Parece-me tudo tão amador.
Os directores não passam uma mensagem clara: não existe um objetivo comum, o que acaba por se refletir em momentos chave em prova e nas expectativas dos ciclistas dentro da equipa.
E quando as coisas começam a descarrilar falta uma figura que se imponha, galvanizado os recursos humanos rumo a esse objetivo (que acaba por não existir, ok). Isto verifica-se pela quantidade de etapas/provas em que eles estão completamente perdidos e desorganizados. Sem informação até, e um reconhecimento e estudo prévios pobre. Não sei se isto é geral no ciclismo (nunca estive por dentro de nenhuma equipa), mas não o esperava ao nível WT numa equipa como a Movistar. Também pode ser a forma como editam para criar mais drama, obviamente.
Mas sim, dá para ter uma ideia das pessoas e no geral concordo.
Valverde - pronto, é aquele veterano. Acho que deveria ser "mais líder". "Hoje trabalham todos para mim, hoje delegamos ao Mas". Anda ali um pouco à deriva por vezes.
Mas - tem vontade, garra. Faltam pernas.
Soler - nunca vai dar nada pela personalidade.
Unzué - talvez lhe falta já a garra de outros tempos, parece um pouco acomodado.
Dos DDs curiosamente o que mais gostei foi o Sciandri. Talvez merecesse mais oportunidades, especialmente no Tour.