Eis o regresso de uma história que foi realizada com o PCM07, a qual ia para a 3ª época quando após muitas tentativas, não foi possível fazer a conversão do cdb (savegame) do PCM07 para o formato cdb (db) do PCM08.

Após este interregno, a melhor geração de sempre de ciclistas portugueses regressa às estradas desse mundo (sobretudo às europeias)!

Durante este interregno alguns dos bravos ciclistas portugueses dessa geração ficaram pelo caminho, tendo-se dedicado à pesca, columbofilia, observação de aviões, ou outras actividades, mas juntaram-se muitos outros, que prometem fazer mais e melhor que os "caídos".

Também durante este período, alguns ciclistas apareceram totalmente renovados. Condições de treino extremamente futuristas permitiram alterações radicais na fisionomia e características físicas de vários membros desta fenomenal geração, e num curto espaço de tempo. Não deverá ser surpresa portanto, se homens que nos habituamos a ver na disputa de todos os sprints possíveis, aparecerem agora a discutir grandes voltas nos cumes dos alpes ou pirinéus.

Mais impressionante ainda é o facto de todos eles aparecerem agora com a idade que tinham no seu ano neo-pro, por métodos que certamente incluiram confusões temporais com as quais nem Jules Verne sonhou. Uma grande sensação de deja vu, mas com as televisões a transmitirem uma imagem mais nítida é o que espera os nossos espectadores em 2009!

Comecemos então por fazer uma apresentação do panorama mundial no que toca a ciclismo.

O Pro-Tour apresenta 18 equipas, embora fontes próximas me tenham já garantido que a Fuji-Servetto fará cicloturismo durante todo o ano.


Segue-se a apresentação dessas equipas:

AG2R


A AG2R recebeu dois reforços de peso bem pertinho do fecho do mercado de transferências.

Assim, Vladimir Efimkin e Tadej Valjavec que eram os previsíveis líderes para provas por etapas, passam a ser apoios de luxo para o novo líder, ou alternativas em provas em que ele não participe.

Ele é Duarte Silva, um fenomenal corredor de provas por etapas, com enorme qualidade também nas clássicas acidentadas, embora sem ponta final, o que em geral o vá colocar como número 2 nesse tipo de provas.

Isto porque o nº 1 nesse tipo de provas será Fábio Gabriel, um extraordinário corredor no que toca a colinas e com um excelente ponta final que o coloca também como líder da equipa para os sprints.

Aurelien Clérc é outro dos sprinters da equipa, sendo Rinaldo Nocentini outra alternativa para as Ardenas.

Martin Elmiger, nas clássicas e John Gadret na montanha serão apoios importantes aos líderes.


Astana

Os líderes da Astana têm todos algo em comum. Estão mais interessados nas grandes voltas, do que em qualquer outra prova.

Ciclistas como Alberto Contador, Levi Leipheimer e Gonçalo Oliveira são candidatos às três grandes voltas, e como se já não bastasse a equipa tem ainda Andreas Kloden, Lance Armstrong, Haimar Zubeldia ou mesmo o próprio Yaroslav Popovych.

Pedro Gomes é o principal homem para as Ardenas. Ciclistas como Yaroslav Popovych ou Gonçalo Oliveira serão as melhores alternativas para esse tipo de provas, mas com o calendário de Gonçalo Oliveira certamente voltado para os Grand-Tours, será provavelmente Popovych, a ter o calendário mais adequado para chegar em forma a essas provas, como nº 2 nesse terreno.

Para a Flandres há Gregory Rast e o principal sprinter da equipa é Tomas Vaitkus, mas como dá para ver, as alternativas da equipa não são tão válidas quando saímos das grandes voltas.

A equipa tem ainda outro português, Sérgio Paulinho, mas dele, só se poderá esperar muito trabalho, que se espera que seja valioso para a equipa tanto na montanha, como nas clássicas de primavera, como nos contra-relógios por equipas em que participe.


Bbox Bouygues Telecom

O líder incontestado da Bouygues era o português Ezequiel Valadas cujo ordenado equivalia a mais de 40% da folha de ordenados da equipa (imaginemos por um instante a cara de felicidade dos seus 27 colegas quando olham para ele nos treinos da equipa - Ah, se olhares matassem...). Ezequiel Valadas é também um especialista em GTs e pretende vencer algum já esta época, e é precisamente isso que os seus colegas lhe exigem, para que mantenham a moto-serra na dispensa.

