Finalizado o draft dos ciclistas World Tour, é possível se verificar que o Levadia apenas draftou ciclistas de equipas francesas. O que, no início, se tornou-se necessidade, face a serem os ciclistas que se julgava serem os melhores, acabou por se tornar moda e, apesar de haverem nomes a darem mais garantias de outras equipas, foram apenas escolhidos ciclistas que corressem em equipas francesas. A primeira escolha passou por Samuel Dumoulin. Acho que o ano menos positivo do Dumoulin, face aos últimos, não se deveu a um abaixar de qualidade, mas sim à maior quantidade de sprinters na equipa, e este ano há menos, e também, em alguns casos de provas em que o Dumoulin poderia disputar a vitória, acabou por chegar uma fuga. Para além disso, como há um calendário provisório no PCS, coisa que não havia para os outros e muitas provas que ele deve correr são as habituais nele nos últimos anos. Também muito pior que o Kiser e que o Farrar não deve ser. O Morabito chega por aposta pessoal. Adorei o Giro que ele fez até ter caído numa etapa, no mês a seguir fez uma boa Volta à Suíça e é, no meu ver, o 2º melhor trepador da FDJ, portanto deve ter bastante liberdade. Se correr bem, ele deve obter vários resultados. Se não correr bem, não me parece que vá ser por isso que eu vá ter uma época muito má. O Roy nos últimos 5 anos tem sempre conseguido obter um bom número de pontos, portanto parece-me ter sido uma escolha segura. Não deve fazer algo parecido ao que fez em 2012, apesar de não ser tão improvável assim, mas deve dar sempre pontos. Eu comecei a gostar bastante do Maxime Daniel quando estava na Sojasun. Não só pelo que ele fez na VaP mas mesmo noutras provas. Para além disso, acaba por ser um ciclista jovem que posso manter se as coisas correm bem e, tal como o Dumoulin, tem menos concorrência dentro da equipa, portanto, se ele já foi fazendo uns resultados em 2014, sendo aposta mais vezes pode conseguir mais. Não me parece é que ele se vá tornar num grande sprinter. Já o Manzin, eu quero acreditar que, no mínimo dos mínimos, se torne igual ao Reza. Ele esteve bastante bem no Tour des Poitou et Charentes e, se já estava a aparecer, juntamente com o Cedric Pineau, no TDU, pode ser que venha a ser uma aposta da equipa. Se ele não der em nada, também não se perde muito, mas ele está numa equipa que, por norma, aposta nos seus jovens. O Boudat é o primeiro da Europcar que eu fui buscar. Eu não acho grande piada aos miúdos que assinam pela Europcar, porque o que não faltam são gajos maus lá, mas pode ser que este seja um dos bons exemplos que lá andam e ande bem já este ano, como o Coquard. Para finalizar, o Hurel é daqueles ciclistas da Europcar que são muito meh, mas já fez alguns resultados. Pode ser que consiga ser regular, foi a pensar nisso que eu o fui buscar.
Depois fui buscar uns gajos porreiros nos continentais. A minha primeira escolha foi o Daniele Ratto, que em 2014 não fez nada de especial, mas que deve ter tido alguma coisa (ou uma queda na Suiça ou problemas lá com o nabo do Amadio) para só ter corrido a Clássica de Bruxelas depois de ter abandonado a Volta à Suiça. Eu sempre gostei do gajo e, entre esse, o Prades e mais uns mancos, fui buscar aquele que acho melhor ciclista. Nunca falhei a escolher o 1º continental, espero que este não seja o primeiro. Depois fui buscar o Daniele Colli. Outro gajo que gosto! O Colli começou bem o ano de 2014, mas depois desapareceu e não correu mais depois do Giro. Acabou por se mudar para a Nippo, onde deve ser o melhor sprinter (sim, os outros são maus). Sinceramente, acho que este gajo vai dar mais pontos que o Ratto, portanto preparem-se para chorarem. Quando tinha 2 gajos para escolher, foram-me roubando TODOS os gajos que queria. Todos. Van Der Ploeg, Taciak (<3), Rutkiewicz, Mizbani, Bazzana, Marczynski, Matysiak... e acabei por escolher o Justin Jules, que pontua forte de 2 em 2 anos, e em 2014 não fez nada de mais, pelo que 2015 será um bom ano, e Lachlan Norris, que depois de ter estagiado na HTC desaprendeu a subir e só em 2014 voltou a fazê-lo, após voltar à Drapac. Pode ser que volte a andar bem, mas, para já, começa mal, que não vai estar no TDU. Quando soube que só me faltavam escolher 2 fiquei triste, e, indeciso entre Julian Kyer e Rob Britton, à procura do novo Haga/Jones/Craddock/Dombroflop (sim, um gajo que faz uma boa época nos EUA, vai para a Europa e não faz piço), acabei por ir para o Kyer que já correu na Livestrong. Depois disse ao Gui para ele draftar o Britton e ele fê-lo, portanto espero que ele o queira trocar por um flop qualquer que vá buscar). O outro que draftei foi o Mehrabani, que já o queria na última ronda após o Mizbani ter sido escolhido. Ele é um gajo fixe, dopado (mas que nunca foi apanhado, por isso é que não fui buscar o Iran Community Original Hossein Askari), e fez 3º na Volta ao Irão, pelo que deve ser um gajo que vai fazer a sua época na melhor prova 2.1 de sempre.
Seguiram-se os dois mancos nos Elites Jovens. Primeiro, escolhi o Jurgen Van Diemen que nunca na vida vai fazer algo parecido a 2014 e se fizeram 5 pontos já será uma vitória. E, por fim, fui buscar o grande, magnífico, o... Arvin Moazemi, que foi da minha LVA em 2014 e eu achei que era bonito trazê-lo. E assim estou bastante contente com estes mecos.
Editado pela última vez por edKarry em 15 Jan 2015, 22:23, num total de 2 vezes.
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