Destacou-se primariamente aos 18-19 anos (2020-21), correndo para a Swiss Cycling Academy, destacando-se como um ciclista todo-o-terreno, embora com algumas dificuldades, tanto no sprint, como na montanha, como no pavé. Ainda assim, venceu o Tour del Avenir e o Giro sub-23, entre outras corridas menores.

Ainda assim, em 2022, o ano da sua explosão como ciclista, David Stegen assinou pelos noruegueses da Uno-X, e com eles conseguiu os seus primeiros grandes resultados: 5º lugar na Strade Bianche, 2º na Amstel Gold Race, 3º na Flèche, 5º na LBL, para além de várias vitórias em corridas pro-conti, tais como a Volta à Noruega ou a Volta à Andaluzia. Também na primavera chegou a primeira grande atuação na montanha: 3º na Volta ao País Basco, acabando apenas atrás de Remco Evenepoel e Simon Yates, mostrando que poderia dar-se com os melhores.
No verão centrou-se apenas em voltas menos importantes, à exceção da primeira grande vitória da carreira: os campeonatos nacionais da Suíça, tornando-se o mais jovem de sempre em conseguir esse feito. Conseguiu ainda um 2º lugar nos campeonatos de contrarrelógio.
No outono porém, estava para chegar o melhor. O jovem suíço venceu os mundiais de ciclismo, batendo Michal Kwiatkowski ao sprint, chegando os dois sem mais companhia à linha de meta. Ainda foi a tempo de ir buscar um 2º lugar ao Giro di Lombardia - o primeiro pódio de muitos?

Em 2023, o jovem deu uma volta à sua carreira e assinou com a Alpecin-Fenix, de Mathieu van der Poel. Assim, com uma liderança bicéfala para as clássicas, ambos começaram em conjunto a sua preparação para a primavera. David Stegen venceu o Santos Tour Down Under, a primeira vitória em prova de WT, mas fez um dececionante Paris-Nice (apenas 11º na geral), e esteve desaparecido na Milan San-Remo (top-20). MVDP fez 6º na MSR, e depois começaram juntos as clássicas do pavé: um erro de casting do suíço, claramente não muito preparado para o terreno. No entanto, conseguiu alguns resultados decentes, incluído um 3º lugar na Gent-Wevelgem e um meritório 10º lugar na Volta à Flandres, prova vencida por MVDP.
Após uma Itzulia decente (6º na geral, 2 etapas vencidas), o suíço resolveu encetar num calendário muito difícil: fazer as Ardenas e as 3 Grandes Voltas de forma consecutiva.
Assim, a Alpecin dominou as clássicas das Ardenas. MVDP ganhou Amstel e Flèche, com Stegen segundo nas duas, e outro 1-2 foi o resultado da Liège, com Stegen à frente do holandês. Assim, o suíço venceu o seu primeiro monumento.

No Giro 2023, David Stegen partia como caça-etapas, e isso mesmo fez. Duas etapas, vestir a rosa durante um dia, e conquistar um meritório 5º lugar do Giro, a mais de 18 minutos de Pogacar. Também levou para casa a camisola da montanha e dos pontos, em virtude das numerosas fugas, e assim concluo a primeira parte desta história. Comentem coisas

Nesta história, existem duas superequipas, a INEOS e a UAE. As duas têm os melhores ciclistas do mundo, e é muito difícil batê-las em qualquer terreno. Anexo foto dos dois plantéis no princípio de 2024. A INEOS inclui também MVDP (74-84 de montanha-colinas)



Também importante é referir que tanto Pogacar como Bernal fizeram as 3 Grandes Voltas em 2023, Bernal em 2022 também. Portanto não é inusual na minha partida tentar fazê-lo com o Stegen.

Campeão do Mundo de PCM 2018 - Equipas (Portugal) - Keirin
Campeão do Mundo de PCM 2018 - Equipas (Portugal) - Omnium
Campeão do Mundo de PCM 2017 - Equipas (Barcelona 155ers) - Clássicas
Vicecampeão de Espanha de Pista - 2018 e 2020
Vicecampeão da Alemanha de Pista - 2021
Bicampeão de Espanha de Omnium - 2018/2019
Campeão de Espanha de 200m - 2019
Campeão de Espanha de Eliminação/Keirin/Corrida por Pontos - 2020