E o PCP veio dizer que “é condenável, mas...”

Caraças pá

Muito pessoal do PCP acha bem, basta ver pelo Facebook.

Enviado do meu Redmi 8 através do Tapatalk

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O reles-jornalista-pseudo-economista-político-wannabe José Gomes Ferreira decidiu escrever um livro para nos contar que os verdadeiros feitos dos portugueses durante a época dos descobrimentos marítimos suplementaram em muito aquilo que nos contam.

https://observador.pt/especiais/quem-anda-a-falsificar-a-historia-de-portugal/

O observador publica um artigo em que o rasga e ao seu livro de tal forma que eu, que não nutro qualquer simpatia pela personagem, dou por mim a ter pena dela. Uma coisa é chamar alguém de burro lunático. Outra coisa é escrever um trabalho fundamentado em se nota o quanto o autor se está a divertir enquanto o expõe implacavelmente.

Dito isto, o observador é realmente um jornal muito sui generis.

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No âmbito dessa maluquice, deixo aqui isto:

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deviantART

Não tinha visto Obrigado pela partilha. Aproveitando o contexto, a Joana Marques é do melhor que por aí anda.

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Ah, ainda bem que alguém menciona esse lixo historiografico, aproveito para vos dar a conhecer um podcast interessante.

https://youtu.be/yZ8XxHb17sE

Sempre que leio os comentários de uma notícia do observador dá-me vontade de cortar um dedo para não conseguir fazer scroll.

O Rui Tavares também já o tinha desmontado facilmente no artigo do Público, o que na verdade é bastante simples para qualquer historiador de fazer, pois obviamente o José Gomes Ferreira não tem qualquer capacidade para escrever um livro sobre a história de Portugal. A não ser de ficção, que parece que foi aquilo que fez.

Sempre que o vejo comentar coisas extra-economia (e mesmo essas sáo discutiveis, mas apesar da sua agenda ideológica é inegável que ele percebe), dá-me vontade de fazer queixa á Sic.

Btw, se quiserem ler um livro de História bastante bom, recomendo o História Global de Portugal.

É diferente do livro de História tradicional, na medida em que é um livro de artigos (oitenta e tal, prai), 6 a 8 páginas cada, de vários investigadores e professores universitários, alguns dos quais tive a oportunidade de ser aluno (um deles ficou de me orientar a dissertação final de licenciatura mas nunca teve reunião comigo e tive de a fazer sem qualquer tipo de acompanhamento ). Está organizado cronologicamente, pelo que acaba por ser meio narrativo, sem ser uma leitura extremamente pesada.

Ah, e no final de cada artigo tem a bibliografia utilizada, e nenhuma dela são blogues da Internet.

Eu diria que as caixas de comentários de qualquer jornal são um campo de batalha sangrento.

Sim, a caixa de comentários do Publico também é ranhosa, mas o Observador é mesmo um rabbit hole estranho, parece que 90% da malta que comenta são tasqueiros votantes do Chega.

PQP

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“No one should expect that any logical argument or any experience could ever shake the almost religious fervor of those who believe in salvation through spending and credit expansion.”

Que escândalo!

Isto devia ser demissão na hora, mas estamos em Portugal. As duas maiores Camaras do país entregues aos bichos.

Bem, o Osmo já estava na lista negra de qualquer forma.

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O Mundo é um buraco, já se sabe.

Se alguém quiser fazer um trabalhito, uma investigação, implementar um projeto ou wtv, provavelmente vai esbarrar em problemas éticos ou do RGPD, por mais que essas questões estejam acauteladas.

Se for um organismo público a cometer uma atrocidade deste tamanho não há qualquer problema. Aliás, a impunidade fica bem patente nesta história. Ninguém pensava que estivesse a fazer nada de errado, antes pelo contrário, seguiam o protocolo estabelecido. Isto é ridículo porque é generalizado. Não quero desculpar a câmara de Lisboa ou o Medina, mas isto é o que se passa na proteção e no cuidado com os dados na maioria da instituições públicas.

Já as organizações privadas muitas vezes acautelam bem demais estas questões, não partilhando a informação, mesmo que devessem, porque o RGPD é um faca de dois gumes que aponta sempre para a direção errada.

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