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MensagemEnviado: 24 Out 2018, 16:30 
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11 de Maio a 2 de Junho de 2019

Livro oficial de prova (Garibaldi)


Percurso:
11/5 Etapa 1 (CRI) - Bologna › San Luca (8.2k)

12/5 Etapa 2 - Bologna › Fucecchio (200k)

13/5 Etapa 3 - Vinci › Orbetello (219k)

14/5 Etapa 4 - Orbetello › Frascati (228k)

15/5 Etapa 5 - Frascati › Terracina (140k)

16/5 Etapa 6 - Cassino › San Giovanni Rotondo (233k)

17/5 Etapa 7 - Vasto › L’Aquila (180k)

18/5 Etapa 8 - Tortoreto Lido › Pesaro (235k)

19/5 Etapa 9 (CRI) - Riccione › San Marino (34.7k)

1. Descanso

21/5 Etapa 10 - Ravenna › Modena (147k)

22/5 Etapa 11 - Carpi › Novi Ligure (206k)

23/5 Etapa 12 - Cuneo › Pinerolo (146k)

24/5 Etapa 13 - Pinerolo › Ceresole Reale (Lago Serrù) (188k)

25/5 Etapa 14 - Saint Vincent › Courmayeur (Skyway Monte Bianco) (131k)

26/5 Etapa 15 - Ivrea › Como (237k)

2. Descanso

28/5 Etapa 16 - Lovere › Ponte di Legno (226k)

29/5 Etapa 17 - Commezzadura (Val di Sole) › Anterselva / Antholz (180k)

30/5 Etapa 18 - Valdaora / Olang › Santa Maria di Sala (220k)

31/5 Etapa 19 - Treviso › San Martino di Castrozza (151k)

1/6 Etapa20 - Feltre › Croce D’Aune-Monte Avena (193k)

2/6 Etapa 21 (CRI) - Verona › Verona (15.6k)


Percurso:


