Hugo Contador Escreveu:
untal Escreveu:
Enumeras várias razões, menos aquela que é a realmente relevante e "fácil" de mudar - o elevadíssimo número de eucaliptos na floresta portuguesa.
Isso para variar nem sequer é verdade.
Qualquer povoamento florestal pouco gerido somado á elevada densidade de matos reage ao fogo de forma semelhante, independentemente da espécie dominante.
Hoje não é o dia ideal para aturar idiotices de um paspalho cujas crenças resumem-se ao que dá mais lucro (sim, eu sei que era lixado para algumas indústrias que não existissem tantos eucaliptos e sei que isso te incomoda), mas cá vamos, porque já sinto saudades de ver a tua verborreia no tópico da política, mas bem sei que agora os tempos estão mais difíceis para ti e para os da tua laia.
O ponto óbvio a ter em conta é que o óleo do eucalipto é altamente inflamável, portanto é impossível o fogo comportar-se da mesma forma caso estivesse a consumir um carvalho, p.e.. É claro que se a mata tiver suja, o solo árido, etc., a população de carvalhos também arderia - mas de forma substancialmente diferente.
Em relação à mata estar suja e propensa a incêndios, os próprios eucaliptos têm "culpa" nisso, dado que existem muitas folhas e ramos que caem, o que é natural em muitas árvores. Porém, graças ao óleo do eucalipto, os componentes que a árvore perde não podem ser decompostos por fungos, gerando a sua acumulação no solo, o que significa, basicamente, que o solo envolvente a uma população de eucaliptos é, verdadeiramente, altamente combustível. Além disso, em dias de elevadas temperaturas, o óleo do eucalipto vaporiza e sobe acima da próprias árvores, o que cria um vapor também altamente inflamável, que faz com que o fogo se alastre com muito mais facilidade para outras árvores que podem estar relativamente longe das árvores que arderam previamente, o que, indubitavelmente, torna muito mais difícil o combate ao incêndio e contribui para a propagação do mesmo.
Isto tudo que eu disse tem por base um estudo de 1973, ou seja, de há 44 anos, o que é mais do que tempo suficiente para agir em conformidade:
http://ucce.ucdavis.edu/files/repositor ... -64054.pdf.
Eis o que dizem investigadores da UTAD, presumo eu que sejam formados em engenharia florestal:
http://rr.sapo.pt/noticia/64536/bidoeir ... avar_fogosInfelizmente, o curso de engenharia florestal na UTAD está prestes a fechar e as opiniões das pessoas entendidas no assunto esbarram contra os lobbies implementados. Nada de novo, num país em que está tudo trocado.
Portanto, sim, é claro que a existência desregrada de eucaliptos ajuda a fomentar tragédias como esta. Se enquanto país tratássemos deste assunto de uma forma diferente, limpando as matas, tendo mecanismos de propagação de informação mais eficazes, entre outros, estas tragédias podiam ter sido minimizadas - e não evitadas completamente. Mas não é menos claro que se ali estivessem vidoeiros em vez em eucaliptos, os fogos florestais podiam ser flagelos com um impacto muito menor.
Pahahaha, a tua laia deve ser dos retardados que nem sequer se dignam a responder em condições.
Mas alguém falou em lucro? Ou será que a cegueira quando vês o meu nome é assim tão grande? Ficaste assim tão traumatizado por não acertares uma no magnífico tópico da política? Ou é do facto de seres uma besta?
Em que é que a merd@ que escreveste vai contra o facto de que a espécie dominante é irrelevante na propagação?
0. Absolutamente zero.
Aí tens um estudo do Paulo Fernandes sobre as espécies portuguesas e o seu perigo e que curiosamente é do UTAD .
É brilhante como um palhacito como tu vem com essa arrogância intelectual e depois leva na pá de uma das fontes que bajula.
Vou deixar print para todos verem o quão retardado e imbecil é o untal que insiste em falar do que não sabe e que não entende que deve calar a boca quando não sabe do que fala.
O shôr untal como já demonstrou e tem sido habitual não passa de uma besta que fala sem saber.
Mas pronto lança lá a tua jihad esquerdopata ao eucalipto.