Quanto aos restantes, Trofimov tentará uma gracinha nas Ardenas, e Bonnet tentará intrometer-se nos sprints.

Os restantes estão demasiado ocupados a tentar descobrir o pin do cartão multibanco de Valadas para que deles se possam esperar quaisquer resultados a nível desportivo.

No entanto, e quando se pensava que os outros corredores da Bouygues já se sentiriam suficientemente incomodados, eis que bem perto do início da época, a equipa se reforça com João Ramos que irá ganhar quase o dobro do que Ezequiel Valadas auferia mensalmente! Cabeças irão certamente rolar se as coisas não correrem bem!

João Ramos à partida será o líder da equipa, roubando-a ao prevísivel líder anterior Ezequiel Valadas que apenas lhe ganha no que toca ao contra-relógio. Seja como for, há 3 GT por ano, pelo que ambos terão oportunidade de liderar a equipa em algum.



Caisse d'Epargne

Um dos líderes da Caisse é Alejandro Valverde, especialista em colinas com uma boa ponta final, bom trepador e que tem melhorado também no contra-relógio nos últimos anos de modo a poder disputar a vitória em provas de 3 semanas.

Marco Amador é também um especialista neste terreno, visto que é bastante competente enquanto contra-relogista e trepador. No entanto não se sabe o que poderá valer em provas de 3 semanas devido à sua capacidade de recuperação ser apenas razoável. A possibilidade de quebrar na 3ª semana poderá afastá-lo de vitórias em GTs, embora seja sem dúvida um dos maiores candidatos à vitória em provas de 1 semana.

Hugo Gonçalves é um super-trepador com uma excelente ponta final, sendo também um corredor combativo. Dele se esperam várias vitórias na alta montanha, mas também na média montanha, visto que poderá vencer chegando sozinho ou acompanhado.

A equipa tem vários outros ciclistas que poderão aparecer bem em clássicas acidentadas ou provas por etapas como Urán, Luis Leon Sánchez, Joaquim Rodriguez, Oscar Pereiro ou o trepador David Arroyo.

A equipa tem outro português, o jovem Rui Costa, de quem se poderá esperar trabalho em prol dos objectivos da equipa e aprendizagem que o permita vir a tornar-se um ciclista de qualidade a nível internacional.


Cofidis

A Cofidis baseará o seu sucesso num duo português: Nélson Oliveira e Gustavo Santos.

O primeiro é a principal arma da equipa. Mais um especialista em provas por etapas (ou não fosse Portugal um país onde o mediatismo está todo nas grandes Voltas).

O segundo é um excelente trepador com capacidade nas colinas e nos contra-relógios. É um corredor que se prevê que apareça nas discussões das mesmas etapas que Nélson Oliveira, mas a sua incapacidade em aguentar provas de várias semanas causará que apenas possa discutir essas etapas e não as respectivas gerais.

Tirando os portugueses é de destacar Leonardo Duque. O Colombiano é um sprinter que como bom colombiano que é, passa muito bem a montanha. Os seus pulmões vêm apetrechados para aguentar a altitude, mas as suas pernas não vêm preparadas para aguentar corridas/etapas com grande quilometragem.


Euskaltel

Nesta famosa equipa basca, tal como já acontecia antes do interregno forçado, um português chamado António Oliveira dá cartas. Passados três anos Oliveira foi já adoptado pela população basca que não esquece os feitos do seu Antonio Olibondoa.

Durante o interregno, Oliveira manteve o mesmo estilo que já possuia, de corredor capaz de lutar pela classificação geral das grandes voltas, bem como de todas as suas etapas e das classificações por pontos e da montanha, o que lhe causou por várias vezes acumular 2ºs lugares em todas. Aperfeiçoou alguns detalhes que o tornam ainda mais forte no sprint e nas colinas, o que o poderá direccionar também para as clássicas acidentadas, embora exista outro ciclista na equipa com imenso valor nesse tipo de provas.

É ele, Samuel Sánchez. Sánchez tem evoluído com o tempo também na montanha e nos contra-relógios, o que o permite também discutir grandes voltas.

Além do habitual, António Oliveira, a Euskaltel apostou num segundo português, André Miranda. Miranda é um ciclista atípico na Euskaltel. É um especialista no pavé. Tentará fazer algo nessas provas sabendo que não terá qualquer apoio!

Koldo Fernández será a escolha da equipa para os sprints, mas apenas porque António Oliveira terá outros objectivos mais importantes.

Outras opções da equipa incluem Mikel Astarloza, talhado para provas por etapas, o trepador Igor Antón e o sprinter Iñaki Isasi.


