Ora bem, não há praticamente nada que não se tenha visto já nesta secção: todos os moldes de histórias já foram vistos (e revistos), todos os estilos de apresentação já foram feitos (e refeitos), todo o tipo de equipas já foram utilizadas (e reutilizadas) e já se inventou (e reinventou) todo o tipo de material extra para encher de palha as histórias (sobretudo no passado), achando que esse era o caminho para se conseguir uma grande história grande; pelo menos assim se pensava, até que uma ideia luminosa surgiu. Tentem lá adivinhar qual é a ideia... Pois, bem me parecia que já tinham visto de tudo e era impossível lembrarem-se de algo novo, mas esta história terá um molde totalmente diferente de tudo o que viram até agora. Para começar, esta história não se baseia na cruzada de apenas uma pessoa contra os adversários computorizados. Várias pessoas poderão relatar na prova dos seus sonhos, quer seja ela o Tour de France ou a Volta à Freguesia de Xabregas, desde que devidamente autorizado para tal, autorização essa pendente de vários factores como a experiência demonstrada a este nível de narração e com o selo de qualidade
MikeNyte, dado através da análise criteriosa do passado do membro a nível de responsabilidade e de honra dos compromissos. A passagem da carreira/história, em casos autorizados, é feita por MSN ou PM mediante prévia requisição para a prova que se segue (e apenas esta) quando dada a indicação da sua proximidade.
Passada que estava a parte difícil do trabalho, havia agora que pensar no nome da equipa. E estando eu tranquilamente a coçar um deles (provavelmente o esquerdo, porque o direito foi sujeito a operação e portanto não convém abusar), lembrei-me subitamente de alguém, não qualquer um mas sim o mais esquecido embora nunca insignificante. Logo me dirigi a ele e expus a minha opinião, o quão ele era valia mas pouco homenageado era, ao que ele imediatamente concordou. Após ligeira pesquisa na minha vasta base de dados que é a Internet, encontrei algo que não só satisfazia o meu intento de homenagear o dito moço como também servia de equipamento da equipa. Após breve pensamento e conferência com a minha demoníaca consciência decidiu-se que o título da homenagem ao
Osmo iria ser simplesmente "Osmolhos".
Para guiar esta equipa ao sucesso na liga dos últimos do ciclismo profissional, não se poderia confiar num indivíduo encontrado em qualquer esquina de uma rua. Foi contudo no meio de uma praça que se encontrou um ser inequívoco, nada mais nada menos que
The Uncertainty, ocupado a tentar transformar os patos de um lago em máquinas de guerra através de comida geneticamente modificada.
The Uncertainty primeiro mostrou-se relutante, mesmo tendo sido informado da homenagem ao Osmonauta preferido dos
PCM'ers que esta equipa pretende ser. Acabou mesmo por ser necessário soltar
Taki junto dele, a eterna paixão platónica do visado a intervir, para convencer este jovem prodígio a aceitar o lugar. Não se pense no entanto que
The Uncertainty é um inexperiente profissional. Dono de um currículo extenso que contém, apenas e só, 1 mês de ajudante de aprendiz de mecânico no Clube Velocipédico de Canas de Senhorim, conta-se com as suas técnicas motivacionais para levar os ciclistas além do já muito ambicioso top-70 nas várias provas em que participarem.
Após a apresentação do
mister para o plantel, os principais patrocinadores entreolharam-se e imediatamente nos propuseram 3 objectivos, os quais ainda assim não forneciam o tão vital carcanhol para a manutenção a longo prazo do projecto. Assim, logo se encetaram negociações com vários potenciais interessados em estabelecerem uma parceria com este projecto, tendo-se conseguido fechar contrato com 3 empresas em expansão mundial: a
Handsome, a
Belavia e a
KTK. Como é óbvio elas não se limitaram a doar-nos mensalmente o dinheiro que tanto precisávamos, portanto aqui está a lista provisória de objectivos impostos pelos nossos patrocinadores bem como a sua confiança neste projecto pioneiro:
Depois de todo este trabalho árduo, muitos descansariam. Contudo, eu achei que não podia parar agora, que descanso era coisa para irresponsáveis. Enquanto continuava a coçar o esquerdo (por motivos já explicados), procedeu-se à escolha do plantel de qualidade
godlike através de uma sempre agradável premissa: a de manter a equipa jovem e multi-cultural, sem mais que um ciclista por nacionalidade. Isto deveria ser suficiente para assegurar a inexistência de qualquer tipo de conspiração contra o
mister, embora este tenha já dado provas suficientes de que é inabalável e quase intocável. Começou-se então por fazer uma pequena viagem até à Venezuela, terra que bem agrada ao
