| El Tío del Mazo |
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Registado: 14 Mar 2009, 10:59 Mensagens: 9096 Localização: Almada
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Como para mim já se acabou o Draft vou fazer um balanço do que espero da equipa nesta época que subimos à primeira divisão.
Começando pelos ciclistas WorldTour que já cá estavam, em primeiro lugar vem claro a figura da equipa que já marca presença desde a sua criação, Alessandro Ballan, mais pela fama do que propriamente pela valia nas ultimas épocas, tem ficado sempre aquém, mas espero que esta época ao menos seja tão boa como a época passada, não tenho grandes expectativas para ele. Datam da criação da equipa apenas mais dois ciclistas, Thomas de Gendt, de quem eu espero que continue a sua evolução e uma época ainda melhor que a anterior. E Arthur Vichot, que é mesmo o ciclista mais antigo na equipa e a minha aposta pessoal desde o inicio, tenho grandes expectativas para ele, acho que tem muito futuro e espero que este ano seja o principio da afirmação dele como um grande ciclista em provas de um dia. A estes 3 juntam-se dois jovens de enorme potencial, que transitaram da equipa do ano passado, Elia Viviani e Nairo Quintana. O italiano já é uma confirmação, e apesar de continuar a dividir o calendário entre estrada e pista, acredito que venha a ser o ciclista mais pontuado da equipa no final da época. Quanto ao colombiano, está numa equipa onde a concorrência é enorme, não será fácil para ele se afirmar logo no seu primeiro ano no WorldTour, mas acredito que venha a ter um ou outro bom resultado ao longo da temporada.
Agora em relação às entradas de ciclistas WorldTour, foram 6 ciclistas, 5 jovens e 1 experiente, começando pelo experiente Marco Pinotti, em condições normais é um valor seguro e foi apenas essa a razão que me levou a escolhe-lo. Outro ciclista que merece destaque também é o Anthony Roux, que foi a minha aposta para esta época, é arriscada mas tenho fé que ele pode continuar a evoluir. Os restantes, Romain Bardet, Tosh Van Der Sande e Nikita Novikov foram dos melhores sub23 na época passada, o Bardet foi porventura o ciclista mais forte no Tour de L'Avenir, venceu a única chegada ao alto, fez 2º em duas etapas, mas uma passagem de nível fechada na 3ª etapa acabou por o impedir de vencer a geral. Enquanto que o Van Der Sande venceu a Liege-Bastogne-Liege para sub23, e o Novikov foi absolutamente dominador na segunda metade de temporada, venceu duas provas por etapas, pódio noutras duas, 4 vitórias de etapa, e ainda fez um 4º lugar no GP Citta di Camaiore, batendo nomes como Jose Serpa ou Damiano Caruso. Por ultimo do refugo veio o Petr Ignatenko, sem qualquer expectativas, quem sabe não me surpreenda. Passando para os continentais, transitaram da época passada Jose Rujano, Jure Kocjan e Alex Cano. Em relação ao Rujano, é aquele ciclista que não se pode fazer muitas contas com ele, tanto pode brilhar como ofuscar, a verdade é que na época passada foi uma das pedras principais da equipa, e gostava que esta época continuasse pelo menos ao mesmo nível. O Kocjan foi outro dos ciclistas importantes da equipa, espero que se mantenha ao mesmo nível. E o Cano, bem apenas o mantive porque não tinha outra escolha, na verdade até é um ciclista de valor na montanha, como demonstrou com o 6º lugar em Andorra na Volta a Catalunya, ou o 12º na Madonna di Campiglio no Giro del Trentino, mas depois é muito inconsistente, e perde tempo em etapas acessíveis.
Para preencher as vagas em falta dos continentais decidi apostar mais na experiência, com Miguel Rubiano, que realizou uma época interessante no ano passado e espero que mantenha o mesmo nível, Giovanny Baez, que obteve bons resultados na época passada nomeadamente em provas espanholas. Mais Miguel Ubeto e Tomas Gil, dois venezuelanos já muito experientes habituados a ganhar na América do sul, já ganharam em 2012 inclusive, que vêm correr para a Europa pela primeira vez. Por fim são três corredores mais jovens, dois que começaram as suas carreiras no BTT passando posteriormente para a estrada, Ian Bibby e Alexander Wetterhall, são dois ciclistas que obtiveram resultados interessantes o ano passado, o Bibby fez um 2º e um 3º em etapas do Trofeu Joaquim Agostinho, e o Wetterhall obteve vários resultados de assinalar em termos de contra relógio, 4º lugar no crono do Tour of Utah e 7º no da Vuelta a Murcia, em ambos à frente de nomes com Vande Velde ou Zabriskie, pelo que estou curioso para ver como estes dois jovens vão evoluir. Para acabar, Francisco Moreno, um jovem que correu na equipa sub23 da Caja Rural na época passada, e que obteve um serie de bons resultados no calendário sub23 espanhol.
Em relação ao ciclista português mantém-se o mesmo do ano passado, Ricardo Mestre, o vencedor da Volta a Portugal, o ciclista mais pontuado da equipa na época passada, e sem duvida o meu ciclista preferido dentro da equipa. Uma epoca igual à anterior é o que se pede, apesar de ser difícil repetir uma época tão boa eu acredito no Mestre, com acreditei quando o draftei o ano passado tendo vários ciclistas disponíveis que na altura estatisticamente valiam mais, mas eu fui pela minha preferência e fui muito bem.
Aqui na parte dos sub23 estou bastante contente com os ciclistas que tenho, só tive pena de não ter podido escolher mais um. Ambos transitaram da equipa do ano passado porque acredito muito nestes dois miúdos, são os dois da mesma geração e acredito que vão ser estrelas no futuro, em relação ao Lachlan Morton espero que continue a sua evolução na montanha, e se apresente mais vezes ao nível que apresentou no Tour de Langkawi onde terminou em 6º na geral. Para o Rafael Reis, depois de um ano de transição do pelotão de juniores para o sub23/elite, gostava que ele se começasse a afirmar entre os sub23 portugueses.
Expectativas para a equipa, ora estatisticamente falando no ano passado os ciclistas da equipa valeram 4765 pontos, em termos de pontos os ciclistas que saíram valeram 1139, e os que entraram 1465, pelo que para uma época semelhante à do ano passado qualquer pontuação final entre os 4500 e os 5000 pontos estará dentro das expectativas. Apontava assim a um lugar entre os 10 primeiros com uma época dentro das expectativas, e no máximo dos máximos um lugar entre os 5 primeiros caso seja uma época acima das expectativas. Não mais que isso, porque até ver não tenho nenhum super pontuador na equipa, daqueles capazes de fazer mais de 1000 pontos, para poder sonhar com voos mais altos.
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