Française des Jeux

O líder da Française des Jeux é, para não variar, português, e, também para não variar, é um especialista em provas por etapas. O seu nome é João Oliveira.

Ele partilha a liderança da equipa com o sprinter Sebastien Chavanel e o bretão Benoit Vaugrenard, que como bom bretão que é, dá-lhe brita e até nem é mau de todo.

Outras hipóteses de bons resultados para esta equipa passam pelo trepador Sandy Casar, ou o antigo vencedor do Paris-Roubaix, agora com 37 anos, Frederic Guesdon, cujos melhores dias já estão para trás.


Fuji-Servetto

Eis o líder numa altura em que corria pela Lampre!




Fica a informação que os restantes estão em pior condição física que o líder.


Garmin-Slipstream

Um dos líderes da Garmin é Tiago Ferreira. Um excelente corredor desde que estejamos a falar de subir, sejam as inclinações duras e curtas, ou algo suaves e longas. É também um muito bom contra-relogista mas a ausência de capacidade de recuperação dificultar-lhe-à a vida no que toca a lutas por gerais.

Desta forma, é difícil de dizer que seja o líder incontestado da equipa, especialmente quando esta tem um homem como Christian Vandevelde, que não sendo tão bom na montanha e nos contra-relógios, é também suficientemente bom, e menos propenso a ter dias maus em provas de 3 semanas.

A equipa conta ainda com os sprinters Tyler Farrar e Julian Dean, o português Diogo Oliveira , trepador com uma boa ponta final e Martijn Maaskant, especialista em clássicas, sobretudo no pavé e que tem também uma boa ponta final.


Lampre

A Lampre tem nas suas fileiras, 4 excelentes corredores que se destacam dos demais. Dois deles são portugueses.

Filipe Brandão é o homem para as provas por etapas. Excelente trepador e contra-relogista, a quem as colinas não incomodam e que consegue estar ao seu melhor nível na terceira semana das grandes voltas. O facto de ser um dos piores sprinters do mundo, indica que caso queira também ganhar etapas além de classificações gerais, terá forçosamente de conseguir chegar isolado.

Tiago Fagulha é um homem muito rápido que será o sprinter da equipa. A qualidade de Tiago Fagulha não se limita aos sprints, sendo ainda um grande candidato nas clássicas, sobretudo no pavé onde poderá vencer isolado ou ao sprint. Tiago Fagulha é uma versão melhorada de Tom Boonen mas sem a capacidade no contra-relógio.

No entanto existe ainda outro especialista em pavé na equipa. É Alessandro Ballan! Exímio rolador, capaz de dar espectáculo em qualquer prova de um dia e de as vencer.

E há ainda Damiano Cunego, corredor com grande qualidade nas subidas íngremes, como as que se encontram na LBL ou AGR, e com um sprint razoável, embora não seja de descartar também na alta montanha, e na luta pela classificação geral de provas por etapas.

Além destes, esta forte equipa tem ainda Marzio Bruseghin, um contra-relogista que nos últimos anos tem aperfeiçoado imenso a sua capacidade na montanha tornando-o apto para conseguir bons resultados em provas por etapas, ou Lorenzetto e Gasparotto, sprinters que passam bem a média montanha, sendo o segundo um corredor bastante completo, competente ainda noutros terrenos.


Liquigas

A Liquigas é mais uma forte equipa.

Um dos líderes da equipa é o espanhol Ricardo Clemente (produto das escolas de ciclismo português e como tal, parte da mesma geração de ouro). É um corredor que se destaca pela grande qualidade que apresenta nas colinas, embora seja também um excelente contra-relogista e muito bom trepador. A sua capacidade em provas por etapas no entanto é limitada pela sua extrema inconsistência.

As provas por etapas não são no entanto problema para a Liquigas, visto que o seu outro elemento dessa geração é Luís Antunes, trepador exímio e excelente contra-relogista com uma capacidade física que lhe permite estar bem todos os dias durante 3 semanas.

Além deste há ainda mais alguns homens fortes para provas por etapas como Ivan Basso, Vincenzo Nibali ou Franco Pellizotti.

O sprinter da equipa é apenas um dos melhores sprinters do mundo, Daniele Bennati. As principais alternativas são Francesco Chicchi e o brasileiro Murilo Fischer.

Por fim, para o pavé a equipa conta com Manuel Quinziato e Enrico Franzoi.