  • 1ªetapa, 11 de Maio: Bologna – Bologna (San Luca), contra-relógio individual, 8.0 km ★★★
    • Aí está a 102ª edição do Giro d’Italia! Contrariamente ao que ocorreu no ano transato, o Giro volta a arrancar de território italiano, da histórica cidade de Bolonha, o que já não acontecia desde 1994. Mas, à semelhança de 2018, o primeiro dia de competição é novamente destinado para um contra-relógio, este ano ligeiramente mais curto, com 8 quilómetros de extensão. Os primeiros 5900 metros são praticamente planos, na zona urbana da cidade, sendo as maiores dificuldades a registar apenas algumas curvas técnicas. Este poderia ser um dia para, aparentemente, não provocar muitas diferenças, mas o esforço individual acaba na mítica subida de Madonna di San Luca, palco habitual da chegada do Giro dell’Emilia. Esta é uma ascensão relativamente curta, com apenas 2100 metros, no entanto a inclinação média é de 9.7%, com rampas que atingem os 16% de inclinação! Quem não estiver ainda na melhor das formas pode não ter um início brilhante de competição, e ceder já algum tempo importante. Vai ser ainda interessante analisar a forma como os puros contra-relogistas se irão bater frente aos ciclistas com ambições na geral, já que este contra-relógio pode-se adaptar a vários perfis de ciclistas. Quem será o primeiro a vestir a tão ambicionada maglia rosa?
  • 2ªetapa, 12 de Maio: Bologna – Fucecchio, 205.0 km ★★★
    • A primeira etapa em linha desta edição do Giro apresenta os seus primeiros 50 quilómetros praticamente sempre em subida, na cordilheira dos Apeninos, apesar das inclinações serem relativamente ligeiras. Só os últimos 14 quilómetros apresentam uma inclinação mais apreciável, mas ainda assim a rondar apenas os 3%, não havendo sequer lugar à colocação de uma contagem de montanha. Esta fase inicial da etapa será a ideal para a constituição da primeira fuga do Giro, que irá certamente marcar grande parte da jornada. Depois da atravessaram os Apeninos a etapa modifica-se substancialmente, com o terreno a ser praticamente plano, com duas grandes excepções, e onde são colocadas contagens de montanha, a primeira de 3ªcategoria e a última de 4ªcategoria, com as subidas para Montalbano e San Baronto (pela vertente mais fácil). A subida para Montalbano tem alguma dureza, com 5.8 km a 6.8% de inclinação, no entanto está a quase 50 quilómetros da meta. Já a subida para San Baronto está a apenas 18 quilómetros da meta, no entanto a inclinação média não chega sequer aos 3%. Portanto este deverá ser um dia destinado a que os sprinters assumam a glória, ainda assim não será de descartar que alguns possam sentir dificuldades na subida de Montalbano e perder o contacto com o pelotão. Os últimos 4 quilómetros são em terreno urbano, estrada estreita, e com algumas viragens, pelo que todo o cuidado será pouco para evitar quedas que possam comprometer o resto do Giro.
  • 3ªetapa, 13 de Maio: Vinci – Orbetello, 220.0 km ★★
    • A 3ªetapa do Giro ultrapassa novamente os 200 quilómetros, à semelhança do dia anterior. O pelotão irá de novo em direcção a sul, aproximando-se gradualmente da costa. Curiosamente a subida mais dura do dia, ainda nos primeiros 40 quilómetros da etapa, nem sequer é categorizada, mas poderá ser o grande palco da batalha para o posicionamento na fuga do dia. Após a descida o pelotão terá pela frente cerca de 45 quilómetros praticamente planos, que precedem uma pequena subida também não categorizada. Depois disso teremos mais 80 quilómetros sem grandes dificuldades a registar, e que deverá servir para o pelotão começar a controlar a diferença para a fuga que irá marcar a jornada. A cerca de 40 quilómetros da chegada surge a única subida categorizada do dia, uma contagem de montanha de 4ªcategoria, com 3800 metros a 4.9% de inclinação média, que não parece ser suficiente para causar grandes estragos no pelotão. No entanto, e se as dificuldades a subir se ficam por aí, os últimos 20 quilómetros podem reservar uma pequena ratoeira, já que a localidade onde termina a etapa se situa nas margens de um lago, e toda essa fase final será em terreno totalmente plano, mas em terreno muito exposto ao vento. Caso as condições meteorológicas assim o favoreçam, podem ser criadas condições para cortes no pelotão. O posicionamento será fundamental, tanto para os sprinters que querem disputar a etapa, como para os candidatos à geral.
  • 4ªetapa, 14 de Maio: Orbetello – Frascati, 235.0 km ★★
    • A caravana do Giro continua a rumar para sul, e neste dia vai terminar em Frascati, uma localidade situada nos arredores de Roma. Os ciclistas terão de enfrentar mais uma longa jornada (a terceira mais extensa deste Giro), num dia em que terão pela frente apenas uma contagem de montanha, de apenas 4ªcategoria, e situada nos primeiros 35 quilómetros da etapa. Mas não se pense que o dia será fácil. O terreno é quase sempre em subida ou descida, apesar das inclinações nunca serem muito acentuadas. Após a única contagem de montanha do dia o pelotão terá pela frente uma subida não categorizada de 13 quilómetros a cerca de 3% de inclinação média, pelo que esta fase inicial da etapa deverá ser bastante atacada pelos ciclistas que pretendem entrar na fuga do dia, que até poderá vingar, dada a extensão e altimetria do percurso. Os últimos 30 quilómetros do dia poderão ser particularmente traiçoeiros. Os ciclistas chegarão a esta fase já com cerca de 200 quilómetros nas pernas. Um falso plano levará o pelotão até a praticamente 5 quilómetros da meta, onde terão pela frente uma rápida descida, para depois enfrentarem os últimos 2 quilómetros da etapa, que serão a subir, e com uma inclinação média de 4.4%. Pode não ser o final da etapa mais duro do Giro, mas certamente que alguns sprinters se adaptarão melhor a este final do que outros. Também não será de excluir a existência de cortes à chegada, pelo que os candidatos à geral terão de estar atentos.
  • 5ªetapa, 15 de Maio: Frascati – Terracina, 140.0 km ★
    • Depois de uma longa maratona na véspera, o pelotão do Giro enfrenta hoje uma etapa bem mais curta, com apenas 140 quilómetros, e com a fase final totalmente plana, e propícia a um final disputado ao sprint. Ainda assim os primeiros 40 quilómetros da etapa são um autêntico rompe-pernas, com duas subidas bem duras que, de forma algo surpreendente, nem sequer são classificadas como contagens de montanha (a primeira de 9.5 km a 4.5% de inclinação média, e a segunda de 5.5 km a 6.2% de inclinação média). O terreno só se torna plano sensivelmente a partir do quilómetro 50, sendo de esperar que por esta altura a fuga do dia já esteja perfeitamente estabelecida. Os 30 quilómetros seguintes serão totalmente planos, até que os ciclistas vão encontrar a única contagem de montanha do dia, com 3.9 km a 5.2% de inclinação média), que os vai deixar ainda a mais de 50 quilómetros da linha de meta. Após esta contagem de montanha há ainda um pequeno topo não categorizado, mas a partir daí será sempre a rolar até final. Na chegada a Terracina haverá lugar a uma primeira passagem pela meta, e depois uma volta pelos arredores da localidade, até que os ciclistas enfrentarão a chegada, que se adivinha em pelotão compacto. Dentro dos últimos 5 quilómetros existem algumas curvas apertadas que poderão causar dissabores, embora todas as condições estejam reunidas para um sprint espectacular, já que os últimos 1500 metros são em linha totalmente recta.
