Hugo Contador Escreveu:
xanuh Escreveu:
Sobre o tema das estátuas, a minha opinião aqui, em mais um grande texto do Rui Tavares:
https://www.publico.pt/2020/06/12/opini ... te-1920281"Antes de prosseguirmos, gostaria que nos poupássemos uns aos outros as caricaturas.
Muitos dos que estão agora chocados com a remoção da estátua de Colston aplaudiram há uns anos a remoção da estátua de Saddam Hussein em Bagdad. Mas também muitos dos que se preocupam com a remoção de estátuas estão longe de ser racistas. Por muito que a polarização o queira, nenhuma posição maximalista neste debate é sustentável, ou então os defensores da manutenção de todas as estátuas teriam de defender que judeus europeus tivessem sido obrigados a encarar todos os dias com estátuas de Hitler, e os defensores da remoção de todas as estátuas manchadas pela escravidão terão de defender que a Rainha Jinga em Angola ou o Zumbi dos Palmares no Brasil não possam ter estátuas, embora tenham lutado contra os esclavagistas portugueses e holandeses, por também terem sido “possuidores” de seres humanos escravizados.
Tudo dito!
Comparação digna de um imbecil sem vergonha na cara como é o Tavares.
A geração que viveu o Sadaam é que o julgou e tratou do assunto já o caso do Coulston foi um bando de idiotas 200 anos depois.
Um gajo que faz uma análise super sensata e sem qualquer tipo de fanatismo ou extremismo é "um imbecil sem vergonha na cara". Deixa-te de merdas e fala das coisas sem sentires a necessidade de insultar os outros previamente. Só te tira ainda mais razão.
Oh seu supra sumo da inteligência, como é que a geração que viveu e sofreu com o Colston poderia ter tratado do assunto se eram todos escravos e nem sequer eram considerados "humanos"? O caso do Colston e as polémicas com as suas estátuas já existem há decadas, praticamente desde que terminou o chamado império britânico, em meados do século 20. Só não foi a mesma geração porque essa nunca teve a mínima hipótese de se exprimir sobre o assunto, este ou qualquer outro.
Só para terminar, achas que um gajo como o Leopoldo II da Bélgica merece ter estátuas pelas praças do país? Um gajo que ainda no século 20 exterminou metade da população do Congo, que dentro dos bárbaros conseguia ser ainda mais bárbaro, mesmo aos olhos da época? É que mesmo no final do século XIX já era desumano cortar um membro do corpo sempre que cada escravo não atingia a produção necessária.
@resende, quanto ao teu post, concordo contigo e acho que são tudo situações que devem sempre ser avaliadas caso a caso e enquadradas devidamente. A destruição por si só não leva a lado nenhum, e lá está, para isso é que existem museus.