Atualizaram o boletim.

Quero acreditar que o nº de casos "não-confirmados" está errado, caso contrário no boletim de hoje estariam refletidos apenas... 708 testes.

Isso mina a transparência toda que é desejável, mas pronto. Até por uma questão de accountability da relação entre o privado e o público na questão dos testes era importante saber quantos são realizados, taxa de positivos entre os casos suspeitos, capacidade de teste entre público e privados, etc.

A partir do momento em que incluem dados incompletos só vem minar a credibilidade da informação que passam para o público, porque se até estes números que seriam fáceis de incluir não são "reais", que confiança se tem a interpretar os números de variáveis mais difíceis de monitorizar e de gerir como os casos internados e os internamentos em UCI (este último que mais uma vez se mantém igual ao nº do relatório anterior apesar das 17 mortes de ontem).

Se era para isso mais valia desde o início limitar a informação que é passada mas garantir que ela é fidedigna e consistente ao longo do tempo.

Também não entendo muito bem o que entendem por recuperados.
Por exemplo, na Holanda e na Dinamarca ainda só houve 1 e 3.

Infelizmente o facto de termos uma população bastante envelhecida não ajuda. Há também países que não testam mortes com quadros de infeção respiratória. Mas é muito cedo para tirar conclusões. Por enquanto assusta.

O Boris Johnson está infetado.