Fazendo um pequeno resumo daquilo que foram os mundiais de ski alpino em Beaver Creek acho que foram uns excelentes mundiais e com bastantes surpresas.
No lado feminino os mundiais começaram com a vitória no Super G para a Anna Fenninger que acabaria por vencer também o Giant Slalom. A Tina Maze depois do 2ºlugar no Super G, venceu com alguma surpresa o Downhill e voltaria a uma vitória no Super Combinado onde era a grande favorita. No Slalom mais do mesmo, Shiffrin bateu a concorrência com relativa facilidade.
As figuras acabaram por ser Maze e Fenninger com dois ouros e uma prata, destaco ainda a Kirchgasser que foi bastante regular e ainda venceu um bronze no Super Combinado e o ouro por equipas. A desilusão foi Lindsey Vonn que a jogar em casa apenas conseguiu um bronze no Super G.

O lado masculino não teve nenhum esquiador a vencer mais do que uma vez(nas provas individuais). No Super G Hannes Reichelt bateu a grande surpresa da prova Dustin Cook que ficou com a prata de forma surpreendente. No Downhill mais uma surpresa, mas desta vez no vencedor, o suiço Patrick Kueng, que apenas tinha uma vitória na Taça do Mundo da especialidade, foi o mais forte.
Os dois primeiros da Taça do Mundo global ocuparam também os dois primeiros lugares do Super Combinado onde mais uma vez Hirscher bateu Jansrud.
As provas técnicas deram mais um título a Ted Ligety no Giant Slalom, que assim venceu pela terceira vez consecutiva a prova em mundiais. Aquela que para mim foi a grande surpresa dos mundiais aconteceu no Slalom, Jean Baptiste Grange foi campeão do Mundo numa prova onde não vence para a Taça do Mundo desde 2011, ano em que tinha sido também coroado Campeão do Mundo da mesma especialidade.
Apesar de ter falhado redondamente no Slalom, Hirscher acaba por ser a figura maior destes mundiais no lado masculino, dois ouros(uma delas na prova de equipas) e uma prata para o austríaco. A desilusão acaba por ser Jansrud, dominador das provas de velocidade na Taça do Mundo e que falhou em ambas nestes mundiais.

Destaque ainda para a prova de equipas ganha pela Áustria, com Canadá e Suécia a fazerem 2º e 3º, respectivamente.

Sem qualquer medalha a Itália foi uma sombra de si mesmo, numa nação que grita desesperadamente por novos valores.

Lukas Bauer

Entretanto aqui fica o resumo dos mundiais de esqui nórdico no cross-country.
No lado feminino deu-se a passagem de testemunho em termos de provas longas de Marit Bjoergen para Therese Johaug. Johaug foi a maior figura feminina dos campeonatos ao conseguir o ouro na estafeta, skiathlon de 15km e na mass-start de 30km.
Charlotte Kalla voltou a mostrar que sabe planear muito bem as épocas ao apontar o pico de forma na altura certa ao levar o ouro na prova individual de 10km, prata na estafeta e bronze no skiathlon e mass-start. A sueca foi a mais medalhada dos campeonatos. Já Marit Bjorgen não esteve tão bem como em anos anteriores, a pagar talvez a vitória no Tour de Ski, mas mesmo assim levou ouro no sprint, na estafeta e prata na mass-start. Destaque ainda para a jovem sueca Stina Nilsson prata no sprint individual e colectivo e para o ouro da dupla de sprinters norueguesas Maiken Falla e Ingvild Ostberg com a 1ª ainda a levar o bronze no sprint individual e para as duas medalhas americanas na prova individual por Jessica Diggins e Caintlin Compton beneficiando dos problemas que as norueguesas tiveram com os skis. As desilusões foram claro Justyna Kowalcyk que levou apenas o bronze no team sprint, a equipa finlandesa no geral, embora com boas prestações de Kerttu Niskanen, e Heidi Weng que levou apenas o ouro na estafeta norueguesa.
Já no lado masculino a grande figura e aqui de forma indiscutível foi Petter Northug. O norueguês deixou para trás um ano de 2014 para esquecer e voltou ao topo, ao vencer quatro medalhas de ouro, sprint individual, sprint por equipas, estafeta e mass-start de 50km. Aos 29 anos é já o melhor de sempre em mundiais.
Johan Olsson fez também uns grandes mundiais. O veterano sueco que fez também um planeamento exímio de época, levou ouro na prova individual, prata na estafeta e bronze na mass-start e voltou a mostrar que nos grandes campeonatos está sempre em forma. Maxim Vylezghanin foi o único russo com razões para sorrir ao levar o ouro no skiathlon de 30km tendo sido 4º na mass-start. O canadiano Alex Harvey foi dos mais consistentes ficando com prata no sprint, bronze no skiathlon e tendo ainda sido 5º na mass-start. Destaque também para Anders Gloersen que foi bronze na prova individual e ouro na estafeta e para Maurice Mannificat que foi prata na prova individual de 15km e bronze na estafeta e para os percursos fabulosos de Finn Haagen Krogh na estafeta por equipas norueguesa. Aqui em termos de desilusão temos Marcus Hellner que parece nunca ter a mesmo forma em mundiais que em JO tendo apenas levado a prata na estafeta, Martin Sundby que apenas apareceu na mass-start e tendo sido apenas 11º e a equipa russa no geral que apenas conseguiu para além do ouro de Vylezghanin no skiathlon, prata no sprint por equipas, com Legkov, Ustiugov e Chernousov a serem sombras do que foram a época passada.
Globalmente a Noruega dominou, em ambos os géneros, com 9 vitórias em 12 possíveis com a Suécia a vencer outras duas e a Rússia uma.

