É começarem a passar o dinheiro para os Revoluts e afins.

A comida e a habitação também é imprescindivel na vida de cada um de nós e não é por isso que é nacionalizada ao estilo venezuelano.
É hilariante como um gajo que é um autêntico ignorante em serviços bancários consegue dizer alarvidades como comparar produtos bancários a concessionárias e achar que tem razão em criticar o posicionamente ideológico do IL por bostejar umas tretas no teclado.


Ninguém é obrigado a ter conta bancária nem há qualquer restrição ao acesso ao mercado que justifique este tipo de intervenção. Nem sequer no mercado da electricidade e telecomunicações em que há restrições de acesso há imposição de serviços a custo zero para quem os produz.
É que daqui a pouco estás-me a dizer que o banco pedir-te para ter conta para contraíres um empréstimo é obrigar-te a ter conta.


Um comentário de jeito aqui para variar.

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“No one should expect that any logical argument or any experience could ever shake the almost religious fervor of those who believe in salvation through spending and credit expansion.”

Passar dinheiro para os Revoluts é um comentário de jeito? É de jeito até os russos desaparecerem com o dinheiro. Leiam meia dúzia de notícias sobre as práticas deles e depois fiquem espantados quando for a próxima Wirecard. É uma bolha à espera de rebentar. O facto de o limite de moeda que podes converter por mês sem custos adicionais ser muito menor e terem duplicado as taxas ao fim de semana só me leva a crer que estamos um passo mais perto de tal acontecer.



Há décadas que há a possibilidade de fazer uma transferência de um dia para outro. No entanto os bancos acharam que não tinham a rentabilidade necessária e pediram ao banco central (inglês, na altura) para permitir ou definir que as transferências demorassem esses dias para ganharem juro extra sobre o dinheiro enquanto a transferência não é executada. O processamento em batches e por aí fora já foi construído posteriormente e em cima disso, sendo seguido depois pelo mundo fora.

Neste momento (e como eu já referi por aqui há uns meses) já tens gratuitamente acesso à tecnologia que te permite fazer uma transferência instantânea, e no entanto por cá é-te cobrado como se de algo transcendente fosse.

Eu tenho a concordar de certa forma com o Hugo e com o Resende no sentido em que, se há um custo para o banco, faz sentido que o banco cobre uma comissão, seja ela superior ou não ao custo da operação. E quem não gosta, põe à borda do prato.

No entanto, já não me faz sentido que isso aconteça em algo em que o custo é zerinho. O MBWay insere-se no mesmo naipe. Fazeres uma transferência MBway pela app da SIBS ou pela app do teu banco tem o mesmo custo para o teu banco: 0. No entanto se usares a app do banco eles conseguem extrair mais dados, ligar aquilo a um CRM ou coisa do género e usar aquilo para outros fins. É por isso que sai de borla. Não pagas pelo produto porque o produto és tu.

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Isso nao faz sentido nenhum dado que a Wirecard não era um banco mas sim um sistema de pagamentos.

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“No one should expect that any logical argument or any experience could ever shake the almost religious fervor of those who believe in salvation through spending and credit expansion.”

O Revolut também não é um banco, não tem licença completa disso. Os teus fundos lá são cobertos pelo fundo europeu de garantia de depósitos? Não, são cobertos pelo equivalente lituano da coisa.

Eles andam literalmente há anos a dizerem que já têm uma licença europeia quando na verdade só se candidataram e nunca lhes foi atribuída.

Falei em buraco no sentido de biliões a desaparecer. Estranho um iluminado como tu fazer-se de desentendido tão facilmente quando lhe convém.

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Eheheh sou um autêntico ignorante, peço imensa desculpa por perturbar sua alteza sábia supra sumo da economia e de tudo o resto. Porque é que foges sempre quando deixas de ter resposta? Ou respondes só à parte que te dá jeito? Ou respondes uma cena que não tem nada a ver, como fizeste aqui em cima, como se eu tivesse sequer referido nacionalizar alguma coisa? O que é que ainda andas aqui a fazer? A oops que vens aqui debitar sobre as pessoas (sim porque tu nunca fazes um comentário que não seja um ataque pessoal) podes fazer nas caixas de comentários das redes sociais.

