Meanwhile, o PSD está entregue aos bichos.

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OMG

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Depois de enterrar o país agora está a enterrar o partido. Ao menos é coerente.

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https://theintercept.com/2017/06/05/top ... -election/

Long story short, rebentou um leak de inteligência recente(menos de um mês) da NSA relativo a provas de que os Russos tentaram hackar directamente as eleições americanas e confirmações de que essa informação parece ser verídica apesar de ainda não haver um clear link ou provas 100% concretas de terem conseguido manipular os resultados. O relatório em si é 100% real, provado por a leaker já ter sido descoberta e presa pelo FBI porque apenas existiam 6 pessoas com classificação para lhe aceder. Testemunhos do Comey e do director da NSA a vir esta semana, Trump a dar freak out em todas as direcções porque está a ser apertado por várias investigações de ligação pessoal e de campanha à Rússia e produtores do House of Cards em suicide watch porque não há forma de escreverem uma série com mais twists cinemáticos do que esta presidência. Sigh.

O Trump não chega ao Natal. Meto dinheiro nisso.

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https://www.facebook.com/escrutinarasau ... 777100159/

Foi ou não foi, Zé Carlos?

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Em relação às eleições no UK: apesar da vitória nas eleições, a Theresa May e Conservative não possuem maioria no parlamento.

Como tal, existe duas soluções possiveis: fala-se que a May vai fazer coligação com a DUP, e ficar com uma ligeira maioria no parlamento; ou se a tal coligação não ocorrer, o Corbyn e o Labour ficam com maioria no parlamento.

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Geringonça à inglesa

Meanwhile, está marcado referendo para a independência da Catalunha, a 1 e Outubro.

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Isto foi uma barracada monumental para os Tories. Relembro que a May convoca as eleições porque o partido tinha 20% de liderança nas sondagens. Acaba com 2% (só que o parlamento funciona com base em assentos parlamentares atribuidos a uma espécie de concelhia, e nos meios rurais e com menos gente os conservadores dominam, logo têm quase metade dos lugares).

Para relembrar, são 650 assentos no total, logo 326 dão maioria absoluta. Os conservadores partiram para esta eleição com 330, mas queriam uma maioria mais alargada. A May disse que se perdessem 6 lugares, que se demitia. Ora, perderam 10 e ficaram com 320, o que significa que uma coligação com um dos "partidos" da Irlanda do Norte pode ser a solução. Mas a questão do Brexit pode ser um impedimento para isto. O Boris Johnson neste momento está a esfregar as mãos e a preparar-se para o ataque à posição de PM, depois de ter sabotado o Cameron e de ter dito umas palhaçadas que contribuíram para este mau resultado da May.


Em relação à segunda parte, infelizmente não vejo isso a acontecer. Ontem quando os resultados começaram a sair pensei que de facto uma 'geringonça' era a melhor coisa que poderia acontecer ao UK, mas a possibilidade é um bocado remota:

Labour - 261
SNP - 35
Lib Dem (que já disseram que não entram em coligação, mas não era a primeira vez que viravam o bico ao prego) - 12
DUP - 10
Green - 1

Nem isto tudo coligado tinha mais gente que os Conservatives. Precisavam de mais um ou dois partidos pequenos, portanto parece-me demasiado complexo haver uma coligação.

Correu bem para o Labour, e foi um resultado excelente tendo em conta o esperado, mas podia ter corrido ligeiramente melhor nalguns detalhes. Na Escócia o SNP foi fortemente votado há 4 anos por malta que queria o referendo de independência. Têm o referendo e a resposta é não. Há o do Brexit e o SNP quer um segundo referendo. A malta não o quer e (mesmo sendo do Labour) decide dar aquele voto táctico nos Conservatives para tirar o SNP do poder. Calhou cocó porque nesse processo deram 12 assentos aos Conservatives. Bastaria que metade desses continuassem do SNP ou fossem Labour para a possibilidade de coligação à esquerda ser bem mais real.

Depois houve uns 2 ou 3 assentos que foram por muito pouco. Em Gales (que votou fortemente no Labour) há um assento que continua para o partido galês por 98 votos. Em Londres houve um assento parlamentar para os Conservatives por 45 votos (do ex-candidato à presidência de Londres Zac Goldsmith). Rouba o lugar aos Lib Dems sabe-se lá como (acho que a malta não perdoa muito bem o facto de se terem coligado com o Cameron há uns anos).


De qualquer forma, ponto a reter: 75% de comparência às urnas da malta entre os 18 e os 25. Que são fortemente Labour, obviamente. Se esta geração continuar assim, arrisco-me a ser optimista e a dizer que o UK terá um futuro risonho pela frente, independentemente da quantidade de lixo que o Murdoch publicar nos seus tablóides dia sim, dia sim. Quem me dera a mim que a minha geração em Portugal tivesse este envolvimento no processo eleitoral.

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O Governo vai ser feito com os Unionistas.

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“No one should expect that any logical argument or any experience could ever shake the almost religious fervor of those who believe in salvation through spending and credit expansion.”

Que é como quem diz...não é propriamente uma coligação mas mais uma moção de suporte a ver no que a coisa dá.

Tudo o que sejam matérias relacionadas com o Brexit pode esperar muita discussão com qualquer partido da Irlanda do Norte nessa posição, tendo em conta o historial de conflitos e a fronteira 'dura' que vai existir após o processo de saída da EU.

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Corbyn for president!
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Noutro tema: alguém viu a """entrevista""" do JG Ferreira ao António Costa? Que circo.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/so ... a-absoluta
A imagem que ilustra a notícia

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Acho que a maneira como o PPC está a conseguir enterrar o PSD aos bocadinhos é digna de estudo. Acho que nunca vi oposição tão miserável.

Na altura do Marques Mendes também era um bocado sofrível acompanhar o discurso do PSD, do que me recordo da minha juventude. Mas sim, este está a todo um outro nível de diferença.

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