Quickstep

A Quickstep conta com Tom Boonen para discutir todas as etapas ao sprint, inclusivé em etapas que tenham alguma (não demasiada) montanha, e conta também (e sobretudo) com ele para continuar a coleccionar Paris-Roubaix ao longo da sua carreira. Pode ainda conseguir resultados interessantes em prólogos, que o deixariam bem posicionado, para com as bonificações dos sprints das etapas seguintes conseguir vestir camisolas de líder. Além disso tem algo que o torna mais líder que os outros. É belga, e não é um belga qualquer, senão um dos mais influentes desportistas belgas.

A equipa conta ainda com dois portugueses: Pedro Barata e Diamantino Pinto.

Pedro Barata é um excelente trepador que tem também qualidade nos contra-relógios o que lhe permite disputar provas por etapas, bem como clássicas acidentadas.

Diamantino Pinto é outro sprinter com imensa qualidade no pavé, e que passa bem as colinas. O defeito dele em relação ao outro senhor é o facto de não ser belga que o fará certamente trabalhar para o seu colega de equipa.

A equipa tem ainda outro grande senhor no pavé, que dá pelo nome de Stijn Devolder. Devolder no entanto é mais adequado à Ronde van Vlaanderen devido à sua capacidade nas subidas. Devolder é aliás um corredor completíssimo visto que é também um muito bom contra-relogista, faltando-lhe apenas uma melhor ponta final.

Qualidade também não falta nesta equipa que conta ainda com outro corredor muito completo, o combativo Carlos Barredo que aguenta bem nos vários tipos de clássicas, mas também nas provas por etapas; o francês Jerome Pineau para as clássicas acidentadas; vários sprinters como o holandês Steven De Jongh que tem qualidades também sobre o paralelo, o australiano Allan Davis e o belga Wouter Weylandt; e excelentes roladores como Sebastian Rosseler e Kevin Van Impe (sobretudo o primeiro que é além disso um muito bom contra-relogista).


Rabobank

Na Rabobank reside o maior candidato a vencer o Milano-San Remo durante os próximos anos. Chama-se Zé Duarte e tem qualidade para vencer seja num ataque de longe no plano, um ataque nas subidas da parte final, ou mesmo para vencer ao sprint no final da corrida.

O homem para as provas por etapas é como habitualmente, o russo Denis Menchov e no pavé a principal arma é o homem que mais representa a fúria espanhola na actualidade correndo cada km como se fosse o último. Juan Antonio Flecha, representa essa fúria espanhola curiosamente num terreno onde não é muito habitual a mesma ser representada.

A equipa conta com mais um ciclista português, João Machado, homem cujo principal objectivo é vencer etapas. Trata-se de um super-trepador com uma excelente ponta final, e que é além disso um exímio contra-relogista. No entanto, por cada dia bom que tenha, seguir-se-ão dois dias maus, que arruinarão quaisquer esperanças em classificações gerais.

Conta ainda com dois homens que poderão aparecer bem em várias clássicas, nomeadamente Nuyens e Langeveld, o sprinter Oscar Freire e Robert Gesink que poderá dar uma grande ajuda a Menchov nas montanhas e tentar a sua sorte na Amstel Gold Race.

Silence-Lotto

A Silence-Lotto tem dois especialistas para provas por etapas. O português Miguel Duarte é um deles. As suas maiores dificuldades prendem-se com as etapas com maior quilometragem que poderão fazer mossa no final.

O outro é Cadel Evans que não deverá passar pelos mesmos problemas. Ambos têm ainda qualidade nas colinas o que indica que possam tentar algo nas clássicas acidentadas.

Há ainda outro português na equipa que é Pedro...Tuga. É também uma hipótese para este tipo de provas, mas tem maior tendência a ter um dia mau numa prova de 3 semanas. Tem no entanto uma vantagem que é a sua superior capacidade no contra-relógio que o torna líder em provas de 1 semana com contra-relógio.

Sendo a equipa belga, é natural que seja dada uma grande importância às clássicas da flandres. Para tal, uma das suas melhores armas é Greg Van Avermaet por ter também uma boa ponta final. Embora haja outras opções, até mais sólidas no pavé, mas sem capacidade para discutir a vitória caso o final seja ao sprint, nomeadamente, o espectacular Philippe Gilbert (que poderá aparecer bem em qualquer clássica), e Leif Hoste, mais especializado.
A equipa conta ainda com excelentes roladores como Van Summeren (que tem também qualidade em qualquer tipo de clássica) ou Roy Sentjens, e a eterna promessa Thomas Dekker embora no caso deste o mais certo seja voltarmos a terminar o ano com um "pró ano é que é".