  • 6ªetapa, 16 de Maio: Cassino – San Giovanni Rotondo 238.0 km ★★★
    • Ao sexto dia de competição chega a segunda mais extensa jornada do Giro, com mais uma jornada extremamente longa e bem acima dos 200 quilómetros, como já tem vindo a ser habitual nesta semana. À semelhança da extensão, a fase inicial da etapa caracteriza-se pela presença de algumas subidas não categorizadas, com alguma distância (uma delas chega mesmo aos 13 quilómetros, apesar da inclinação média não ultrapassar os 3%). Depois desta fase de sobe e desce quase constante, serão cerca de 50 quilómetros planos antes de se chegar ao momento que pode ser decisivo na etapa, a subida para Coppa Casarinelle, que contitui a primeira contagem de 2ª categoria desta edição do Giro. É uma subida bastante longa, com 15 quilómetros de extensão, mas não demasiadamente exigente, já que a inclinação média é de 4.4%, e a percentagem máxima nunca ultrapassa os 8%. O final da subida está situado a apenas 18 quilómetros da meta, pelo que será certo que boa parte dos sprinters e ciclistas rápidos serão eliminados nesta fase da etapa. No entanto não é de excluir que grande quilometragem da etapa convide a que as equipas dos homens mais rápidos não controlem a etapa, e seja uma fuga a garantir o sucesso em San Giovanni Rotondo. Os quilómetros finais deverão ser percorridos a grande velocidade, já que os ciclistas vêm em ligeira descida, mas teremos novamente uma recta da meta com mais de 1000 metros de extensão, pelo que estarão reunidas as condições para uma chegada ao sprint, mesmo que num grupo seleccionado.
  • 7ªetapa, 17 de Maio: Vasto – L’Aquila, 185.0 km ★★
    • O Giro regressa a L’Aquila 9 anos depois de uma etapa que ficou para a história, já que o pelotão deu uma enorme vantagem à fuga, que chegou com quase 13 minutos de vantagem sobre os favoritos, e que catapultou na altura para a camisola rosa e para o estrelato um desconhecido de nome Richie Porte. Mas volvidos todos estes anos, a história será certamente outra. Os primeiros quilómetros da etapa serão disputados junto ao mar e, por isso, praticamente planos mas ao infletir para interior, e como quase sempre, os ciclistas acabarão por se deparar com algumas subidas não categorizadas que irão causar algum desgaste adicional. Ultrapassada esta fase mais tortuosa, haverá que enfrentar quase 40 quilómetros praticamente planos (apesar de um ligeiro falso plano), que conduzirão o pelotão às primeira rampas da única subida categorizada do dia, em Svolte di Popoli, de 2ª categoria, com 7.8 km a 6.3% de inclinação média. O cume da subida está ainda a 48 quilómetros da meta, mas as dificuldades não se ficam por aqui, já que haverá ainda que ultrapassar um pequeno topo situado a apenas 6 quilómetros da linha de meta, com aproximadamente 3 quilómetros a 5% de inclinação média. Depois disso rápida descida e aproximação à linha de meta que, como habitualmente, nas chegadas a L’Aquila, será em subida. O último quilómetro é a 7.6% de inclinação, o que já poderá criar algumas diferenças entre os candidatos à geral, sendo que os ciclistas mais explosivos terão aqui uma oportunidade para brilhar e recuperar segundos perdidos no contra-relógio inicial.
  • 8ªetapa, 18 de Maio: Tortoreto Lido – Pesaro, 239.0 km ★★★
    • O segundo fim de semana de competição arranca com a mais longa etapa deste Giro. São 239 quilómetros o que, ao 8º dia de prova, já começará certamente a ser penoso para alguns ciclistas. Na perspectiva do pelotão haverá no entanto um ponto positivo, já que os primeiros 140 quilómetros são totalmente planos. Mas como não há bela sem senão, o percurso é maioritariamente feito junto ao mar, o que poderá indicar que a etapa arranque de uma forma mais dura do que o esperado, se o vento fizer das suas. O pelotão dirige-se agora quase sempre para norte. Assim que deixar de ver o mar, e viram para o interior, as dificuldades no terreno começam a notar-se. Haverá 3 contagens de montanha para ultrapassar nos últimos 80 quilómetros, para além de alguns pequenos topos, não muito extensos, mas que estão efetivamente na estrada, e se vão sentir nas já cansadas pernas dos ciclistas. A derradeira subida categorizada está ainda a 24 quilómetros do final em Gabicce Monte, mas desde aí até à linha de meta é sempre ou a subir ou a descer. Para além disso o percurso é extremamente técnico e repleto de viragens perigosas, o que presumivelmente deixará os candidatos à geral em alerta, e com a necessidade de estarem bem colocados no pelotão para evitar cortes ou, pior ainda, envolverem-se em quedas. Apenas os 1500 metros finais serão planos, mas com 2 viragens à direita em ângulo recto, a última situada a apenas 250 metros da chegada. Quem for audaz na descida final poderá tirar dividendos desta tirada.
  • 9ªetapa, 19 de Maio: Riccione – San Marino, contra-relógio individual, 34.8 km ★★★★
    • Depois de 8 longos dias de competição a primeira semana termina com uma das mais importantes etapas do Giro. Este contra-relógio de quase 35 quilómetros poderá provocar bastantes diferenças entre os candidatos à vitória final na competição. Os primeiros 22 quilómetros do percurso são em tendência levemente ascendente, mas ainda assim tendencialmente planos, e favorecerão os contra-relogistas puros e aqueles com um “motor” mais potente para o terreno plano. Ainda para mais o trajecto não tem grandes curvas e decorre em estradas largas, pelo que os ciclistas menos aptos para o esforço individual poderão aqui ceder tempo importante. No entanto pouco depois de atravessaram a fronteira para São Marino o panorama muda substancialmente. Os últimos 12.2 km do esforço contra o cronómetro são praticamente sempre em subida, a 4.5% de inclinação média, embora esta até possa ser dividida em três partes distintas. A fase inicial, mais propícia a que os trepadores se defendam, com 5.3 km a 6.7% de inclinação, depois uma fase de falso plano e até descida, com 4.7 km, e uma fase final até à meta, com os últimos 2200 metros a 6.4% de inclinação média. Este é portanto um dos dias mais decisivos para o desfecho final desta 102ª edição do Giro. Será que quem sair deste contra-relógio com a maglia rosa a poderá levar até ao fim?