Osmo como fã incondicional de Hugo Chavéz. O escolhido viria a ser nada mais nada menos do que
José Alarcon, nome consensual nas hostes cubanas. A escolha seguinte teria de ir ao encontro do tão aclamado
fetiche de ter nas fileiras das suas equipas ciclistas sem qualquer valor. Assim, não surpreendeu que fosse à Grécia buscar alguém de qualidade ainda mais medíocre do que o habitual:
Orestis Raptis, nada mais nada menos que um corredor de qualidade semelhante ao grande Miguel Senra. De seguida sentiu a necessidade fisiológica de se deslocar até à Eslovénia; aí esteve parado durante 30 minutos a decidir entre dois cepos, mas eventualmente acabou por se decidir por
Blaz Jarc. Perante tão poderosa formação, tornou-se óbvio que havia que abrir a porta do plantel aos países mais desfavorecidos dentro do mundo do ciclismo. Como tal, nada como uma longínqua e perigosa viagem até à Bélgica (vá, podem ir ao globo procurar e voltar daqui a 43 minutos de busca infrutífera) para adquirir um especialista em calcetaria,
Guillaume Van Keirsbulck. Notava-se ainda assim uma certa incapacidade para a conquista de algo mais, alguém com provas dadas e conhecido mundialmente. Isso significava uma só coisa, uma viagem até à China para conseguir os direitos desportivos do célebre
Haijun Ma, dando assim garantia de conquista de todas as classificações da montanha em provas do calendário tailandês. E foi assim que o plantel foi naturalmente ganhando forma com a entrada de vários palhaços: o português
João Pereira (fetiche do homenageado pelo Cartaxo), o sueco
Gunnar Grönlund (ciclista muito valioso a jogar à sueca), o colombiano
Carlos Betancourt (grande trepador de escadas), o russo
Vladimir Isaychev (velocista comparável ao Usain Bolt, embora em duas rodas), o austríaco
Matthias Brändle (campeão no que a tiques do sistema nervoso diz respeito), o estónio
Urmo Utar (devedor de uns dinheiros e avarento por Natureza), o dinamarquês
Rasmus Guldhammer (conhecido por ser frágil mentalmente, servindo por isso perfeitamente de bode expiatório da equipa), o bielorrusso
Andrei Kunitski (tão rápido que se não fosse um jet privado recheado de miúdas iria com os queixos a lavrar até Havana), o tunisino
Rafaa Chtioui (2º classificado no campeonato mundial de corridas de corta-relvas, atrás do famosíssimo Rui Ribeiro), o checo
Roman Furst (habitual utilizador dos bares checos, apesar da terna idade, e municiador de contactos de roliças moças badalhocas), o italiano
Simone Antonini (aclamado mestre culinário a nível de massas e pizzas), o britânico
Luke Rowe (responsável pela lavagem semanal das correntes das bicicletas), o letão
Tom Skujins (o emplastro da equipa) o malaio
Sea Keong Loh (notável agricultor), o australiano
Jay McCarthy (um puto encontrado na rua que queria fazer parte da percentagem mundial de mão-de-obra infantil), o espanhol
Efren Carazo (forcado ao fim-de-semana, passando os restantes dias da semana a fazer múltiplas diálises), o alemão
Nico Keinath (encarregado de fornecer cerveja a toda a gente), o polaco
Krzysztof Kuzniak (homem experiente na arte do croché e principal estilista da equipa, e sim ele é gay) e o lituano
Andris Buividas (craque no papel de aguadeiro do carro de apoio e relvados adjacentes ao percurso). Faltava só o craque da equipa, considerado como o grande sucessor de Fidel Castro no poder do mercado do charuto cubano, o fantástico e não menos sisudo
Arnold Alcolea. Aqui ficam então os dados destes revolucionários e (ainda) nada bêbados
"Osmolhos".
Para quem não percebeu nada disto (porque ler é algo que anda a assistir muito pouca gente), isto é uma história/carreira em que toda a gente pode participar. Basta fazerem o que é dito no 1º texto aquando da referência a uma nova prova num relato (e esta não é necessariamente só feita no final de cada prova, há provas/clássicas paralelas), sendo que a própria prova pode ser corrida por mais que 1 pessoa se esta verificar que não tem disponibilidade para a concluir. Mais detalhes são dados aquando da passagem de save, sendo que aqui fica ainda o
Índice da História.
- Arranque de temporada
- Campeonatos Australianos Contra-Relógio , Estrada
- Vuelta al Táchira 1ª Etapa , 2ª Etapa , 3ª Etapa , 4ª Etapa , 5ª Etapa , 6ª Etapa , 7ª Etapa , 8ª Etapa , 9ª Etapa , 10ª Etapa , 11ª Etapa , 12ª Etapa
- Cancer Council Helpline Classic
- Vice President Cup
- Tour d'Egypte 1ª Etapa , 2ª Etapa , 3ª Etapa , 4ª Etapa , 5ª Etapa , 6ª Etapa
- GP Costa degli Etruschi
- Trofeo Palma de Mallorca
- Vuelta a Cuba 1ª Etapa , 2ª Etapa , 3ª Etapa , 4ª Etapa , 5ª Etapa
- Mumbai Cyclothon
- Prova de Abertura - Prémio Pingo Doce