fugitivos tem uma vantagem de 6 minutos e 46 segundos para o pelotão, que é neste momento liderado pela Real Massamá e pela PREC - Pedais Rodas Eritropoietina e Cortisona.
Estamos já na primeira meta volante da etapa, onde Alessandro Ballan foi o primeiro a passar, não tendo existido qualquer luta pelos pontos, tendo sido logo seguido por Bram Tankink e por Dennis Van Niekerk.
E o azar da Good Enough continua. Depois da queda de Cunego no Tour Down Under, Maxime Monfort, que presentemente é décimo classificado da geral, vai ao chão e está já com um atraso para o pelotão. No entanto, o belga recupera posição rapidamente no pelotão, restando saber se ficou com alguma mazela depois desta queda.
Estamos já a 50 quilómetros da meta e a vantagem dos sete fugitivos é ainda superior a 6 minutos. No entanto, estamos prestes a entrar na parte mais difícil da etapa, com as duas subidas finais, e é de esperar que estes ciclistas sejam apanhados, o mais tardar na última subida.
Os ataques no pelotão começam ainda na penúltima subida, com Franco Pellizotti (CSKA Cidacos - UD Oliveirense) a ser o ciclista que abre as hostilidades, ganhando rapidamente cerca de 1 minuto ao pelotão e estando a qualquer coisa como dois minutos e meio da frente da corrida.
No topo desta contagem de montanha, Piano Roseto, Bram Tankink foi novamente o mais forte, batendo Francisco Mancebo e Alessandro Ballan. O holandês assume também a liderança desta classificação, em igualdade pontuam com Karsten Kroon.
Últimos 20 quilómetros da etapa! A vantagem da fuga diminuiu consideravelmente para pouco mais de um minuto. Entretanto, Franco Pellizotti foi também alcançado pelo pelotão, já bastante restrito, com menos de 40 unidades e logo de seguida Matteo Carrara (Pepsi-Polo Cycling) aproveitou para se tentar distanciar, tendo no entanto uma curta vantagem para este grupo. Destaque ainda para Philippe Gilbert, terceiro classificado, que já perdeu o contacto com o grupo.
No segundo sprint intermédio do dia, localizado logo no início da subida final, Francisco Mancebo foi o primeiro, seguido por Alessandro Ballan e por Dennis Van Niekerk.
E temos já pelotão compacto! Eros Capecchi (Madeinox-Benfica) e Franco Pellizotti não fazem as coisas por menos e atacam logo de seguida, numa zona de extrema inclinação.
No entanto, estes ciclistas não vão longe, tal como não vão longe os restantes que tentam atacar. Tanto Paolo Tiralongo (Cartwheels), como Jean-Christophe Peraud (Suricatas), como Dario Cataldo (Pepsi-Polo Cycling) já tentaram sair deste grupo, mas a PREC - Pedais Rodas Eritropoietina e Cortisona, com Jan Bakelants e Przemyslaw Niemiec, vem a imprimir um ritmo fortíssimo na corrida que não deixa ninguém sair e que vai levando Thomas Voeckler confortavelmente na defesa da sua camisola de líder. Por agora, Franco Pellizotti, Dario Cataldo, Matteo Rabottini (Team Like a Boss), Eros Capecchi e Jakob Fuglsang (Madeinox-Benfica) são os ciclistas que tentam sair do pelotão.
Abordamos já os últimos 3 quilómetros e as diferenças começam finalmente a ser feitas. Jakob Fuglsang e Fränk Schleck (Team Like a Boss) estão agora isolados na frente da corrida, com cerca de 25 segundos de vantagem para um grupo de 10 elementos, com Maxime Monfort (Good Enough), Franco Pellizotti (CSKA Cidacos - UD Oliveirense), Beñat Intxausti e Vasil Kiryienka (Suricatas), Thomas Voeckler (PREC - Pedais Rodas Eritropoietina e Cortisona), Matteo Rabottini (Team Like a Boss), Ryder Hesjedal (Real Massamá), Haimar Zubeldia (Pedaleira di Centrifugazioni), Dario Cataldo (Pepsi-Polo Cycling) e Thomas De Gendt (JBtour Team).
O luxemburguês deixa no entanto para trás o dinamarquês e entra no último KM com 30 segundos de vantagem para este ciclista, parecendo ir para a vitória. Lá atrás, Vasil Kiryienka e Ryder Hesjedal tentam deixar os restantes favoritos para trás, sendo que Dario Cataldo cedeu e já não está neste grupo.
E é mesmo vitória para Fränk Schleck! O mais forte no dia de hoje! O segundo classificado é Ryder Hesjedal, que deixou para trás Kiryienka e Fuglsang e o terceiro Thomas Voeckler, que acaba com uma boa ponta final. No entanto, o francês acaba por perder a liderança da prova para Hesjedal, que assume a liderança da competição à entrada das duas últimas etapas.