20 de Maio – primeiro dia de descanso

  • 10ªetapa, 21 de Maio: Ravenna – Modena, 145.0 km ★
    • Depois do dia de descanso os ciclistas voltam à estrada e à competição. Para recomeçar a organização até foi simpática, já que desenhou um percurso totalmente plano até Modena, sempre ao longo do vale do Rio Pó, naquela que deverá ser uma oportunidade de ouro que os sprinters terão de agarrar com as duas mãos. A fuga do dia deverá servir mesmo apenas para mostrar os patrocinadores, já que as equipas dos sprinters irão certamente controlar a etapa para que tudo decorra como pretendem, e o final se dispute a alta velocidade e ao sprint. À falta de atracções em termos de orografia, os 2 sprints intermédios deverão ser, com a excepção da meta, os principais pontos de interesse da chegada já que, ao estarem colocados nos 50 quilómetros finais, e se a fuga do dia for apanhada precocemente, poderão servir de palco para a luta pelos segundos de bonificação entre os candidatos à vitória final. Pelo caminho, e em jeito de curiosidade, os ciclistas vão passar muito próximo do local onde iniciaram o Giro há 10 dias, já que a etapa irá passar pelos arredores de Bolonha. Parece que já foi há uma eternidade e ainda há mais de metade do Giro pela frente! A fase final da etapa será disputada essencialmente em cidade, pelo que há que ter toda a precaução com todo o mobiliário urbano, separadores centrais, rotundas, entre outras dificuldades. Os últimos 2200 metros são em linha recta, e certamente garantirão todas as condições para um magnífico final ao sprint.
  • 11ªetapa, 22 de Maio: Carpi – Novi Ligure, 221.0 km ★
    • Pelo segundo dia consecutivo a etapa será totalmente plana, o que não deixa de ser algo estranho se atentarmos à história recente do Giro. Continuamos no vale do Rio Pó, o que justifica a ausência de dificuldades nesta fase da competição. No entanto tudo está para mudar muito brevemente, pelo que esta será possivelmente uma das últimas oportunidades para grande parte dos sprinters aqui presentes. As equipas dos velocistas deverão assim controlar novamente a corrida, no entanto, e dada a longa extensão da jornada, e o que por aí se avizinha, quem sabe se a sorte grande não poderá sorrir aos bravos elementos que se lançaram na fuga que irá certamente marcar grande parte da jornada. Ainda assim é de notar que os quilómetros finais apresentam uma muito leve inclinação, a rondar os 1 a 2%, o que poderá favorecer alguns sprinters em detrimento de outros, na eventualidade da etapa terminar mesmo com um sprint compacto. Os últimos quilómetros são favoráveis às equipas que apresentam comboios sólidos, já que a recta da meta tem praticamente 3 quilómetros, e por isso será muito importante que as várias carruagens se consigam aguentar perto da frente da corrida, para mais facilmente colocarem o seu sprinter em boa posição para o término da jornada. A calma antes da tempestade…
  • 12ªetapa, 23 de Maio: Cuneo – Pinerolo, 158.0 km ★★★
    • Ao contrário do que tem sido tradicional em edições anteriores, temos de esperar pela 12ªetapa para termos um primeiro cheirinho a alta montanha. Mas ainda assim será apenas um aperitivo para nos deixar com água na boca, já que a única contagem de montanha do dia se situa ainda a 32 quilómetros da meta. Mas já lá vamos. Esta etapa foi desenhada com o intuito de celebrar os 70 anos da etapa mítica de Fausto Coppi em 1949, que também se desenrolou entre Cuneo e Pinerolo. No entanto, ao contrário de hoje, o percurso não poderia ser mais diferente, já que em 1949 a etapa ultrapassou várias montanhas míticas dos Alpes. Ainda assim esta não será uma etapa a desconsiderar, já que os ciclistas terão pela frente a primeira contagem de 1ªcategoria do Giro, na subida para Montoso, que com os seus 8.8 km a 9.5% vai deixar em muitas dificuldades grande parte do pelotão e até, quem sabe, alguns favoritos à vitória final da competição. Esta subida nunca foi ultrapassada na história do Giro. Poderão ser aqui que se começam a revelar as primeiras grandes desilusões deste Giro, apesar dos 11 dias anteriores já terem mostrado quem aqui está com intenções de lutar pela vitória. Ultrapassada a contagem de montanha há ainda uma descida técnica pela frente, que deixará os ciclistas a pouco mais de 20 quilómetros da chegada, num terreno quase totalmente plano até final. E digo quase, porque a 2500 metros da meta há um “pequeno” muro com apenas 500 metros, mas com 13.2% de inclinação, e uma rampa que chega a atingir os 20%. E em paralelo! Será aqui que definitivamente se verá quem está na luta pela vitória final.
  • 13ªetapa, 24 de Maio: Pinerolo – Ceresole Reale (Lago Serrù), 196.0 km ★★★★★
    • Fome de montanha? Aqui está ela em todo o seu esplendor! A etapa 13 é de azar para grande parte dos ciclistas, que terão de enfrentar uma das mais duras jornadas deste Giro. Os primeiros 40 quilómetros apresentam uma subida não categorizada mas acabam por constituir um terreno relativamente fácil quando comparado com o que vem por aí. E as dificuldades sérias arrancam precisamente por volta do quilómetro 40, quando se inicia o Colle de Lys, contagem de montanha de 1ªcategoria. São 14.9 km a 6.4% de inclinação média, que prometem já causar dificuldades a boa parte do pelotão. Ultrapassada este primeiro grande obstáculo, o terreno torna-se mais simples com uma longa descida e plano até ao início da contagem de montanha seguinte, em Pian del Lupo, com uns temíveis 9.4 km a 8.7% de inclinação média (mas estranhamente é classificada como de 2ªcategoria). O final da subida está colocado a 60 quilómetros da meta, mas depois de uma breve descida, de cerca de 15 quilómetros, o terreno é quase sempre a subir até à linha de chegada, situada em Ceresole Reale, a mais de 2200 metros de altitude, naquela que será uma chegada inédita do Giro. Mas a subida realmente a sério apresenta 20.3 km a uma inclinação média de 5.9%. Apesar da percentagem não parecer muito assustadora, existem rampas importantes, com os últimos 6 quilómetros a serem percorridos a uma inclinação média de 9%, e rampas que atingem os 14%. A primeira chegada em alto do Giro promete detonar a classificação geral!
  • 14ªetapa, 25 de Maio: Saint-Vincent – Courmayeur, 131.0 km ★★★★★
    • O penúltimo fim de semana de competição arranca em grande. Esta pode ser uma etapa mais curta mas é um verdadeiro concentrado de montanha. O pelotão terá de ultrapassar 5 contagens de montanha, quase todas elas em sucessão, e em que o terreno plano é praticamente inexistente. Estamos no Valle de Aosta, e a etapa vai progressivamente subindo em altitude. A primeira subida do dia, apesar de apenas 6.7 km, apresenta uma inclinação média de 8.0%, e já vai servir certamente para aquecer (ou até sobreaquecer…) os motores. Ultrapassada esta dificuldade chega praticamente a única parte plana da jornada, não superior a 15 quilómetros, já que depois há que enfrentar a subida mais longa do dia, classificada como de 1ªcategoria, para Verrogne. São 13.8 km a 7.1% de inclinação média. Depois de subir há que descer, para logo novamente a estrada voltar a inclinar para cima, para mais uma contagem de montanha, em Truc d’Arbe, com 8.2 km a 7% de inclinação média. Ultrapassada mais esta subida, segue-se nova descida, e depois uma fase de pouco mais de 10 quilómetros de algum sobe e desce, antes de se iniciar aquela que será talvez a mais exigente montanha do dia, o Colle San Carlo, que já não é percorrido pelo Giro desde 2006. Esta ascensão é duríssima, sendo que apesar de ter apenas 10.5 km, a inclinação média é de 9.8%, com a percentagem de inclinação a praticamente nunca descer abaixo dos 8%. O topo da subida está situado a menos de 25 quilómetros da chegada, e será de prever que já seja um grupo muito seleccionado de favoritos a passar junto lá no alto. A descida seguinte é extremamente técnica, e leverá os ciclistas até à subida final para Courmayeur. Apesar dos 8 quilómetros, a subida só o é verdadeiramente nos primeiros 3, já que os restantes não passam de um falso plano, até com algumas zonas de descida pelo meio. A corrida terá de ser atacada desde cedo para que os trepadores possam recuperar tempo na luta pela classificação geral.
  • 15ªetapa, 26 de Maio: Ivrea – Como, 232.0 km ★★★★
    • Bem-vindos ao Giro di Lombardia… perdão, à 15ªetapa do Giro! Mas é um facto, estamos na região onde se disputa tradicionalmente o Giro di Lombardia e, aliás, teremos um final de etapa a que muito se assemelha este monumento do ciclismo, com várias das conhecidas subidas da prova a serem também aqui ultrapassadas. Esta é mais uma jornada acima dos 230 quilómetros, e as pernas dos atletas já começam a clamar por descanso. Os primeiros 160 quilómetros do dia são praticamente isentos de dificuldades, com a excepção duma pequena subida não categorizada logo a abrir, e que poderá servir para a criação da fuga do dia, e que hoje até poderá ter o seu sucesso. Depois de uma longa travessia pelo vale do Rio Pó, os ciclistas só começam a primeira subida categorizada do dia ao km 164, e logo com uma das mais conhecidas do mundo do ciclismo, a icónica subida para Madonnna del Ghisallo. Pode não ser a subida mais dura do Giro, mas abrirá certamente as hostilidades para a fase final a etapa. Depois de ultrapassada a contagem de montanha terão pela frente uma curta descda, antes de entrarem na subida teoricamente mais dura da jornada, para Colma di Sormano, com os seus 9.6 km a 6.6% de inclinação média (infelizmente não será ultrapassado o duríssimo Muro di Sormano, como tem sido hábito nas últimas edições da Lombardia). O topo da subida está colocado ainda a mais de 40 quilómetros da meta, pelo que até poderá passar um grupo relativamente alargado de ciclistas no pelotão. No entanto há ainda uma curta subida pela frente, e que tem sido decisiva nas últimas edições do Giro di Lombardia: Civiglio. São apenas 4200 metros mas a 9.6% de inclinação média. A contagem de montanha está situada a apenas 10 quilómetros da chegada em Como, pelo que deverá ser aqui que tudo se vai decidir. Fuga ou um favorito a erguer os braços?

