Simplesmente a ideia que o Rui Costa tem e que muita gente que via ciclismo tinha (já são poucos os que a têm) era e é errada: um ciclista, só porque vence duas etapas de montanha no Tour em fugas não tem que ser um ciclista para fazer top 10 em provas de 3 semanas, ainda mais quando essas vitórias são alcançadas contra Navarro, Jeannesson, Riblon, Geniez, Bakelants (quem são estes em 3 semanas atualmente)... e não contra Van Garderen, Rolland, Mollema, Landa, Zakarin, Pantano, Majka... Estes são ciclistas de 3 semanas que venceram etapas nas grandes voltas e como se pode ver ao longo dos anos, o Rui a estes não ganhou nada, falando de 3 semanas. O pior não é cometer este erro, é não aprender com ele. O Kwiatkowski também acreditava que era um perito em 3 semanas ou alguma coisa assim, em 2014, e à primeira 2ª categoria que atravessou foi projetado para fora do top 10. Aprendeu e agora aposta nas clássicas e oferece-se como homem de trabalho nas grandes voltas. O Rui faz isto? Não.
Sobre o blog, como um dos que comentou o artigo disse, se calhar nem é o Rui que inventa estas desculpas esfarrapadas, ou faz o esquema "primeiro dia -> muita dureza -> sensações foram boas -> perdi tempo -> lutar por etapas -> muito azar". Pode ser simplesmente a esposa do Rui Costa que tenta justificar os fracassos do marido. Mas seja quem quer que esteja a mexer no blog, não está a fazer um bom trabalho a tentar convencer os adeptos a aceitar os fracassos do ciclista. O Rúben Guerreiro, que está a fazer uma primeira época no World Tour de grande nível (melhor que o seu colega também na Axeon Gregory Daniel), tem tido até mais azar que o Rui, entre lesões e doenças, e não abriu um blog para se queixar da vida.
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