Concluido o draft WT segue uma análise à composição da equipa:
Peter Sagan
- Atual campeão do mundo de estrada dispensa qualquer tipo de apresentações. Depois de finalmente ter ganho uma grande corrida de um dia em Richmond, espera-se que no próximo ano sem tanta pressão quer de fora quer de dentro da equipa consiga finalmente a tão desejada vitória num monumento e que volte às vitórias no Tour. Por outro lado juntar a aptidão do Sagan em fazer 2º, com a maldição de campeão do mundo pode dar um resultado desastroso
Espero uma pontuação à volta dos 2500 pontos.
Andrew Talansky
- Talento que tarda em afirmar-se, quando se pensava que com a vitória no Dauphiné de 2014 podia finalmente dar o salto, uma queda no tour do mesmo ano fez com que nunca mais voltasse a ser o mesmo. Teve um 2015 azarado com quedas e doenças que não permitiram que tenho tido grandes resultados nas provas de uma semana, e nas grandes voltas andou desaparecido. Com as entradas de Uran e Rolland na Garmin, Talansky deve ser aposta nas provas americanas onde a concorrência será melhor e talvez tenha oportunidade de liderar a equipa na Vuelta e uma ou outra prova WT de uma semana. Espero que para o bem da equipa este ano volte ao nível de 2014 e possa fazer algo à volta dos 700 pontos, até porque para ter o Talansky a equipa teve que abdicar do Contador da Ásia.
Tom Van Asbroeck
- Vencedor do ranking europeu em 2014, o ano passado deu o salto para o WT. Entrando no espírito da equipa onde ingressou virou um autêntico flop e não teve em 2015 uma única vitória. Tendo em conta que se mantêm em 2016 na Lotto-Jumbo não espero grandes vitórias, porque teria o lugar na equipa em causa, já me contento que flop menos e saca uns lugares interessantes em algumas provas. 500 pontos é a expectativa para 2016.
Matti Breschel
- Primeira escolha no draft WT da equipa é uma incógnita saber o que esperar de Breschel que na sua carreira só rendeu alguma coisa enquanto membro da estrutura Tinkoff. Em principio será o lider da Garmin nas clássicas de pavé, onde se espera que faça grande parte dos seus pontos durante a época. A correr bem esperamos de Breschel cerca de 400 pontos, embora seja uma previsão um bocado arriscada.
Peter Kennaugh
- Pela primeira vez na história da equipa temos um ciclista Sky. Atual campeão britânico e vencedor da sempre dificil Volta à Áustria em 2014, esperamos que o Kennaugh tenho oportunidade de liderar a equipa em algumas provas menores e arranque algumas vitórias e quem sabe não vire um novo Cris Froome
400 pontos é o esperado.
Jesse Sergent
- Sergent é mais um ciclista da equipa que nunca atingiu o nivel que se previa que podia atingir no inicio da sua carreira. Espera-se que a mudança de equipa e a maior liberdade que poderá ter lhe seja favorável e consiga alcançar alguns resultados de relevo em provas que tenham contra relógio. 200 pontos seria uma excelente pontuação.
Adam Blytche
- A descrição de Sergent poderia ser a mesma de Adam Blytche. Um ciclista que quando apareceu tinha excelentes resultados mas nunca os conseguiu apresentar com regularidade. No entanto quem ainda em 2014 bateu nomes como Ben Swift, Philippe Gilbert e Julian Alaphilippe na RideLondon Classic não é manco nenhum. No entanto ao contrário de Sergent, Blytche não deverá ter grande liberdade na sua nova equipa e deverá passar grande parte do tempo a ajudar Peter Sagan. 100 pontos penso que seria já um bom número.
Marc Fournier
- Até hoje não conhecia este ciclista, depois de uma ligeira investigação descobri que é campeão europeu sub-23 de pista em perseguição individual. Na estrada teve uma vitória de etapa na Triptyque des Monts et Châteaux de 2015. A não ser que se engane em alguma clássica francesa, e até porque acredito que se deva manter pela pista, não espero grande coisa dele e qualquer coisa que seja acima de 0 pontos já é bom.
Gatis Smukulis
- Campeão letão em contra relógio, e sem resultados de relevo em toda a sua carreira para além dos campeonatos nacionais, Smukulis é outro de quem não se espera grande coisa. Talvez com a mudança para a Astana possa liderar a equipa em algumas provas Asiáticas e ai contra uma concorrência mais fraca obter alguns resultados de relevo. Foi nessa esperança que foi feita a escolha. Espera-se 50 pontos.
Marc Goos
- Não passa de um mero gregário na sua equipa e nesta aqui também virá apenas fazer número, sendo o mais certo acabar por ser trocado na altura das substituições por outro cepo ligeiramente melhor. Qualquer ponto que faça será uma vitória
Ivan Rovny
- Outro ciclista de quem não se espera praticamente nada. No entanto em 2013 aquando da sua passagem na sempre suspeita Ceramica Flaminia, teve alguns resultados interessantes o que nos dá esperança que caso tenha alguma liberdade pode fazer um resultado engraçado em alguma prova. 50 pontos é o esperado.
No geral estou satisfeito com o bloco WT que consegui aqui juntar, apesar de ter bastantes corredores que tanto podem fazer uma boa quantidade de pontos como se andarem a arrastar. No entanto caso o Sagan faça uma época de grande nível e o resto da equipa tenha resultados de acordo com o potencial e qualidade que cada corredor tem, acho que podemos somar aqui uma boa quantidade de pontos que permita à equipa lutar pelo titulo.