Columbia

A Columbia conta com 2 sprinters de grande qualidade, sendo por isso previsível que vencer etapas seja a principal prioridade da equipa.

A Mark Cavendish juntou-se este ano, o português Filipe Madeira. Filipe Madeira além da sua qualidade como sprinter, poderá trazer muito à equipa nas provas da Flandres.

Kim Kirchen será provavelmente a melhor arma da equipa para quase tudo o resto.

Outro português milita nesta equipa. É o trepador açoreano Helder Espínola, ciclista que costuma ter dissabores nos contra-relógios que lhe afectam a classificação das provas por etapas que disputa.

A equipa conta ainda com mais dois sprinters de qualidade: André Greipel e Bernhard Eisel; Marcus Burghardt para a Flandres e Albasini para as Ardenas; e ainda George Hincapie que poderá ser uma grande ajuda em todos os terrenos.


Katusha

Na equipa russa destacam-se os portugueses. Andrew Matias dará o seu melhor nas provas por etapas, enquanto João Lameiras fará os possíveis para trazer para casa vitórias no pavé ou ao sprint. Sendo também necessário referir que passa a montanha melhor que a maioria dos corredores desta especialidade.

A equipa tem ainda outro homem para o pavé e sprint, Gert Steegmans, embora este não tenha a facilidade do companheiro de equipa na montanha.

Além destes é necessário lembrar o veterano sprinter australiano Robbie McEwen, os russos Vladimir Karpets (para as provas por etapas) e Sergei Ivanov (para as colinas), bem como o sprinter italiano Danilo Napolitano, e Filippo Pozzato, talhado para vários tipos de provas de um dia, e com uma boa ponta final, para além de ser um excelente rolador.


Milram

A Milram tem um português, o super sprinter Filipe Pereirinha. É aliás o melhor homem desta equipa, cujo número 2 é outro sprinter, Gerald Ciolek.

Outros homens importantes da equipa são Fabian Wegmann, ciclista com qualidade nas colinas e boa ponta final; mais um sprinter, Robert Forster e Niki Terpstra que poderá ser uma boa ajuda nas colinas e é a principal opção da equipa para o paralelo.

No que toca a provas por etapas a equipa é limitada, devendo as melhores soluções ser Linus Gerdemann e Markus Fothen.


Saxo Bank

Por fim, mais um dos colossos do ciclismo mundial, a Saxo Bank.

A equipa possui aquele que é na opinião de muitos, o melhor rolador e contra-relogista mundial, Fabian Cancellara. Ele tem também muita qualidade no pavé. Parece-me no entanto evidente, que Cancellara se infiltrou no campo de treinos das escolas portuguesas visto que melhorou ainda mais no pavé, e sobretudo a nível da média e mesmo alta montanha durante este interregno
( ).

Além deste andróide, a equipa conta com João Teles e Bruno Santos para tentarem trazer um GT para casa. O segundo poderá ter dificuldades na 3ª semana, que compensará com bastante competência que poderá apresentar também nas clássicas acidentadas. Embora não seja necessária esta sua vertente visto que a equipa conta ainda com os irmãos Schleck, Alexandr Kolobnev ou mesmo Karsten Kroon (que poderá ainda dar uma ajuda a Cancellara no paralelo).

Por fim, a equipa conta ainda com o veterano rolador Jens Voigt, especialista em longas fugas e provas de uma semana, e o também combativo Stuart O'Grady, antigo sprinter que se foi gradualmente transformando num corredor de clássicas, sobretudo nas de pavé, desde que chegou à Cofidis.


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A nível do Tour Continental importa apenas salientar as equipas onde se encontram mais elementos dessa geração:

Cervélo

Pedro Gonçalves é um excelente trepador e sprinter, mas destaca sobretudo no pavé. Tem imensa resistência e durabilidade, o que indica que as pernas e os pulmões não lhe deverão falhar na mais longa das etapas, seja ela plana ou de montanha, mas simultaneamente, o mais certo é que no dia seguinte nem se possa mexer. Vencer etapas será certamente o seu objectivo sejam elas planas ou de alta montanha, o que lhe permitirá lutar por classificações dos pontos ou da montanha, isto se não desistir antes do final das provas. Outro objectivo será lutar pelas clássicas da Flandres. A nível do contra-relógio, penso já ter visto caracóis mais rápidos.

A confusão na cabeça do DD da Cervélo foi tal, que lhe atribuiu estatuto de corredor protegido, por não perceber exactamente de que seria líder.