Quais os vossos argumentos a favor de uma pessoa que é contra o capitalismo mas têm um Iphone. Não vale comprou em 2° mão.

Só o fez para ter acesso ao Starbucks.

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Bernardo, se estiveres mesmo interessado:



Estendendo o argumento também tenho de vender a minha roupa, mas ainda bem que não sou cristão.

Não tenho argumentos.

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A verdade é que ser contra ou a favor disto ou daquilo tem pouco valor.

Todos somos contra o trabalho escravo de crianças, mas também todos andamos com vestuário que provavelmente foi produzido por crianças no Bangladesh, na China ou coisas parecidas. O mesmo com todos os aparelhos tecnológicos. Na verdade, porque até nos convém e também por sermos obrigados a compactuar com tal coisa porque é como o mercado funciona.

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Kronos vi 6 minutos dos vídeo apesar de não concordar obviamente da defesa ao socialismo e o ataque ao capitalismo que ela está a fazer não é esse o ponto.

Peguei nisto porque vi esta discussão no twitter de uma rapariga que supostamente até tem alguma experiência a falar destas coisas, não é uma pita qualquer, que após ver um documentário gostava de acabar com o capitalismo e postou isto com um Iphone. Acho que se uma pessoa quer ser séria na vida, tem de começar nestas coisas pequenas. Não estou a questionar o acto de comprar algo caro e useless. Mas estou a criticar ter algo que é o topo do capitalismo. Sendo contra isso e alimentar isso, não faz sentido.

Para mim depende do quão agressivo ou extremista és no teu combate ao capitalismo (ou qualquer outra ideia), e no quanto isso tem correspondência com as tuas acções.

Vou fazer aqui um bocado a analogia com malta que não come carne/peixe por questões de defesa dos animais, por questões relacionadas com poluição (Cowspiracy), ou o que seja. Conheço umas quantas pessoas que por preocupação com essas coisas optam por reduzir no consumo, mesmo que não o eliminem por completo. E elas prórpias dizem que querem melhorar, mas que traçaram ali a linha naquela fase da vida delas. Não acho que tenha que ser sempre posto como "ou reduzem para 0 ou são incoerentes". Anda um bocado de mão dada com o "whataboutism". Não estás a fazer tudo, mas estás a fazer alguma coisa, seja essa coisa delimitada pelo que consegues, pelo que precisas ou pelo que queres. Parece-me uma postura perfeitamente razoável desde que haja frontalidade quanto a isso.

Quando és o advogado extremo de x ideiais, e a tua postura se desalinha gritantemente e não pontualmente com eles, a questão começa a ser diferente.

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deviantART

Na minha opinião, viver num sistema é compatível com criticá-lo.

Eu sou objetivamente contra a existência de colégios privados em Portugal. No entanto, se um dia tiver um filho e viver no Porto ou em Lisboa, eu farei com que ele entre num colégio privado, para que tenha o máximo de oportunidades e melhores notas. Isto chama-se viver num sistema. É ilegítimo criticá-lo apesar de viver segundo as regras?

Passo ao exemplo contrário. Imagina que um capitalista "radical" (ancap, libertário, whatever) vive num sistema comunista, onde a comida é de graça (como na Venezuela em 2000-2010, que davam bolsas de comida para a família - CLAP). Era hipócrita da parte do capitalista aceitar a comida? Ou tinha que a ganhar ele, apesar de viver num sistema com o qual não concordava?

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Campeão do Mundo de PCM 2020 - Sprint
Campeão do Mundo de PCM 2018 - Equipas (Portugal)
Campeão de Espanha de Pista - 2019

Eu não compraria um iPhone (como bom forreta jamais daria tanto dinheiro por um telemóvel), mas será assim tanto o topo do capitalismo ou simplesmente é algo mainstream e usado como símbolo de status? O iPhone ainda tem alguma utilidade. Acho parvo que haja malta que pense que por ter um iPhone é melhor do que os outros, mas do que vejo em muita malta mais nova, há exemplos bem piores. Em que se não tiveres umas calças da Levi's não és fixe, se não tiveres uma camisola da Fila (desde quando é que isto é uma cena?) não és fixe, etc. Eu com uma camisola não consigo aceder à net e afins. Ainda.



Sou da mesma opinião. Nalgumas situações, infelizmente, se não os podes vencer, junta-te a eles.

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