Sou sim, este texto também está lá.

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E onde posso encontrar esse blog novamente? sem fazer uma pesquisa exaustiva pelo forum

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Tens aí coisas que parece que foram escritas por mim, pqp

Em relação a esse último texto, consegues em determinados pontos ter passagens realmente muito boas.

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You'll Never Walk Alone

Kazam, o teu blog está fantástico, parabéns
Quando voltas a escrever algo lá?

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Desculpem o double-post mas se editasse ninguém via, por isso aqui vai:

Realidade Alternativa
Ontem antes de dormir comecei a pensar em sonhos (não objetivos, mas aqueles que temos enquanto dormimos) e lembrei-me que esses sonhos não são mais que demonstrações do subconsciente, logo, o que se passa nos nossos sonhos acaba por não ser real, o que me deixou a pensar sobre a realidade das coisas… Será este copo por onde bebo água real? Serão as outras pessoas reais? Serei eu real? Será o mundo real? Será que aquilo que eu vejo e sinto seja possivelmente um sonho de outra espécie ou outro humano que criou um mundo no seu subconsciente e eu seja a sua demonstração no seu sonho, ou será que tudo aquilo que me rodeia, é efetivamente uma realidade?
Já vários filósofos tentaram responder a esta pergunta, mas como eu não sou um especialista nesta área vou por outro caminho e tentar associar isto à (possível) existência de Deus.
Sendo impossível afirmar que tanto a vida é real como que Deus existe como é que será possível conciliar tudo isto?
Como disse os sonhos não são objetivos, é algo subjetivo que a nossa mente cria, mas como poderemos dizer que a alma é nossa se nem sabemos se realmente existimos para a ter?
Mas se não temos a certeza de nada, acabamos por duvidar da nossa própria existência, e ao isso acontecer, duvidamos dos nossos sentidos (que já se provou que eles nos enganam) e de tudo o que nos rodeia o que nos leva a pensar: o que é a vida? O que é real e o que é falso? Serei eu mesmo real?
Sendo que não sabemos estas respostas, poderemos ser (como já disse) uma espécie de imagem que um outro humano (por exemplo) sonha e sendo assim, eu posso ser a sua representação num mundo que a mente dele (logo, eu de certa maneira sou ele, mas fisicamente diferente) criou sendo que o passado foi inventado por mim para dar uma certa lógica àquilo que supostamente vivo (talvez por isso não tenhamos lembranças de enquanto bebés) que é algo a que a morte destrói (que é o acordar do sonhador e que acaba por não se lembrar do seu sonho), o que talvez acabe por explicar os dejá-vus, uma espécie de antecipação ao que vai acontecer, pois se quem sonha está a pensar uma vida inteira, acaba por saber o que vai acontecer. Não me querendo alongar neste campo, queria terminar com mais uma questão: Se Deus supostamente (para os mais religiosos) criou o mundo, e se de acordo com o que eu escrevi, o mundo acaba por ser criado pela minha ou pela mente do meu sonhador, então quer dizer que eu sou Deus?

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You're welcome

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Sign e outros --> devianART

Eish, arruinaste-me a tese toda

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Para além que todas as caras que te aparecem num sonho são caras que já viste nalgum ponto da tua vida. Isto significa que o produto dos teus sonhos não são feitos do nada. Mesmo que o sonho venha do subconsciente, o subconsciente vai pesquisar à memória, e essa memória só pode ser recolhida por uma realidade, esta.

Mesmo assim, a concepção de realidades alternativas não é uma parvoíce. Em ciência, nem todos os fenómenos têm ainda resposta, e alguns destes problemas levam a considerações sobre o que é real, sobre a definição deste termo.

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Nem todos os que estão dispostos a lutar pela liberdade, lutam pelo socialismo/
Mas todos os que lutam pelo socialismo, lutam pela liberdade.

Sim, eu sei disso, mas o que eu aqui tento dizer é como se por exemplo, a minha existência (a que eu acho que tenho) fosse meramente sonhada por alguém, como se eu não existisse efetivamente.
Por exemplo, o sujeito X vê um desenho que alguém fez que é hiper-realista e acabou por desenhar a minha cara, a fazer um esboço como aqueles da polícia e tenham desenhado a mim.
E além disso eu fiz a suposição de alguém criar tudo de raiz, o que faz com que a ciência que nós temos seja diferente do que a que o sujeito X acabe por ter, pois se ele cria um universo alternativo todas as suas noções do que quer que seja são alteradas...Ou seja, o sujeito X ao me sonhar e ao viver em mim neste mundo ele criou-o totalmente na sua cabeça, desde as coisas básicas como a gravidade, a água, etc, às coisas mais avançadas como a Matemática, a Física, etc etc.
Espero que tenham percebido melhor o texto acima

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Fica o último.

Hoje dedico o meu tempo a um tema muito atual, a uns heróis muito atuais, e a um problema que infelizmente ainda se arrasta à nossa volta. Bombeiros. São homens e mulheres normais, daqueles que vemos todos os dias à nossa volta. São pessoas comuns, com a particularidade de que estão dispostas a entregar a sua vida pela minha.
"Vida por vida" é o lema dos Bombeiros de todo o país, há anos e anos que é assim, que protegem as nossas comunidades das catástrofes, muitas vezes sem o devido reconhecimento. Este não foi o verão mais problemático de sempre, mas foi o verão em que eu parei para pensar na vida de cada um daqueles homens que estão a dar o corpo ao manifesto por um bem maior. E a família deles? Os pais, as mulheres, maridos, filhos? E esses? Como será sair do conforto do ninho para enfrentar um gigante sem ter a certeza que voltamos para contar a história? Eu não sei, não consigo imaginar. Mas eles fazem-no constantemente, eles arriscam a sua própria vida, todo o seu futuro, para olhar o fogo nos olhos, para salvar o lar de uma só pessoa. A maior parte sobrevive, mas e os que lá ficam? Como é que pode ser justo? Nenhum deles tem um pingo de reconhecimento, tirando os que não regressam, parece que só se lembram deles quando morrem. São guerreiros anónimos, são anjos de vermelho que olham por nós. Mas é isto que eu admiro nestas pessoas, este amor ao próximo, esta raça, esta "vida por vida". São heróis, sempre os admirei, sempre os admirarei. Admiro a devoção, a humildade, e o facto de fazerem isto apenas por amor ao outro, principalmente os Bombeiros Voluntários. Eu gostava de ser bombeiro, eu gostava de lutar ao lado de pessoas com estes princípios, com este coração que bate dentro do peito dos que ficam em casa a vê-los partir para nos defender.
Eu não percebo as pessoas que criam os fogos propositadamente, mas entristece-me imenso esta falta de noção, quando morre um bombeiro todo um corpo chora, toda a mulher (ou marido) chora a perda do pai dos seus filhos e do amor da sua vida, todo um país se sensibiliza. Uma vida tem tanto valor, tem tanto para dar, e a possibilidade de alguém se arriscar a abdicar disso em prole do outro deixa-me completamente sem palavras. Vocês, bombeiros, são heróis, e deixo aqui uma palavra de agradecimento por todo o sangue, suor e lágrimas que deixam escorrer por nós. Se algum de vocês ler isto, obrigado, um grande obrigado, são um exemplo de vida, de devoção. "Vida por vida", fica mesmo no ouvido.

ps: este texto está mais virado para a vertente dos fogos mas reconheço e agradeço por todos os outros serviços que os bombeiros prestam à sociedade.

link: http://pensamentocasional.blogs.sapo.pt/3745.html

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