27 de Maio – segundo dia de descanso

  • 16ª etapa, 28 de Maio: Lovere – Ponte di Legno, 226.0 km ★★★★★
    • Depois de um merecido dia de descanso chega aquela que será provavelmente a etapa-rainha desta edição do Giro! Um desnível acumulado de mais de 5000 metros promete despedaçar o pelotão e colocar uma ordem bem mais definida na classificação geral. Mas já lá vamos. Tudo se inicia em Lovere, e a etapa começa praticamente em subida, com o Passo della Preseolana, e os seus 11 km a 5.9% que, curiosamente, nem sequer é classificado como contagem de montanha! De seguida os ciclistas voltam a enfrentar uma subida que inexplicavelmente não é categorizada, com a Croce di Salven (9.1 km a 3.9% de inclinação média). Depois de uma rápida descida de 15 quilómetros, os 70 seguintes serão sempre a subir! Ao longo de 30 quilómetros pode-se considerar que não passa de um falso plano, com inclinações que não ultrapassam o 1 a 2%. Segue-se uma fase já mais dura com 9 quilómetros a 4%, e depois uma nova fase de falso plano até à primeira passagem pela linha de meta em Ponte di Legno. É a partir daqui que começa a “festa”, e os ciclistas dirigem-se para o Passo Gavia, a mais de 2600 metros de altitude! Este é o ponto mais alto do Giro 2019, sendo por isso a Cima Coppi desta edição. São 16.5 km a uma inclinação média de 8%, que irão certamente dizimar o pelotão e despedaçar as ambições de alguns dos favoritos a um bom lugar na geral. Mas isto ainda não acabou! Depois de ultrapassado o Gavia há uma descida para recuperar forças e em seguida atacar uma das mais míticas subidas da história do Giro, o Passo del Mortirolo, com os seus terrivelmente assustadores 11.9 km, a uma inclinação média de 10.9%! Aliás, a parte central da subida apresenta 6 quilómetros a 12% de inclinação. Duríssimo, e com certeza no topo estará cada um por si. O topo da subida está ainda a quase 28 quilómetros da linha de meta, pelo que depois ainda haverá 13 quilómetros de descida muito técnica pela frente, com mais 14.5 km até à linha de meta em Ponte di Legno, sempre em tendência ascendente (a uma inclinação média de 2.5%), que faz de certa forma lembrar a tradicional combinação Mortirolo-Aprica. Será de esperar que as diferenças sejam ainda mais acentuadas na linha de meta que no topo do Mortirolo, e por isso a classificação geral poderá já ficar praticamente decidida depois desta etapa.
  • 17ªetapa, 29 de Maio: Commezzadura – Anterselva/Antholz, 180.0 km ★★★
    • A última semana de competição continua com montanha, mas desta vez poderá ser um dia mais destinado aos escapados do que propriamente à luta pela geral, já que a etapa conta apenas com 3 contagens de montanha. Ainda assim está longe de ser um dia fácil. Nos primeiros quilómetros os ciclistas terão de enfrentar o Passo Mendola que, apesar de não categorizado, apresenta 8.4 km a uma inclinação média de 4.5%. Ultrapassada esta dificuldade e a respectiva descida o pelotão irá ultrapassar uma fase em vale, em ligeiro falso plano, atá encontrar nova dificuldade, na subida para Elvas (não, não é do Alentejo), de apenas 4ªcategoria, mas com uma inclinação média próxima dos 8%. Depois de uma rápida descida e uma curta fase em plano há que enfrentar nova subida, talvez a mais dura do dia. A contagem de montanha colocada em Terento pode ser apenas de 3ªcategoria, mas apresenta números que não condizem com esse facto, já que os ciclistas terão de subir durante 6.6 km a uma inclinação média de 7.6%. Entre a fuga do dia é provável que se faça já uma selecção importante, mas dificilmente causará grandes estragos no grupo dos favoritos. A descida seguinte é relativamente simples, e o seu final leva-nos também à antecâmara dos derradeiros quilómetros da etapa. Os últimos 28 quilómetros são praticamente sempre em subida. Se os primeiros 20 não passam de um falso plano a 1 ou 2% de inclinação, a coisa começa a ficar séria a 5500 metros da meta, onde começa a subida final para Anterselva. São 4500 metros a 8.2% de inclinação média apesar de, oficialmente, a contagem de montanha estar colocada na linha de meta, sendo portanto de 5.5 km metros a 6.9% de inclinação. O último quilómetro é praticamente plano pelo que, se as diferenças não tiveram sido feitas antes, será provavelmente num sprint reduzido que se decidirá o vencedor da etapa.
  • 18ªetapa, 30 de Maio: Valdadra/Dlang – Santa Maria di Sala, 222.0 km ★
    • A apenas 3 dias do final do Giro o pelotão terá pela frente uma etapa completamente atípica para o que costuma ser a terceira semana de competição. Apesar dos ciclistas arrancarem acima dos 1000 metros de altitude, e ainda chegaram acima dos 1500 metros numa fase inicial da etapa, sempre em subida, quase toda a restante jornada será em tendência descendente, com a excepção da contagem de montanha de 4ªcategoria situada em Pieve di Alpago, a mais de 100 quilómetros da meta, e que certamente não irá provocar qualquer problema aos ciclistas. Os últimos 70 quilómetros são totalmente planos, com atractivo de ambos os sprints intermédios estarem aí colocados. Se a fuga do dia estiver condenada ao insucesso quem sabe se não teremos os ciclistas da geral a lutar por alguns segundos que podem ser preciosos para as contas finais do Giro. Ainda assim a fuga que deverá marcar a jornada tem algumas hipóteses de sucesso, tendo em conta a longa extensão da etapa e o facto de, provavelmente, a maior parte dos sprinters já estar em casa por esta altura da competição. Mas para quem ainda tiver resistido à dureza dos dias anteriores esta será claramente a última etapa destinada a um final compacto. É portanto uma etapa de prognóstico difícil, em que não se pode antever com certezas se teremos um fugitivo ou um ciclista rápido a vencer em Santa Maria di Sala, nos arredores de Veneza. Os favoritos tentarão resguardar-se ao máximo para os 3 decisivos dias que se seguem, e que irão definir as contas finais do Giro.
