Pois mas eu acredito mais no Cabedo por ser mais batido do que o Stüssi em provas de longa duração. A vantagem do suiço é já ter corrido a Volta há uns anos e conhecer a corrida por dentro, mas não há-de ser por aí.

Sabes porque é que o Barry Miller fica de fora no Feirense?

Opção técnica do Joaquim Andrade. Mas como deves imaginar o Barry não ficou nada contente com essa decisão, até porque dava imenso jeito ao António Carvalho e ao Afonso Eulálio ter um escudeiro como o Barry na montanha. Em princípio será o líder no GP JN, ele já se está a preparar e a treinar para isso, em casa.

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Não há qualidade em Portugal, neste momento, para preencher o top-10 imo. Há de aparecer algum estrangeiro a aparecer em forma, do mesmo modo que o Murguialday não tinha feito nada nas provas anteriores.

Para ficar em 8°, 9° ou 10° não foge do habitual nem é por isso que dão outra dimensão à corrida....mais depressa ganham 2 ou 3 etapas do que fazem um bom lugar na geral. Do ano passado temos o Txomin Juaristi que fez 10° na geral, dificilmente repete o feito.

E vocês, quem destacariam de cada uma das equipas estrangeiras?

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A startlist parece piorar de ano para ano.

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De forma geral focaste os ciclistas essenciais e que de certa forma, seja ela qual for, podem dar nas vistas. Aqueles que vou estar de olho são o Oscar Cabedo (na luta pelo Top 10), Gorka Sorarrain (engenheiro de profissão que só há 2 anos começou a competir e tem muita qualidade, podendo apontar a discutir algumas etapas mais complicadas), David Delgado (mais focado nas etapas com dificuldade) e Nicolas Sessler (este há meia dúzia de anos cheguei a dizer que gostava de o ver em Portugal mas depois nunca evoluiu como eu esperava, poderá aparecer nalgumas fugas).

Confere agora por favor se já está correto.



Infelizmente a Volta está em morte lenta já há alguns anos. Agora isso é tema que dava pano para mangas, e ao qual sinceramente eu próprio não sou capaz de dar grandes soluções possíveis para o panorama melhorar.

Em relação ao top-10 eu até vejo alguns nomes mais para além do Cabedo e do Agirre. Mas se calhar mais por falta de qualidade nas equipas nacionais do que propriamente por mérito das equipas estrangeiras que participam, naturalmente.


O momento mais icónico do Verão português desaparece assim do nada? Já não há Verões como antigamente.

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A RTP prefere passar um novela brasileira a ter o 'Há Volta' no ar. Isso, ou estão com falta de € para fazer o programa.

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Por acaso tinha ideia que isso estava incluído no pacote que as Câmaras Municipais pagavam, de forma a que fosse promovido o concelho nesse programa.

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Também pensava que o Há Volta estava incluído no pacote, era mais tempo de exposição para os locais das partidas e chegadas.

Não vai mesmo haver? Isso é muito estranho.

Sem o doping da W52, quantos ciclistas da Glassdrive vão ocupar o pódio, 3? Ou será que vamos ter uma nova ascensão na Volta das transfusões?

A corrida nos moldes em que é realizada não é compatível com uma boa participação.

É uma corrida .1, com quase 2 semanas de competição, num extremo da Europa, em que as equipas locais têm andamentos de outro nível e a maioria das equipas CT vem cá fazer figura de corpo presente.

No mesmo período há inúmeras competições ProSeries, que oferecem muito mais pontos por um terço dos dias de competição que as equipas têm "empancados" em Portugal:
- Polynormande + Tour du Limousin são 5 dias de competição e oferecem mais pontos que a Volta
- Burgos, Volta a Dinamarca e Arctic Race têm entre 4 a 5 dias e oferecem muito mais pontos, disputando-se em simultâneo com a Volta
- Volta à Alemanha começa poucos dias depois, tem também só 5 dias e oferece mais pontos
- Para além das provas por etapas há também o calendário belga com 3 clássicas 1.1 no período da Volta que em 3 dias oferece muito mais pontos do que estas equipas podem ambicionar em Portugal.
- Tour de l'Avenir começa durante a Volta o que impede as melhores equipas Sub-23 de poderem participar numa das poucas provas com mais de 10 dias de duração e que até poderia ser útil para avaliarem o potencial dos jovens em provas de longa duração (mas aí o posicionamento em agosto também não seria favorável porque era um overkill conciliar o Avenir com outra prova superior a 5 dias num tão curto espaço de tempo). Sendo equipas com poucos elementos, basta terem muitos selecionados para o Avenir para nem conseguirem constituir uma equipa de 6 elementos ou 7 para vir cá.


A única solução que vejo é cortar a Volta em termos de duração e em vez de termos 10 dias, com etapas que não variam muito de ano para ano, concentrar mais em algo que seja no máximo de 7 dias, subindo claro a ProSeries. De caminho isso iria matar o escalão continental português, mas também honestamente não temos profundidade neste momento para 9 equipas UCI, cuja grande maioria só é continental para correr a Volta, porque de resto pouco calendário internacional tem. Sair do slot de Agosto também era o ideal, que é um período muito concentrado de provas, mas no verão não vejo outra solução. A única seria em Julho, em que o calendário não está muito concentrado por causa do Tour, mas isso seria acabar com a corrida em termos mediáticos.

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