O Prevc e o Freund terminaram em igualdade pontual, mas o Freund vence por ter mais vitórias! Grande! Que final emocionante!

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Bem, acabou a Taça do Mundo para os Desportos de Inverno.
Começando pelo Cross-Country foi mais do mesmo, ou seja, Noruega. No lado masculino vitória para M.J.Sundby e no lado feminino venceu M.Bjoergen. De relembrar que as 6 primeiras da Taça do Mundo foram todas norueguesas, incrível.
Nos saltos aconteceu o impensável, Freund e Prevc acabaram empatados, com a vitória a sorrir ao alemão no desempate por vitórias, merecido na minha opinião. No lado feminino, vitória para a austríaca Daniela Iraschko-Stolz.
Na vertente que junta os saltos e o esqui de fundo, o Combinado Nórdico, Eric Frenzel conseguiu a sua terceira Taça do Mundo consecutiva.
No ski alpino os mesmos vencedores da época anterior, Marcel Hirscher e a belíssima Anna Fenninger. Destaque para a prova feminina onde a incerteza durou até final e apenas 22 pontos separaram Fenninger de Maze.
Martin Fourcade e Darya Domracheva foram os mais fortes no Biathlon. O francês era o grande favorito e não falhou, já Domracheva foi mais forte na fase final do que Makarainen(que anunciou o final de carreira).
No Luge, domínio alemão em todas as categorias, Felix Loch nos homens, Geisenberger nas mulheres, Eggert e Benecken nos pares.
Janine Flock da Áustria e Martins Dukurs da Letónia venceram no Skeleton a prova feminina e masculina, respectivamente.

Os jogos olimpicos de 2022 vão ser em.. Beijing.

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Já vem com algum atraso mas de referir que na 4ª feira, Ole-Einar Bjorndalen conseguiu aos 41 anos, a sua 95ª vitória da carreira na taça do mundo ao vencer sem tiros falhados os 20km.
Nas senhoras Dorothea Wierer venceu a sua 1ª prova da carreira.
No cross-country Sundby e Johaug dominaram a tripla de Ruka e Johaug venceu já hoje o skiathlon.

O Schlierenzauer decidiu tirar uma pausa por tempo indeterminado na sua carreira. Nada de surpreendente, tendo em conta as performances de ultimamente.

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E dois anos depois do incidente com o Thomas Morgenstern, mais uma vez no Külm temos uma queda bastante grave. O Lukas Müeller caiu durante os treinos, e foi operado à coluna depois de dizer que não sentias pernas.

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O Prevc está numa forma ridicula. Fruta que pariu, assim nem dá pica.

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Falhou de uma maneira muito pouco normal no 2ºsalto, mesmo assim ainda conseguiu o pódio.

Kraft e Hayboeck pedem pica

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Especialmente quando já devem estar fartos de levar na boca.

Adoro as provas de Vikersund. Pqp estes Noruegueses sao um mimo a saltar em casa

Enviado do meu SM-G920F através de Tapatalk

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O Prevc faz o que quer, e este salto prova isto. E vá, até Planica, o recorde aguenta.

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