  • 19ªetapa, 31 de Maio: Treviso – San Martino di Castrozza, 151.0 km ★★★
    • Chegamos ao antepenúltimo dia de competição, e a montanha está de regresso! Pode não ser a mais dura etapa do Giro, mas com 18 dias de prova nas pernas é bem provável que esta etapa e, particularmente os quilómetros finais, possam fazer mais estragos do que aquilo que se espera, se olharmos meramente ao perfil da etapa. Tudo começa em Treviso, com as primeiras 2 dificuldades do dia a serem 3 pequenas subidas não categorizadas, situadas nos 50 quilómetros iniciais da etapa. Será provavelmente por aqui que a fuga do dia vai receber luz verde. Perto do km 60 inicia-se a primeira subida categorizada do dia, para Passo di San Boldo. 6300 metros a 6.8% de inclinação não deverão servir para mais do que causar algum desgastar no pelotão. Após a descida e 30 quilómetros relativamente planos chega a segunda contagem do dia, em Lamon, de apenas 4ªcategoria, e que não deverá causar também grandes problemas. Mas após a descida o panorama começa a mudar, e o terreno vai progressivamente inclinando até ao início a sério da subida para a meta em San Martino di Castrozza. São 13,6 km a 5.6% de inclinação, o que está longe de ser a mais dura chegada em alto desta edição do Giro. Da última vez que uma etapa terminou aqui, no ano de 2009, os primeiros 32 ciclistas chegaram separados por apenas 15 segundos, mas é provável que as diferenças sejam muito mais acentuadas nesta edição, já que há 10 anos atrás esta chegada ocorreu na 4ªetapa, e agora o desgaste já será muito mais acentuado. Ainda assim é possível que alguns ciclistas guardem a pouca energia que resta para os 2 últimos dias de competição, em que parece haver mais potencial para abanar a classificação geral.
  • 20ªetapa, 1 de Junho: Feltre – Croce D'Aune-Monte Avena, 194.0 km ★★★★★
    • Estamos na última etapa de montanha do Giro. E que etapa! Curiosamente a localidade de Feltre está muito perto da meta, mas os organizadores vão obrigar os ciclistas a dar uma voltinha pelas Dolomitas. Numa etapa de quase 200 quilómetros teremos uns 20, se tanto, com terreno plano, o que diz muito da dureza que os ciclistas vão ter de enfrentar. E parte do plano é logo a arrancar, antes de se iniciar a primeira subida do dia, para a Cima Campo. São 18.7 km a 5.9% de inclinação média. As rampas nunca são muito acentuadas, mas esta subida a um ritmo elevado poderá já deixar muito boa gente em dificuldades. Mas a grande dureza do dia está reservada para a subida seguinte: o Passo Manghen. São 18.7 km a 7.6% de inclinação média! Quem sabe se não existirão já aqui ataques importantes ou ciclistas numa boa posição na geral a perder o contacto com os restantes favoritos. E quem sentir dificuldades desde cedo vai certamente penar, já que os últimos 6 quilómetros da subida são a cerca de 10% de inclinação média. Após a descida será rapidamente ultrapassada a última parte plana da jornada, com os últimos 80 quilómetros ora em subida, ora em descida. O Passo Rolle é a dificuldade seguinte, uma subida que não é muito inclinada, devido a aproximadamente 7 quilómetros a 2% de inclinação no seu miolo, mas ainda assim apresenta mais de 20 quilómetros. A descida do Passo Rolle é extremamente longa, e apenas termina definitivamente a 22 quilómetros da meta. Aí começa a penúltima subida do dia, em Passo Croce D'Aune, cujo topo se situa a apenas 11 quilómetros da chegada. A descida seguinte encadeia quase consecutivamente com a subida final, e a última oportunidade dos trepadores recuperarem tempo, para Monte Avena. Serão apenas 6.9 km, mas com uma inclinação bastante constante, sendo a média de 7.3%. É possível que o vencedor final seja praticamente conhecido após este dia, mas há ainda uma etapa por percorrer…
  • 21ªetapa, 2 de Junho: Verona – Verona, contra-relógio individual, 17.0 km ★★★
    • Chega finalmente o dia pelo que grande parte do pelotão já suspirava há muito, em que o Giro será dado por terminado. No entanto esta está longe de ser uma jornada de consagração. Apesar de toda a dureza das 3 semanas anteriores ainda há espaço para um derradeiro momento decisivo, desta vez na luta contra o cronómetro, à semelhança do que já aconteceu por 7 vezes este século, a última das quais em 2017, quando a camisola rosa mudou de mãos de Nairo Quintana para Tom Dumoulin no contra-relógio final. Esta será uma oportunidade de ouro para os ciclistas que melhor se defendem no contra-relógio recuperarem eventual tempo perdido nas etapas de montanha, apesar do percurso até não ser totalmente desfavorável aos trepadores, já que existe uma subida categorizada e meio do percurso, ainda que de apenas 4.5 km a 4.6% de inclinação média. Este é, aliás, um percurso relativamente semelhante ao de contra-relógio final de 2010, também disputado em Verona, e que terminou com a vitória de etapa de Gustav Larsson, e a consagração de Ivan Basso como grande vencedor do Giro. Nesse dia nenhum dos ciclistas do top-10 cedeu mais de minuto e meio para o vencedor da etapa, pelo que não parece crível que este dia possa provocar diferenças assinaláveis, talvez apenas ligeiros ajustes na classificação geral. No entanto se as contas estiverem apertadas, quem sabe se não teremos Giro até ao último metro… A linha de meta estará situada em frente à Arena de Verona, onde serão efectuadas as cerimónias de pódio, sendo que os verdadeiros heróis que chegaram ao final deste Giro terão aí a oportunidade de se despedir da competição e dos tiffosi que os foram acompanhando ao longo das 3 semanas de Giro. Até para o ano!


