Então, e esta massiva clownfiesta que foi ontem o dia do Super Bock?

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Entretanto na SIC...

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Tendo em conta o quão terrível foi o concerto dos Voidz, essa afirmação

Os reports indicam dos piores concertos em Portugal de um headliner (e chamar headliner a Voidz em Portugal dá-me vontade de espancar alguém, porque simplesmente... NUNCA deviam de ter sido headliners in the first place).

2000 pessoas para ver o concerto, oferecer bilhetes grátis a quem trouxesse amigo, som terrível nos Voidz, muitas pesssoas a saírem durante o concerto porque não aguentavam o som de tão alto e distorcido que estava. Um amigo meu disse que estava tão mau em termos de feedback que os teus ouvidos começavam mesmo a criar feedback. Ah, e o concerto do suposto headliner durou... 1 hora. O equivalente aos palcos secundários.

Grande oops up do Super Bock amigos, espero bem que o dia 20 tenha pago tudo em termos de proffit financeiro que ontem foi para esquecer.

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Esta gente alguma vez foi a um concerto na vida?

São duas excelentes músicas e as minhas duas favoritas do Roque Popular, por isso não estás a exagerar.

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O ano passado já foi fraco demais o SBSR, mas parece que a senda continua.

Os The Voidz, embora eu curta imenso deles (especialmente o último álbum), são banda que a nível de reconhecimento valem para pouco mais que o palco secundário ou, no máximo, banda menos apelativa dum palco principal. É claro que eles venderam a banda em separado, Casablancas + The Voidz, algo que acabou por atrair alguns fãs dos The Strokes que desconheciam este projeto.
Mas o grande problema do dia de ontem não foi tanto este. De alguns relatos que recolhi entre Facebook e Twitter, piores condições sonoras alguma vez vistas num festival (inclusive prejudiciais à saúde auditiva). E à pala disso, a atuação do próprio Benjamin Clementine, que no ano passado terá sido a melhor perfomance em Paredes de Coura, foi um fracasso total.
Depois disto não sei se o SBSR tem grande futuro... ou o investimento aumenta substancialmente e trazem nomes rock que lhe dêem receitas ou mais vale fazerem do festival um Sudoeste menos parolo, que a malta fã de trap/hip hop deixa-se comprar com um nome. Mas para isso que não ponham lá no meio bandas decentes que não merecem públicos de oops. Pessoal na front do Travis a ter que sair a meio do concerto por causa de moshpits...


Enviado do meu WAS-LX1A através do Tapatalk

Mas isso era óbvio desde do início, mas ninguém tem culpa que o Alive tenha chupado quase tudo de bandas este ano. Óbvio que poderia ter havido outras soluções para o SBSR para headliner do 3º dia (voltar a trazer Massive Attack ou Kasabian, for example) que tinha trazido mais público que Voidz de certeza hoje. Mas sim, o som foi mesmo o maior problema - se foi culpa da organização ou da terrível acústica da Altice Arena - magnified pelos instrumentose tuning que os Voidz usam (e os synths que de certeza pioraram a situação), só podia acabar nisto.

O SBSR tem de decidir qual é o seu move - focar-se no rap, que até seria uma solução porque não há nenhum festival inteiramente dedicado ao rap hoje em dia - porque é claramente neste momento o seu trunfo face aos outros festivais.

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A questão importante em relação ao SBSR é: Quão espetacular é o Anderson.Paak ao vivo? Eu estive quase para ir mas desisti por ser no festival que foi.

Pelos reports das revistas foi o melhor concerto do festival mas foi amplamente afectado por problemas de som, aliás, só não há imensas queixas de problemas de som nos concertos do palco secundário e em Travis Scott.

Quanto ao cabeça de cartaz durar uma hora, aconteceu o mesmo o ano passado em Deftones, que duraram uma hora também, para dar mais tempo para o DJ que se seguia (Fatboy Slim), o qual teve o Pavilhão completamente as moscas.

