Reflexo sem Nexo |
Membro de Platina |
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Registado: 13 Jun 2012, 21:42 Mensagens: 11891 Localização: Lordelo
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Análise Pré-Jogo:- Onzes praticamente idênticos aos da primeira mão, com as alterações, a serem registadas no meio-campo. Leandro Paredes começava a titular pela Roma e por parte do Villarreal, Bruno fazia o seu primeiro jogo esta época, já totalmente recuperado da lesão. As instruções por parte do treinador do Villarreal, eram idênticas às do primeiro jogo. A única grande mudança, passava pelo facto, de a dupla de médios, ter ainda uma missão mais agressiva, em dificultar a construção dos romanos. Spalleti juntava Paredes a Strootman e apesar de perder na agressividade, ganhava e muito na saída de bola. Um dos pontos a explorar e que ficou bem patente, após a primeira mão, prendia-se com a envolvência dos laterais. Os extremos romanos, não marcaram os laterais do Villarreal e com as movimentações interiores dos extremos, os laterais do submarino amarelo, tinham muito espaço aberto nos corredores para decidir.
Estatísticas Jogo/Análise Pós-Jogo:- O Villarreal gelou o Olímpico, numa noite, onde as temperaturas rondaram os 34 graus. Os comandados de Jorge Ferreira, venceram pela margem mínima, num jogo bastante emocionante e repleto de oportunidades. Esperava-se uma entrada calma do submarino amarelo, mas isso não aconteceu. Os espanhóis entraram a todo o gás e procuraram desde o primeiro minuto, marcar o golo, que lhe valeria por dois. Numa jogada a explorar a largura dos laterais, o cruzamento saiu, Vermaelen aliviava, mas a bola sobrava para Trigueros. Em posição frontal, o espanhol rematou, com a bola a desviar em Paredes e a atraiçoar Szecsny. Estava aberto o marcador no Olímpico, os romanos levavam as mãos à cabeça e os poucos adeptos do Villarreal faziam a festa, de forma entusiasta. Esperava-se alguma acalmia na partida, mas isso não veio a acontecer. Até ao intevalo, existiram oportunidades para ambas as equipas, contudo ninguém as concretizou. Spalleti mudou ao intervalo, tirou Dzeko e lançou Gérson, a Roma passou a alinhar em 4-2-4, sem referência alguma na frente. Ferreira respondia com o recuo de Trigueros para a zona de Bruno, os treinadores readaptavam-se, mas Spalleti levou a melhor. A Roma começou a criar mais perigo e mesmo com menos bola, ia tendo melhores oportunidades. No entanto Andrés Fernández ia salvando umas e as outras eram desperdiçadas pelos romanos. O Villarreal nos 20 minutos finais mudava para 5-2-3, existia superiorida atrás, igualdade no meio e muita gente a pressionar na frente. O submarino amarelo tomava agora conta do jogo e ia desperdiçando também algumas oportunidades. A Roma não conseguia criar fio de jogo e já mais com o coração, do que com a cabeça, começava a bombear bola. Sem referências fixas, os centrais do Villarreal iam controlando facilmente, até que se dava o apito final. A Roma perdia em casa e estava fora da Champions, o Villarreal surpreendia os críticos e seguia para a fase de grupos. 13 Milhões vão directos, para o cofre do submarino amarelo. Fernando Roig para já está em altas, junto dos adeptos. A decisão de ter contratado, um desconhecido nestas lides, para já está a dar frutos.
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