Para finalizar a análise do percurso deixo alguns números, 3 contra-relógios individuais, 5 etapas de alta montanha, 6 etapas de média montanha/acidentadas, 7 etapas planas, 2 dias de descanso, 23 dias de prova. Em termos de chegadas, 6 em sprint compacto, 2 num pequeno topo não categorizado, 5 em montanhas categorizadas, 5 em plano/descida, 3 contra-relógios.

Lista de inscritos
MOVISTAR TEAM
1 LANDA MEANA Mikel
2 AMADOR BIKKAZAKOVA Andrey
3 CARAPAZ Richard
4 CARRETERO Hector
5 MAS BONET Lluis
6 PEDRERO LOPEZ Antonio
7 ROJAS GIL Jose Joaquin
8 SÜTTERLIN Jasha

AG2R LA MONDIALE
11 GALLOPIN Tony
12 BIDARD François
13 DENZ Nico
14 DUPONT Hubert
15 GASTAUER Ben
16 PETERS Nans
17 WARBASSE Larry
18 VUILLERMOZ Alexis

ANDRONI GIOCATTOLI - SIDERMEC
21 GAVAZZI Francesco
22 BELLETTI Manuel
23 CATTANEO Mattia
24 FLOREZ LOPEZ Miguel Eduardo
25 FRAPPORTI Marco
26 MASNADA Fausto
27 MONTAGUTI Matteo
28 VENDRAME Andrea

ASTANA PRO TEAM
31 LÓPEZ MORENO Miguel Ángel
32 BILBAO LÓPEZ DE ARMENTIA Pello
33 BOARO Manuele
34 CATALDO Dario
35 HIRT Jan
36 IZAGUIRRE INSAUSTI Ion
37 VILLELLA Davide
38 ZEITS Andrey

BAHRAIN - MERIDA
41 NIBALI Vincenzo
42 AGNOLI Valerio
43 BOLE Grega
44 CARUSO Damiano
45 GAROSIO Andrea
46 KOREN Kristjan
47 NIBALI Antonio
48 POZZOVIVO Domenico

BARDIANI CSF
51 BARBIN Enrico
52 CARBONI Giovanni
53 COVILI Luca
54 MAESTRI Mirco
55 ORSINI Umberto
56 ROTA Lorenzo
57 SENNI Manuel
58 SIMION Paolo

BORA-HANSGROHE
61 MAJKA Rafal
62 ACKERMANN Pascal
63 BENEDETTI Cesare
64 FORMOLO Davide
65 MCCARTHY Jay
66 POLJANSKI Pawel
67 SCHWARZMANN Michael
68 SELIG Rüdiger

CCC TEAM
71 ANTUNES Amaro
72 CERNY Josef
73 DE LA PARTE GONZALEZ Victor
74 GRADEK Kamil
75 MARECZKO Jakub
76 OWSIAN Lukasz
77 TEN DAM Laurens
78 VENTOSO ALBERDI Francisco José

DECEUNINCK - QUICK-STEP
81 VIVIANI Elia
82 CAPECCHI Eros
83 HONORÉ Mikkel
84 JUNGELS Bob
85 KNOX James
86 SABATINI Fabio
87 SENECHAL Florian
88 SERRY Pieter

EF EDUCATION FIRST
91 MODOLO Sacha
92 BENNETT Sean
93 BRESCHEL Matti
94 BROWN Nathan
95 CAICEDO CEPEDA Jonathan Klever
96 CARTHY Hugh
97 DOMBROWSKI Joseph Lloyd
98 KANGERT Tanel

GROUPAMA - FDJ
101 DEMARE Arnaud
102 GUARNIERI Jacopo
103 KONOVALOVAS Ignatas
104 LE GAC Olivier
105 LUDVIGSSON Tobias
106 MADOUAS Valentin
107 SCOTSON Miles
109 SINKELDAM Ramon

ISRAEL CYCLING ACADEMY
111 CIMOLAI Davide
112 GEBREMEDHIN ANDEMESKEL Awet
113 BOIVIN Guillaume
114 DUNNE Conor
115 NEILANDS Krists
116 PLAZA MOLINA Ruben
117 NIV Guy
118 SBARAGLI Kristian

LOTTO SOUDAL
121 EWAN Caleb
122 CAMPENAERTS Victor
123 DE BUYST Jasper
124 DE GENDT Thomas
125 HANSEN Adam
126 KLUGE Roger
127 VANENDERT Jelle
128 VAN DER SANDE Tosh

MITCHELTON - SCOTT
131 YATES Simon
132 BAUER Jack
133 BOOKWALTER Brent
134 CHAVES RUBIO Johan Esteban
135 DURBRIDGE Luke
136 HAMILTON Lucas
137 JUUL JENSEN Christopher
138 NIEVE ITURALDE Mikel

NIPPO VINI FANTINI - FAIZANE'
141 CANOLA Marco
142 CIMA Damiano
143 BAGIOLI Nicola
144 LOBATO DEL VALLE Juan Jose
145 LONARDI Giovanni
146 NISHIMURA Hiroki
147 HATSUYAMA Sho
148 SANTAROMITA Ivan

TEAM DIMENSION DATA
151 O'CONNOR Ben Alexander
152 DAVIES Scott
153 GASPAROTTO Enrico
154 GHEBREIGZABHIER WERKILUL Amanuel
155 GIBBONS Ryan
156 NIZZOLO Giacomo
157 RENSHAW Mark
158 WYSS Danilo

TEAM INEOS
161 SIVAKOV Pavel
162 DUNBAR Eddie
163 GEOGHEGAN HART Tao
164 HENAO GOMEZ Sebastian
165 KNEES Christian
166 NARVAEZ PRADO Jhonnatan
167 PUCCIO Salvatore
168 SOSA CUERVO Ivan Ramiro

TEAM JUMBO - VISMA
171 ROGLIC Primoz
172 BOUWMAN Koen
173 DE PLUS Laurens
174 KUSS Sepp
175 LEEZER Tom
176 MARTENS Paul
177 TOLHOEK Antwan
178 VAN EMDEN Jos

TEAM KATUSHA ALPECIN
181 ZAKARIN Ilnur
182 BATTAGLIN Enrico
183 BIERMANS Jenthe
184 HALLER Marco
185 HOLLENSTEIN Reto
186 KUZNETSOV Vyacheslav
187 NAVARRO GARCIA Daniel
188 STRAKHOV Dmitrii

TEAM SUNWEB
191 DUMOULIN Tom
192 BAKELANTS Jan
193 HAGA Chad
194 HAMILTON Chris
195 HINDLEY Jai
196 OOMEN Sam
197 POWER Robert
198 VERVAEKE Louis

TREK-SEGAFREDO
201 MOLLEMA Bauke
202 BRAMBILLA Gianluca
203 CICCONE Giulio
204 CLARKE William
205 CONCI Nicola
206 GOGL Michael
207 IRIZAR ARANBURU Markel
208 MOSCHETTI Matteo

UAE - TEAMEMIRATES
211 GAVIRIA RENDON Fernando
212 BOHLI Tom
213 CONSONNI Simone
214 CONTI Valerio
215 MARCATO Marco
216 MOLANO BENAVIDES Juan Sebastián
217 POLANC Jan
218 ULISSI Diego

Edição 2018:
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1. FROOME Chris (Team SKY) 89:02:39
2. DUMOULIN Tom (Team Sunweb) +0:46
3. LÓPEZ Miguel Ángel (Astana Pro Team) +4:57
4. CARAPAZ Richard ( Movistar Team) +5:44
5. POZZOVIVO Domenico (Bahrain Merida Pro Cycling Team) +8:03
6. BILBAO Pello (Astana Pro Team) +11:50
7. KONRAD Patrick (BORA - hansgrohe) +13:01
8. BENNETT George (Team LottoNL-Jumbo) +13:17
9. OOMEN Sam (Team Sunweb) +14:18
10. FORMOLO Davide (BORA - hansgrohe) +15:16

