CandidoBarbosaPT Escreveu:
A própria Qhubeka não tinha muitos ciclistas africanos. Simplesmente é um mercado que para o ciclismo ainda não está muito desenvolvido, tal como o Asiático. Ultimamente até se tem visto uns ciclistas eritreus com algum nível, mas é de facto uma modalidade que não está muito desenvolvida. Mesmo no pelotão nunca se vê fenómenos de racismo, o único que me recordo foi um caso isolado com o Moscon. Depois, ainda há a questão do material para a prática de ciclismo profissional não ser propriamente barato, o que por si só dificulta o aparecimento de talento em países menos desenvolvidos. O mais estranho no que ele disse para mim, foi apelidar a Espanha de um dos países fundadores do ciclismo.
Há mais casos de insultos racistas, nós é que não conhecemos. Ainda nos mundiais tiveste um DD da Alemanha a dizer algo no altifalante no CR sobre o ciclista argelino que ele estava a dobrar, ontem também voltou a ser falada uma thread onde o Brajkovic dizia que o Grmay recebia insultos racistas de pessoas do staff quando correram juntos. Havia um miúdo italiano que era originário do norte de África e que eu seguia nas redes sociais que corria no calendário interno italiano que também recebeu insultos racistas no ano passado...
O Ciclismo certamente não é um local virgem no mundo em que não há racismo.