Líder é outro, Gustavo Luís! Excelente trepador e contra-relogista, adepto de etapas longas e de provas de três semanas. Poderá receber uma grande ajuda de Pedro Gonçalves nas montanhas, e também de outros excelentes trepadores como o espanhol Carlos Sastre, vencedor do Tour de 2008(!) ou também Gomez Marchante. Será também o líder para as colinas onde terá a ajuda de Xavier Florencio .

A equipa tem ainda os sprinters Thor Hushovd e Heinrich Haussler e Roger Hammond e Andreas Klier para apoiarem Pedro Gonçalves no pavé.


Liberty Seguros

A Liberty Seguros tem como líderes Pedro Miguel, excelente trepador e com grande aptidão para tiradas "rompe-pernas"; Manuel Santos, excelente sprinter e com uma qualidade enorme no pavé, que de nada lhe servirá durante esta época visto que essas provas não fazem parte do calendário da sua equipa; e Hector Guerra, o melhor contra-relogista na equipa e com muito boas qualidades também na alta e média montanha que o tornam bastante competente nas provas por etapas.

Além destes há o trepador Nuno Ribeiro que servirá de grande ajuda nas provas por etapas, tal como aliás Ruben Plaza que é ainda um muito bom contra-relogista; o sprinter Manuel Cardoso, e o próprio neo-pro Ricardo Vilela que tão bem esteve na última época como sub-23 e que poderá animar algumas corridas.


Palmeiras Resort-Tavira

Costuma dizer-se que os trepadores são pequenos, mas o líder da equipa de Tavira exagera. No entanto, os homens não se medem aos palmos e apesar de Luís Ventura ter de olhar para cima para falar com José Rujano...



Esperemos que não se cruze então com Boonen muitas vezes.


...a verdade é que quando vai a subir, são os seus adversários que têm habitualmente de olhar para cima. Ventura sente-se bem a subir, sobretudo em enormes inclinações, mas curiosamente sente-se ainda melhor no paralelo (reza a lenda que o vento não lhe acerta e portanto vai sempre estável). Ventura aguenta também as provas de vários dias, o que prova que desde que não lhe ponham contra-relógios muito longos no meio (não que seja inútil, mas é claramente abaixo da média), ele irá discutir a vitória em toda a corrida em que participe!

E quem são os seus principais apoios? O galego David Blanco, a quem Ventura poderá até dar uma ajuda na montanha, caso o contra-relógio da prova seja longo; Cândido Barbosa, capaz de fazer top-10 em qualquer tipo de prova/etapa que participe (em Portugal); ou o Sprinter e especialista em prólogos, Martin Garrido.

Para provas de um dia, a Palmeiras possui Rui Ribeiro. Excelente rolador e melhor ainda nas colinas. Espera conseguir dar vitórias à equipa nessas provas. É para além disso, o melhor contra-relogista da equipa e dará uma ajuda importante a Luís Ventura caso a equipa participe em provas com pavé.

Há ainda o espanhol Alejandro Marque de quem se espera que apareça em fugas em vários terrenos.


Serramenti Diquigiovanni

A Serramenti Diquigiovanni cujos líderes são Bruno Daniel que destaca nas provas por etapas, sobretudo na montanha e que é combativo; Gilberto Simoni, o segundo melhor trepador da equipa (porque o melhor é António Ferreira , ciclista que pretende vencer longas etapas de montanha fazendo também uso da sua boa ponta final), e um ciclista que arrisca tudo na descida, também ele vocacionado para as provas por etapas; Alberto Loddo, o sprinter da equipa e Davide Rebellin, especialista em clássicas acidentadas e com capacidade também para provas de uma semana.

Para apoiá-los, a equipa conta com os trepadores colombianos José Serpa e Ochoa; Michele Scarponi, bom trepador e em etapas "rompe-pernas"; e Elia Rigotto que será o número 2 da equipa para os sprints.


Agritubel

Os 2 portugueses da Agritubel têm algo em comum. São ambos péssimos roladores, que poderão ser vistos em cortes de pelotão. Ambos terão como objectivos os terrenos inclinados.
O líder é Humberto Coelho. Um trepador explosivo com boa capacidade de recuperação que lhe permitirá lutar por classificações gerais.

O outro português, Bruno carvalho é igualmente bom na alta e média montanha, sem ser especialmente bom em nenhuma. Tem também qualidade no Contra-relógio e é relativamente completo, mas sabe que só poderá liderar a equipa em corridas em que Humberto Coelho não participe.

