Bernardo_ Escreveu:
O DD da Efapel pode ter dito uma coisa parva, mas acho que a Efapel fez outra, a meu ver até não estiveram mal de todo. Conseguiram partir a W52 até só restar 3, mas o João fez um trabalho incrível. Há quem diz que o Carvalho devia ter metido ritmo para deixar o João R, para trás, algo que eu acho que não ia acontecer.
Não me parece que o António Carvalho estivesse com pernas para mais. Diria que meter um ritmo mais forte à frente do João R., só ia facilitar a vida ao próprio João R. Quando o Joni e o Carvalho atacam e o João Rodrigues mais cedo ou mais tarde foi buscá-los é porque não há forças para mais. Podiam ter tentado sair os dois ao mesmo tempo, mas o ritmo do Carvalho era inferior ao do Joni e ao do João, tenho a certeza que o João não ia quebrar e ia sempre buscá-los. Temos até a prova disso quando o Joni atacou e passou direto pelo Carvalho que não ia servir de grande ajuda se o Joni queria mesmo começar a ganhar tempo pela subida a cima.
A W52 acabou por ter a sorte de ter uma grande João Rodrigues ontem, se tivesse tido a necessidade de queimarem o Amaro ou o Veloso que estavam semelhantes de forças comparativamente ao Fred e ao Joni, podia ter havido pelo menos maiores diferenças no final. É o que dá hoje em dia haver um gregário de luxo em montanha. Bloqueia todas as táticas e ataques imagináveis. Se um ciclista não está com uma mudança à cima dos outros, acontece isso.
Aqui está. A Efapel fez o que conseguiu. Não podemos acusar de nada.
E as declarações do Rubem Pereira não são assim tão descabidas. Acho que o Frederico tinha que atacar mais cedo, sendo ele um puro trepador e à partida, fraco no CRI.