Finalmente, após duras negociações, fechámos o plantel desta tremenda equipa! André Ramalho é quem ingressa nesta equipa, ele que integrou a selecção nacional de juniores em 2 provas importantes do escalão.
Fazendo uma análise mais séria do plantel que constituí:
No WT estou contente com o que consegui. Tendo em conta a minha posição no draft, era complicado aspirar a um grupo melhor. Consegui obter uma mescla de experiência (Basso, Pozzo, Monfort) com juventude (Senni, Skjerping, Bettiol, Kozhatayev). O melhor ciclista acaba por ser o Pozzovivo, mas não é só nele que as minhas esperanças recaem, dado que o Navardauskas prometeu imenso na época passada e o Bakelants pode ser uma bela surpresa na Ag2R. Acho que não cometi o mesmo erro da temporada passada, em que enchi o plantel de gajos que me traziam imensas dúvidas e tenho alguns ciclistas que dão pontos na certa. No entanto, nem tudo foi bom... Nas manutenções, não reparei que o Anacona tinha ido para um local onde terá espaço muito reduzido e acabei por deixar o Gatto de fora, quando ele será um óptimo pontuador no CT (onde verão que não tenho nenhum ciclista de jeito...).
No CT não consegui nada de jeito. A equipa é fraquíssima e é composta por elementos que não conseguiram render nada no WT e por veteranos em fim de carreira... Optei por manter apenas o Florian Vachon, que era o meu melhor CT na temporada passada (dá para perceber quão mal estava...) e o resto foi tudo draftado agora. O Wegmann não dá uma para a caixa há imenso tempo, no entanto espera que seja o meu melhor pontuador neste escalão. O Ahlstrand foi um erro de casting, parece-me. A Cofidis está recheada de sprinters e ele parece estar limitado ao comboio do Bouhanni, quando podia ter espaço noutras provas... Do resto da equipa nem vale a pena falar. Resta-me rezar para que o Bertazzo se torne num bom pontuador, mas está muito tapado.
Nos elites jovens não se obteve grandes pontuadores, mas devido às contingências do draft era complicado conseguir. Este é um grupo em que a qualidade não abunda, mas confio no Stallaert para aparecer nalgumas clássicas belgas e no Nathan Wilson para tentar surpreender no mês de Agosto. Não há muito por onde esperar coisas boas.
No sub-23 internacional, fiquei deveras satisfeito. Ter conseguido sacar Ciccone e Wouters foi óptimo e estou muito expectante para assistir à temporada destes dois. O Wouters era o junior em que eu tinha mais esperanças, portanto ter-me chegado na 2ª ronda foi algo inesperado. O Ciccone tem imenso para dar, pode ser um trepador excelente. Tendo em conta que ainda temos Pozzo, Senni e Basso, ele bem que podia aprender com eles.
No que toca aos elites nacionais, apanhei um valente susto com o desaparecimento do Amaro Antunes, mas recebi uma óptima notícia com o ingresso dele na LA onde terá espaço para obter resultados. Bastante expectante para ver a sua temporada.
Já no que toca aos nossos sub-23, não espero nada, mas pode ser que o André Ramalho me surpreenda.