A equipa conta de resto com vários corredores combativos, entre os quais se destaca Christophe Moreau pela sua capacidade na montanha. Além dele há ainda Nicolas Vogondy, o sprinter Romain Feillu ou o espanhol para as colinas Eduardo Gonzalo.


BMC Racing

Na BMC Racing, os portugueses são totalmente distintos.

Mohammed Mubarak destaca-se nas provas por etapa, enquanto Pedro Pires será candidato a qualquer clássica, sobretudo as da Flandres e Roubaix, onde tentará excelentes resultados. A falta de ponta final irá obrigá-lo a tentar deixar os adversários para trás mais cedo, mas infelizmente não se revelou um corredor muito combativo anteriormente à passagem para profissional. Além disso é também um excelente contra-relogista.

Markus Zberg e Alexandre Moos dar-lhe-ão apoio nas Ardenas tentando reduzir ao máximo os grupos, sendo que o 2º dará também apoio a Mubarak nas provas por etapas.

O sprinter da equipa é Danilo Wyss, mas em abono da verdade, não se esperam grandes resultados da parte dele.


Barloworld

A equipa Barloworld contém três super corredores para a montanha, entre eles Miguel Ribeiro, líder incontestado da equipa e candidato a vencer as provas por etapas em que participe.
Tiago Nobre é também um excelente trepador, e não é mau de todo no contra-relógio, mas falta-lhe capacidade para aguentar etapas longas e provas de vários dias. Será o líder da equipa nas clássicas acidentadas.

Mauricio Soler fará uso da sua capacidade na montanha, combatividade e resistência, para tentar ganhar etapas de montanha e camisolas da especialidade.

A equipa, bastante voltada para a montanha tem ainda mais dois bons ajudantes para a montanha e colinas, nomeadamente o combativo Felix Cardenas e o italiano Francesco Bellotti.

O sprinter da equipa é Robert Hunter, que apesar de não ser nada de especial, será também líder da equipa nas provas de pavé em que a equipa participar.


ISD

A ISD terá dificuldades a nível das provas por etapas.


Os seus líderes são Nuno Jesus, excelente trepador, combativo e com razoável capacidade de recuperação, mas com algumas dificuldades no contra-relógio, e outro português que é um excelente contra-relogista mas que tem dificuldades na montanha: José Almeida, excelente corredor para muros e com excelente ponta final, que aparecerá certamente em grande forma na primavera. Ele será ainda o sprinter da equipa, e deverá ser lançado por Oscar Gatto e Igor Abakoumov.

Giovanni Visconti e Andriy Grivko são outras soluções para as clássicas acidentadas italianas. Há ainda Dario Cioni e Ruslan Pidgornyy que ajudarão na montanha, sendo que Dario Cioni por ser um razoável contra-relogista poderá ter outras ambições em provas menores de uma semana.


LPR Brakes

Na LPR, o líder é Guilherme Dória, ex-corredor Pro-Tour que se encontra agora a correr no continental. Especialista em Provas de 3 semanas e também uma das principais armas para as clássicas acidentadas juntamente com Danilo Di Luca.

Há ainda outra alternativa para as provas por etapas que é Tiago Reys. Este corredor é suicida nas descidas, mas em contrapartida, ritmos de 20km/h no plano já são suficientes para o deixar em dificuldades.

A equipa poussui ainda o super-sprinter Alessandro Petacchi e os seus lançadores, Alberto Ongarato, Daniele Pietropolli e Sergio Marinangelli.

Pietropolli pode ainda ajudar na montanha e nas colinas tal como Jure Golcer e Gabriele Bosisio, bons corredores também na média montanha tal como Lorenzo Bernucci que por falta de melhor será o líder da equipa, caso esta participe em alguma prova com paralelo.


PSK Whirlpool - Author

Ricardo Rodrigues e Pedro Ben são os líderes da equipa para as provas por etapas. Pedro Ben por ser um razoável homem de colinas com uma bastante razoável ponta final, dividirá ainda a liderança nas clássicas acidentadas com o alemão Patrik Sinkewitz.

O sprinter da equipa é o alemão André Schulze que será lançado pelo rolador Martin Hebik.


Rock Racing

A Rock Racing tem 5 veteranos em declínio já com provas dadas, 1 jovem português que as começará a dar, e vários jovens de quem ninguém sabe muito bem o que esperar.