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Nunca serás esquecido, Pedro Peixoto aka Robbie Contador (1992-2011)!!

Eu estava lá, e foi uma experiência que não pretendo voltar a repetir.

Assisti a vários concertos ao longo do dia, quer nos palcos secundários quer no principal e houve algumas bandas que adorei. Não sei se sou só eu a achar isto, mas nestes festivais de verão muitas vezes o melhor show ocorre nos palcos secundários onde vão bandas pouco conhecidas mas com grande qualidade, e que dão tudo enquanto têm tempo de antena.

Portanto, após todo um dia a saltitar de palco em palco lá chega a meia-noite e é hora de Julian Casablancas + The Voidz, os cabeça de cartaz do último dia e com o Meo Arena até bastante bem composto diga-se. Lá tocam a primeira... tocam a segunda... muita gente aqui começa a sair do pavilhão... tocam a terceira... e eu e os meus amigos por uma decisão unânime decidimos abandonar o recinto também - havia até fila para sair do pavilhão tal como acontece quando um concerto acaba. Som horrível!!! Não percebo como é possível isto acontecer, quanto mais num festival desta dimensão. Era insuportável estar lá dentro, e para os corajosos (pessoas sem noção) que aguentaram o concerto todo.. espero que conheçam bons otorrinos porque de certeza vão precisar de um.

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You'll Never Walk Alone

Confirmo que foi o melhor concerto do festival, mesmo não sendo muito a minha onda. Não vi Travis Scott (quem lá esteve contou-me que também não foi 100% livre de problemas), mas no palco secundário também não faltaram falhas e stresses com o som, principalmente no primeiro dia - em Temples foi o descalabro, por exemplo, mas passou porque era a banda que tocava às 19h e naquele palco.


Eu fiquei lá dentro até ao final e estou bem dos ouvidos. Não sei se foi noticiado em algum lado, mas no final do concerto o Julian desceu à plateia para pedir desculpa pelos problemas de som. Vale o que vale, mas pelo menos tinham noção das proporções ridículas a que aquilo chegou naquela noite.


Em resumo, 3 dias de SBSR que ficaram para a história pelos piores motivos (conseguiram passar de um circo "virtual" para um circo literal no último dia ). Enfim, que se regresse ao Meco porque pelo menos lá a mística ainda pode voltar.

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Estás à vontade, João. Devo partir para Coura no primeiro dia de campismo, em princípio sexta ou sábado.

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Really? Eu se fosse a ti ia fazer um testezito de audição só para ter certeza

Mas porque motivo ficaste até ao fim? Era um concerto que querias mesmo ver ou achaste o som relativamente normal? É que não percebo como é que uma pessoa no seu perfeito juízo ficou lá dentro 1h30

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You'll Never Walk Alone

Isso é assim há muito tempo e em muitos festivais. Resta dizer que algumas dessas bandas pagam para ir tocar aos festivais ou vão de borla. Há muito tempo que os concertos que mais gosto são nos palcos mais pequenos e nos sítios mais pequenos do que nos grandes palcos. E muitas vezes com músicos muito melhores.

Quanto à qualidade de som, é o reflexo da obsessão pela potência que tem vindo a crescer nos últimos 10 anos, sobretudo. Fazer som no exterior, em terreno irregular e com vento já é complexo, mais difícil fica quando a obsessão é ter subs gigantes e se caga no equilíbrio. Com menos dinheiro (e muito menos energia), dava para fazer bem melhor.

Como já tinha visto Benjamin Clementine o ano passado em Coura, os Voidz era o concerto que mais queria ver no último dia. A minha ideia era sair depois da Human Sadness, a minha preferida deles, que acabou por ser a última da setlist. Não achei o som normal, de todo, mas acho que também já estou vacinado contra as vergonhas que acontecem no Altice Arena relacionadas com o som; e mesmo durante o concerto passei uns bons minutos com as mãos a tapar os ouvidos.

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