Hugo Contador Escreveu:
Kronos Escreveu:
Está bem rapaz, mas diz ao menos ao que vens, que como eu já disse a economia não é uma ciência exata (senão ninguém discutia nada).
O que tu disseste é um bocado de treta que só serve para disseminação de valentes balelas.
O núcleo da teoria económica é composto de conceitos a priori que são validados por contemplação ao invés de por investigação empírica é por isso que praticamente tudo o que lá diz continua a acentar como uma luva nos dias de hoje.
E se achas que por exemplo discutes a utilidade marginal do Menger então não passas de mais um idiota útil.
E é engraçado falares do que um gajo vem depois de citar a comédia do Chang que é um personagem que defende proezas como as políticas industriais que foram o centro da crise do sudoeste asiáticos nos anos 90 e de conseguir a proeza de ser heterodoxo numa área em que já não há nada para avanaçar como o Desenvolvimento Económico.
Pega lá num capítulo do livro e discute-o aqui, então.
Eh pá, já paravas de chamar idiota à malta.
Podes explicar a parte da contemplação? É que lá está, a forma de fazer economia pressupõe também uma abordagem inicial que tem uma grande base filosófica. Decerto que neste mundo nem toda a gente concorda com ela (e é por isso que eu te peço para a explicares, dado que não entendi bem o teu ponto).
Quanto à crise do Sudeste Asiático, a explicação que eu aceito é a do grande influxo de capitais estrangeiros, que traz enormes quantidades de crédito e financia a procura, até que um dia a brincadeira acaba, o fluxo vai embora, a moeda deprecia, juros sobem, dívida aumenta de valor, crise, etc.
Tu podes (e vais) ter outra explicação, e são visões discordantes como as há muito na economia (basicamente toda a ideia do início da minha intervenção! Quem não percebe um bocadinho de economia não retém nada do teu post). Tal como há muita gente a discordar do Menger e dos austríacos em geral. Pessoalmente acho que há conceitos importantes deles a reter, como toda a questão da ausência de informação, mas as suas teorias provêm de contextos históricos específicos, que são precisos ter em conta. Nada explica tudo...