Palmarés
2018 FROOME Chris
2017 DUMOULIN Tom
2016 NIBALI Vincenzo
2015 CONTADOR VELASCO Alberto
2014 QUINTANA ROJAS Nairo Alexander
2013 NIBALI Vincenzo
2012 HESJEDAL Ryder
2011 SCARPONI Michele
2010 BASSO Ivan
2009 MENCHOV Denis
2008 CONTADOR Alberto

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MensagemEnviado: 31 Out 2018, 18:13 
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MensagemEnviado: 01 Nov 2018, 10:59 
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Está aqui o resto do percurso

http://www.giroditalia.it/eng/

A primeira semana é bem fraquinha, mas pelo menos o CR de 34,7km apesar de duro deve permitir aos melhores contra-relogistas ganharem uma grande vantagem que terá de ser recuperada pelos trepadores na montanha.
Contudo a segunda semana é excelente apesar das duas etapas inicias planas e da etapa de Cuneo Pinerolo não ser tão dura como se esperava (atenção ao Montoso) no entanto as duas etapas seguintes são duríssimas (a do Courmayer dá uma lição ao Tour de como fazer etapas curtas) e depois no Domingo ainda um mini-Giro di Lombardia para finalizar. :prayer:
A terceira semana também é boa mas podia ser melhor. A etapa 16 com o Gavia-Mortirolo é incrível, tal como a 14 é melhor do que qualquer coisa no Tour deste ano, mas a etapa seguinte de Antholz podia ser mais dura. O maior problema que tenho é mesmo a etapa 19 cuja subida final é uma piada e depois a etapa 20 apesar de ser boa no papel veremos se conseguem recuperar o Passo Menghen. O CR final ainda por cima com a subida, deve favorecer aqueles que estejam mais fresco.

Resumindo é um percurso para verdadeiros all-rounders porque tem 58km de CR (duros) para fazer diferenças mas também tem montanhas duras o suficiente para permitir recuperações em vez das subidas a 6-7% do Tour.


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MensagemEnviado: 01 Nov 2018, 13:23 
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Mensagens: 24677
Sinto-me burlado com aquela etapa de Pinerolo. lolololol

A etapa do Mortirolo é o costume penso que já estava na hora de arriscarem mais no perfil dessa etapa.

O Giro bem que pode ser decidido logo em San Carlo.

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“No one should expect that any logical argument or any experience could ever shake the almost religious fervor of those who believe in salvation through spending and credit expansion.”


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MensagemEnviado: 01 Nov 2018, 13:46 
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Foda-se, a etapa do Mortirolo é pornografia.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 19 Dez 2018, 11:09 
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Primeiro tópico atualizado com o percurso completo do primeiro GT do ano, numa altura em que se começam a avançar os primeiros nomes para o Giro com Tom Dumoulin e Simon Yates à cabeça.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 19 Dez 2018, 11:37 
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MAL, Nibali, Valverde e Landa, Roglic, Zakarin, Bernal e Moscon, Aru... grande startlist


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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 19 Dez 2018, 11:54 
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O Aru ainda é relevante em 2018?

Enviado do meu SM-G930F através do Tapatalk


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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 19 Dez 2018, 12:21 
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Diogo28 Escreveu:
O Aru ainda é relevante em 2018?

Enviado do meu SM-G930F através do Tapatalk

Claro que é, não é uma má época que vai apagar o potencial dele.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 26 Jan 2019, 11:06 
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Entretanto saíram os wildcards para 2019.
http://www.cyclingnews.com/features/a-balancing-act-analysing-the-giro-ditalia-wildcards/

Mais uma vez a ICA, se o ano passado ainda havia desculpa, este ano é ridículo. A fava este ano calhou à Neri Sottoli, e vamos ter Giro sem Visconti, Bongiorno ou Zardini mas com os manos Goldstein e Sagiv.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 26 Jan 2019, 11:23 
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KopSimoniFan Escreveu:
Entretanto saíram os wildcards para 2019.
http://www.cyclingnews.com/features/a-balancing-act-analysing-the-giro-ditalia-wildcards/

Mais uma vez a ICA, se o ano passado ainda havia desculpa, este ano é ridículo. A fava este ano calhou à Neri Sottoli, e vamos ter Giro sem Visconti, Bongiorno ou Zardini mas com os manos Goldstein e Sagiv.

Geralmente discordo em colocar equipas estrangeiras em vez das nacionais, e o Visconti é o melhor italiano das pro continentais, dando garantias de andar bem no Giro, mas acho que a equipa é tão péssima, fora ele, que não merecem correr um GT.


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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 26 Jan 2019, 12:20 
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Localização: Bastuço S. João - Barcelos
Kops não concordo que a Israel não mereça estar, ou melhor que a qualidade do seu plantel não mereça um convite. Uma equipa que tem Hermans, Cimolai, Minali e Sbaragli e Brandle tem à partida armas bem melhores que a equipa do Visconti. Em termos desportivos a ICA pode dar mais à corrida que a Neri, acho eu.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 26 Jan 2019, 14:09 
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Registado: 20 Abr 2009, 21:25
Mensagens: 7491
Localização: Simoni Land, Oliveira de Azeméis
Davide Escreveu:
Kops não concordo que a Israel não mereça estar, ou melhor que a qualidade do seu plantel não mereça um convite. Uma equipa que tem Hermans, Cimolai, Minali e Sbaragli e Brandle tem à partida armas bem melhores que a equipa do Visconti. Em termos desportivos a ICA pode dar mais à corrida que a Neri, acho eu.

Podem-me chamar de conservador, mas analiso sempre estes casos na perspectiva das equipas locais e seus patrocinadores. A Neri Sottoli e a Selle Italia dizem-me muito mais num Giro que a ICA.

E acredito que a motivação, e preparação, de um Zardini para dar espectáculo seja maior que a de um Hermans.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 26 Jan 2019, 16:05 
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A Bardiani também tem um plantel bem áquem este ano. Entre esta e a Neri, não sou contra que uma salte para dar lugar à Israel.

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 Assunto da Mensagem: Re: [GT] Giro d' Italia 2019
MensagemEnviado: 27 Jan 2019, 21:40 
GB is golden!
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Aquilo das mudanças de 2020 vai dar confusão. Que ProConti tem plantel com qualidade para fazer os 3 GTs? Só mesmo a Cofidis. As outras até para fazer dois já fica um bocado forçado.

A Wanty deve ser a outra apurada automaticamente, mas a ICA está a apostar forte nisso para tentarem ir ao Tour.

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:rip: Nunca serás esquecido, Pedro Peixoto aka Robbie Contador (1992-2011)!! :rip:


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