Um pequeno desenterranço, mas só voltei aqui depois de uns dias de descanso pós-Volta

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O que acabou por acontecer nesta etapa foi mais que previsível.
O problema da ABTF começa no dia anterior, na etapa de Fafe. Foram vários dias a controlar etapas, com uma equipa pouco experiente, a atacar atrás e à frente, sem que ninguém percebesse muito bem o objetivo, e quando chegaram à etapa de Fafe deixam sair uma fuga numerosa (que incluía elementos de todas as equipas) que os "obriga" a controlar o dia todo com apenas três ciclistas. Não colocaram mais gente ao trabalho porque queriam poupar para o dia seguinte (Sra. da Graça), o que fez com que o grupo conseguisse uma vantagem enorme e que aqueles três homens de trabalho chegassem à etapa decisiva "mortos".
Ou seja, partem para a etapa da Sra. da Graça, na teoria, com apenas dois homens de trabalho relativamente frescos (os três da etapa anterior não iriam ser grande ajuda + António Carvalho que nunca iria entrar ao trabalho + Eulálio que não iria trabalhar por motivos óbvios). Durante a etapa de Fafe, as outras equipas já tinham percebido isto, e a estratégia para a Sra. da Graça foi montada nesta base.
Não foi surpreendente o desfecho.