Começando pelos veteranos, há os trepadores Óscar Sevilla e Francisco Mancebo, ambos com dificuldades no contra-relógio. Tyler Hamilton, contra-relogista e trepador. Victor Hugo Peña capaz de dar uma grande ajuda tanto no plano como na montanha, José Enrique Gutierrez capaz de bons desempenhos na montanha, colinas e contra-relógio e por fim o sprinter Fred Rodriguez que aguenta bem a média montanha.

O português é António Almeida, um excelente contra-relogista e muito bom rolador, mas que é também competente na montanha.


Vacansoleil

Bruno Moraes é um dos melhores trepadores do mundo e é também um contra-relogista bastante razoável, o suficiente para minimizar as perdas e conseguir ganhos maiores na montanha. No entanto, a falta de capacidade de recuperação por aí além, não o permitirá disputar provas de mais do que uma semana.
Para as colinas há Ricardo Filipe, que pode além disso ser uma grande ajuda para Bruno Moraes na montanha, no entanto, nas provas de 3 semanas, é previsível até que seja Bruno Moraes a ajudar Ricardo Filipe a perder pouco tempo na montanha, devido à maior regularidade em provas de 3 semanas do segundo.

Tirando estes dois, a montanha está muito descuidada na Vacansoleil que aposta em outros terrenos.
O belga Bjorn Leukemans, é uma boa opção para ajudar os líderes nas Ardenas, mas é o principal homem para o paralelo, onde terá ajuda de Baden Cooke, Bobbie Traksel e Aart Vierhouten.

Por seu lado, Cooke e Traksel são os principais sprinters da equipa juntamente com Borut Bozic e Marco Marcato, numa equipa que pretende ganhar várias etapas no calendário continental.

A equipa tem ainda Matteo Carrara que tentará dar uma ajuda em todos os terrenos desde a montanha, ao lançamento de sprints, onde deverá participar em comboios fortes com Lieuwe Westra, Vierhouten ou Honig.

Nas colinas além do todo terreno Carrara, participarão na ajuda aos líderes Lagutin, Lhotellerie e Gerben Lowik , sendo que o último poderá ser visto também no apoio aos líderes nos sprints.


Xacobeo Galicia

A Xacobeo recebeu inesperadamente dois ciclistas portugueses que tinham assinado contrato com equipas que já não os podiam albergar devido a excesso de portugueses e acabaram por ser recebidos na equipa estrangeira mais próxima de casa. ( )

Rodrigo Valverde é um corredor ao estilo de Alejandro Valverde mas sem a mesma qualidade no sprint, e com alguma qualidade no pavé. Será o líder da equipa nas provas de 1 dia com alguma montanha e obrigatoriamente também em clássicas com pavé caso a equipa participe, devido a ser o único com alguma capacidade nesta especialidade.

João Silva é um trepador combativo, com qualidade no contra-relógio que deverá ter algumas dificuldades em provas de 3 semanas.
No que toca a provas por etapas deverá dividir a liderança com Ezequiel Mosquera, visto que aquilo que lhe ganha em contra-relógio perde em regularidade e capacidade de recuperação.

A equipa tem vários corredores com capacidade na montanha e colinas e com alguma qualidade no contra-relógio para surgirem como alternativas aos 3 líderes, nomeadamente, David Herrero, Carlos Castaño e Gustavo César Veloso.

Além destes, há ainda o combativo David Garcia Dapena que tem extremas dificuldades no contra-relógio, apesar de deter uma boa ponta final. Aliás, a par de David Herrero, Garcia Dapena é o principal candidato a aparecer na disputa de sprints, o que prova as limitações da equipa nesses terrenos.

Supondo que podemos postar neste tópico...


Tens aí uma muito Boa Apresentação.


Como sprinter nomeio como meu maior rival o Liverpool (Gaby). Vou tentar arranjar um tempinho para abrir um tópico para o tão aclamado meu corredor.

A apresentação do João Oliveira ficou muito aquém do esperado. Mas a resposta a esta discriminação vai ser dada nas estradas!

Grande apresentação Alaska

Muito Bem

AF em busca da glória!

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Grande apresentação sem dúvidas

Não sabia que já era tão acarinhado pelo povo basco

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Vou promover este tópico a inamovível para não se perder no meio dos outros.

Força Alaska, nós confiamos em ti

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Muito boa apresentação!!
Na Quick Step eu e o Boonen vamos fazer uma dupla terrivel!! E ainda temos o Tiago Barata para vencer o Tour.

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Grande apresentação!!

Grande Apresentação!
Força Alaska!

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